Como já trouxemos em conteúdos recentes, o setor logístico no Brasil teve um grande desempenho durante a pandemia de Covid-19. A princípio, nos dois primeiros anos da crise sanitária, o mercado ganhou o acréscimo de quase 5 milhões de m² de novos galpões. Acima de tudo, o e-commerce brasileiro viveu um momento de grande expansão. E nunca esteve tão aquecido. 2d1d2b
Nesse sentido, os dados do 1T de 2023 apontam que o mercado logístico e industrial segue com força. O setor está caminhando para 1 mil condomínios: atualmente são 929.
Além disso, ainda tem mais de 4,6 milhões de m² de atividade construtiva. E mais 20,7 milhões de m² em projeto. Ao mesmo tempo, o preço médio pedido subiu para R$ 23,00, enquanto a taxa de vacância caiu para 10,6%. Para saber mais, leia: Mercado logístico: vacância segue caindo e preço médio pedido sobe.
E surfando na onda estável e proveitosa do setor, notícia recente do Brazil Journal apontou que os sócios da Niche Partners compraram uma participação minoritária, porém relevante, na EREA, uma consultoria imobiliária focada em real estate logístico.
Gestora de private equity ligada à Tarpon, a Niche Partners busca negócios de nicho. Segundo seus sócios, a decisão de não realizar o investimento diretamente pela gestora ocorreu para reduzir a burocracia. Além disso, os recursos chegarão mais rápido à EREA.
Futuramente, o plano da empresa é de se juntar às outras companhias do portfólio da Niche, como hub logístico nstech e a empresa de tecnologia Sinqia.
Leia também: – Empreendimento logístico em Osasco conquista certificação LEED de sustentabilidade – Mercado logístico: vacância segue caindo e preço médio pedido sobe – BR Properties propõe plano de simplificação e venda de 80% da BRPR Consultoria 1w2c
Sobre a EREA n3am
A EREA — acrônimo de Eminence Real Estate Advisory — atua na estruturação de negócios, operações e projetos e gestão imobiliária. Contudo, sua maior expertise é em galpões logísticos e espaços para o last mile.
Clarisse Etcheverry, CEO e fundadora da empresa em 2016, o fez após trabalhar por quase quatro anos como diretora de aquisições e desenvolvimento da GLP, a gigante do real estate logístico.
“Depois que eu saí da GLP, fui procurada para estruturar projetos e percebi que as dores que eu sentia no lado do investidor – como falta de informações e dados – também existia no lado das empresas”.
A CEO concedeu uma entrevista à Buildings em dezembro, analisando os rumos que o mercado de condomínios logísticos tomaria. Confira aqui: Mercado de condomínios logísticos: para onde iremos em 2023?
Além disso, a EREA ou a prestar assessoria técnica e comercial para projetos de expansão e locação de imóveis. Nesse sentido, atua na elaboração de projetos juntamente com o custo de obra e implantação. A empresa também ajuda a levantar funding e acompanha obras de galpões.
Contudo, o grande potencial da empresa é uma base de dados de terrenos e galpões disponíveis. Segundo a executiva “algo que sempre faltou no mercado e que a EREA está construindo”.
A EREA atende 300 clientes, da Loggi ao Mercado Livre, e já intermediou mais de 2 milhões de m² de locação. Bem como alcançou R$ 1 bilhão em vendas de ativos e participações. Clarisse também é controladora da ELD, outra empresa de desenvolvimento imobiliário que tem clientes como a Barzel Properties.
Sobre a Niche i6o2a
Os sócios da Niche se interessaram pela EREA por vê-la como um negócio complementar à nstech. Esta faturou R$ 570 milhões no ano ado. Trata-se do principal investimento do fundo, disse Vasco Oliveira, CEO tanto da Niche quanto da nstech.
A nstech – uma empresa de tecnologia para logística – já investiu R$ 1,5 bilhão desde sua fundação em janeiro de 2020. Isso tanto na geração de caixa própria quanto de aportes.
Do total, R$ 500 milhões vieram da Niche, que detém 50% do negócio. O restante está dividido entre a gestora de private equity sueca Greenbridge (25%) e os empreendedores das mais de dez empresas adquiridas.
Para saber mais, e o Brazil Journal
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