Todos se lembram do quanto o setor de shoppings no Brasil foi afetado em razão da crise sanitária. Contudo, os shoppings têm vivido uma fase bem melhor nos últimos meses. Prova disso são os resultados positivos de 2022. O setor fechou com faturamento de R$ 191,8 bilhões, de acordo com o site es. Isso representa uma alta de 20,5% em relação a 2021, que foi de R$ 159,2 bi. 1i4q6w
Outro resultado agora parece seguir dando gás ao setor.
De acordo com notícia do portal Inteligência Financeira, uma das maiores empresas de shoppings do Brasil, a Multiplan (MULT3) teve uma aceleração nas vendas do mês de julho. Diante da melhora da economia, a gestora deve ter um resultado crescente ao longo do segundo semestre, de acordo com o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Armando D’Almeida.
Apenas nos primeiros 25 dias de julho, as vendas nos shopping centers da companhia cresceram 10,9% em relação ao mesmo período do ano ado. Esse desempenho indica uma aceleração frente ao resultado do segundo trimestre, quando a alta foi de 5,8%.
Em parte, essa aceleração é explicada por conta da base de comparação. Isso acontece uma vez que as vendas no segundo trimestre de 2022 já haviam sido muito fortes.
Entretanto, há também um componente macroeconômico. Isso se deve em razão da inflação em baixa, da perspectiva de queda nos juros e do aumento na confiança de consumidores e empresas.
“Desde junho, vimos um aumento do fluxo e das vendas nos shoppings. Tivemos uma série de revisões de crescimento do PIB neste ano. Começou na faixa de 1% e agora está em torno de 2%. Estamos vivendo um momento econômico melhor e nós, de shoppings, somos participantes disso”, afirma D’Almeida.
Crise das varejistas e outros indicadores 3h2p2i
Questionado se as vendas foram ajudadas em julho pela safra de filmes chamativos, como Barbie e Oppenheimer, o executivo diz que não. “Foi só um fim de semana com esses filmes, então não deu tempo de mexer com o resultado inteiro do mês”.
Mantido o clima mais positivo da economia, é esperado que haja continuidade do crescimento do fluxo de visitantes aos shoppings. Além disso, espera-se inaugurações de lojas e aumento das vendas.
O vice-presidente da Multiplan minimizou os impactos sobre a companhia decorrentes da crise das varejistas. Desde o começo do ano, grupos de grande porte estão em dificuldades financeiras, o que desemboca em inadimplência no pagamento do aluguel dos shoppings e/ou fechamento das lojas.
Como trouxemos em conteúdos anteriores, entre os exemplos de inadimplência no pagamento do aluguel, estão Americanas, Marisa, TokStok e, mais recentemente, a Polishop. Para saber mais, clique aqui.
“É natural lidar com as trocas diárias de lojistas. Temos 6 mil lojas dentro dos nossos shoppings. As varejistas de vestuário e eletrônicos, por exemplo, já tiveram um tamanho maior no nosso portfólio. Hoje estão menores. Já serviços e gastronomia cresceram. O segredo é saber surfar essas ondas, entender a demanda do consumidor e saber fazer a troca de mix quando tem a saída de algum lojista”, afirma.
Leia também: – Novo empreendimento logístico é entregue 100% locado em São Paulo – Fundo do BTG Pactual compra dois ativos da LOG por R$ 207,4 milhões 134c3g
Quer saber mais sobre o setor de shoppings 96p2b
Para quem tem interesse no setor de shoppings centers, o Módulo Shoppings da Buildings, dentro da plataforma CRE Tool, reúne dados e informações de diversos shoppings do Brasil. Lançado com o objetivo de mapear o setor, ele pode ajudar investidores e clientes em suas análises e negociações.
Para se ter ideia da robustez da pesquisa, todos os shoppings centers de São Paulo e Rio de Janeiro já estão disponíveis na base de dados Buildings CRE Tool. Isso sem falar do setor de Fundos Imobiliários (os FIIs). Para saber mais, agende uma apresentação.
Notícia do portal Inteligência Financeira
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