Votorantim busca crescer em novos negócios e em países de moeda forte 435q5n

Notícia do Valor Econômico aponta que grupo Votorantim tem balanceando seu portfólio de negócios nos últimos anos. 19122s

O grupo Votorantim vem há alguns anos balanceando seu portfólio de negócios, reduzindo exposição em commodities e elevando a presença em negócios de maturação de longo prazo, como energia, construção imobiliária e infraestrutura. Novas frentes estão previstas – saneamento e saúde. Nesse período, saiu de aço, no Brasil e na Colômbia, e celulose.

Essa estratégia não estará limitada ao Brasil, explica o presidente da Votorantim S.A., holding dos negócios da família de Ermírio de Moraes.

Segundo João Schmidt, o grupo vai trilhar a mesma avenida no exterior, com destaque para a América do Norte, onde já tem uma forte posição na produção de cimento e planeja entrar no mercado imobiliário, em infraestrutura, energia e também na área de saúde.

“Isso faz parte de um projeto de diversificação geográfica, bem como de posicionamento em países e regiões de moeda forte para perpetuar o grupo”, diz o executivo, que assumiu o comando da VSA dois anos atrás. Schmidt, que veio do setor financeiro, está no grupo desde 2014.

Estruturada da Altre 115o45

Nos últimos 18 meses, ele informa que foi estruturada a Altre, uma plataforma de atuação no mercado imobiliário corporativo, e também planejada a reunião dos ativos de energia renovável (hídrica, eólica e solar) em uma única empresa, a Auren, que se listou no Novo Mercado da B3, com valor de mercado de R$ 16 bilhões. Nessa área, atuou com o fundo P.

A CBA, de alumínio, se reorganizou e abriu o capital na bolsa paulista, gerando, nas suas palavras, uma flexibilidade financeira para a empresa levar ante um plano de crescimento. Esta quase dobrou o valor desde o IPO, em julho de 2021, para R$ 12 bilhões, ao vender 24% das ações. O grupo colocou à venda mais 6%.

A partir de setembro, a VSA adquiriu no mercado ações da CCR, maior concessionária de infraestrutura do país, que opera rodovias, aeroportos e mobilidade urbana. Já detém 5,8%. Com a Itaúsa, há menos de um mês, foi feita proposta de compra dos 15% da Andrade Gutierrez por R$ 4,1 bilhões. Ao final, sendo o negócio concretizado, cada um dos dois grupos ficará com 10,3%.

Atualmente, o conglomerado tem negócios que geram receita em dólar na America do Norte e em euro na Europa e produção de alumínio e zinco no Brasil e Peru, com referência em dólar.

“Tudo que não é real dá cerca de 70% da receita da Votorantim”, afirma Sérgio Malacrida, diretor financeiro e de RI da VSA. O executivo é também a presidência da Altre.

Notícia publicado no Valor Econômico

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