De acordo com a Folha de São Paulo, a adoção do trabalho remoto em larga escala e de forma permanente foi um dos piores erros da indústria tecnológica. Essa avaliação foi feita pelo executivo-chefe da startup criadora do ChatGPT OpenAI, Sam Altman. 5io41
De antemão, Altman avalia que negócios em fase inicial precisam de mais de tempo presencial do que outras empresas. “Quanto mais frágil e cheio de nuances for um conjunto de ideias, mais tempo em grupo é necessário.”
Além disso, ele ainda destacou que as “startups pensaram que não precisariam ter sua equipe reunida para manter a criatividade”. E que isso foi outro erro.
Neste momento, segundo ele, esse experimento acabou. E diante disso, as empresas não têm tecnologia suficiente para as equipes trabalharem de casa para sempre. Sobretudo em se tratando de startups.
A exemplo das empresas de tecnologia, vimos recentemente que as maiores delas convidaram seus colaboradores para o retorno aos escritórios. E não foram as únicas: grandes bancos também o fizeram. Em muitos casos, o modelo híbrido permanece, mas a manutenção presencial se tornou de suma importância.
Estudo da plataforma Fiverr (portal Você RH) apontou que dois terços dos executivos querem seus funcionários de volta ao trabalho em tempo integral. Entre as razões estão fatores como a crença de que as pessoas ficam mais motivadas quando sabem que estão sendo observadas por seus superiores. Além de haver uma redução dos tempos de intervalos durante o dia de trabalho.
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Na outra ponta, um levantamento recente mostrou que 63% dos entrevistados consideraram que o trabalho remoto e flexível aumentou a rotatividade dos profissionais.
De acordo com 4ª edição da Pesquisa de Trabalho Flexível e Remoto 2022 da Mercer Brasil, 61% das empresas não perguntaram a seus funcionários em qual modelo de trabalho eles preferiam trabalhar.
E a insegurança em relação à produtividade é um dos principais empecilhos para que as diferentes modalidades de trabalho sejam adotadas.
A pesquisa mostra ainda que 63% dos entrevistados consideram que o trabalho remoto e flexível aumentou a rotatividade de pessoal. Isso ocorre, principalmente, porque esses modelos possibilitam a contratação de pessoas de qualquer lugar do mundo.
O levantamento trouxe ainda as maiores dificuldades em relação ao trabalho flexível e remoto:
- 76% das empresas citaram insegurança em relação à produtividade dos colaboradores neste formato;
- 66% afirmaram que o excesso de reuniões está entre as principais dificuldades do trabalho remoto;
- 51% apontaram que têm dificuldade no acompanhamento de profissionais iniciantes na carreira;
- 61% dos entrevistados consideram o posicionamento da liderança como dificuldade para implantação de modelos flexíveis;
- 52% apontam que a cultura organizacional é o maior impeditivo.
A pesquisa foi realizada com profissionais de RH de 365 empresas de todos os portes. O estudo apontou ainda que apenas 22% das empresas fizeram algum tipo de pesquisa para entender se e como a pandemia causou impacto no bem-estar ou na saúde mental dos colaboradores.
Entre as que fizeram avaliações, os principais aspectos encontrados foram:
Também em matéria recente do portal Seu Dinheiro (abril/2023), o modelo híbrido representa apenas 2,48. Este resultado contra 94,82% de vagas totalmente presenciais abertas a novos profissionais. Do mesmo modo, as oportunidades remotas representam cerca de 2,7%.
O texto aponta que o trabalho presencial mantém-se como o preferido das empresas no pós-pandemia justamente por privilegiar o contato e a interação entre as equipes. Além de fortalecer a cultura organizacional.
Notícia do portal Monitor Mercantil aponta que, segundo dados da Emprego.com, as contratações para trabalho remoto tiveram um aumento de 140% desde 2020. No entanto, uma pesquisa recente apontou que das mais de 429 mil oportunidades abertas em 2022, somente 39,3 mil citam o trabalho remoto na descrição, o que corresponde a 9,16% do total.
Já a pesquisa “O Futuro do Trabalho no Brasil”, divulgada no ano ado pela Cortex Intelligence, confirma que a maioria dos profissionais no país já voltou de alguma forma ao trabalho presencial.
O que se levantou foi que 25% dos profissionais vão ao escritório todos os dias e 56% adotaram o trabalho híbrido. Apenas 19% seguem de forma totalmente remota.
A efeito de comparação e para verificar como a adesão ao home office caiu rapidamente. Dos entrevistados, , 73% já tinha voltado ao trabalho presencial em 2021, enquanto 27% estavam trabalhando de forma remota.
O modelo híbrido tem sido adotado por 59% das empresas entrevistadas, segundo levantamento da Robert Half. Já 30% optaram pelo modelo 100% presencial e apenas 6% pelo remoto integral. Os 5% restantes ainda não têm uma política definida.
Informações dos portais Folha de São Paulo, Você RH, Seu Dinheiro e Monitor Mercantil
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