Notícia do Valor Econômico aponta o que especialistas e empresários do setor de shoppings dizem sobre as mudanças que virão num futuro próximo. O shopping do futuro será um espaço com múltiplas funcionalidades. 6z1a2d
De acordo com Leandro Lopes, diretor de operações da Aliansce Sonae Shopping Centers: “Pensar em shopping do futuro significa pensar em solução”.
Essa frase traduz em poucas palavras uma tendência que tende a se consolidar nos próximos anos: a transformação dos malls em um destino onde o consumidor vai para resolver a vida e, até mesmo, fazer compras.
Os shoppings do futuro, dizem especialistas, não serão semelhantes a um cenário de ficção comandado pela tecnologia. Eles estarão muito mais sintonizados com as necessidades e demandas dos consumidores, do que serão captadas com a adoção de ferramentas digitais.
“A transformação do varejo obriga o shopping a evoluir e a mudar o jeito de operar o negócio”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.
No novo modelo, os programas de fidelidade ganharão ainda mais espaço. Além disso, a oferta correta de entretenimento e serviços responderá pelo aumento do fluxo de público ao longo de todo o dia, não apenas em horários pontuais e fins de semana.
As novas propostas já podem ser conferidas no Brasil e no exterior.
“O ParkJacarepaguá, da Multiplan, por exemplo, abriga o Parque da Magia, um espaço lúdico, rico em aventuras sensoriais para crianças de até 12 anos, além de uma área grande, gramada e cercada, para receber pets”, destaca Marinho.
Leia também: – Aliansce se torna a maior acionista individual da brMalls com quase 11% do capital – Aliansce Sonae começa a investir em projetos imobiliários multiusos – Multiplan tem alta de 84% com vendas recorde e recuperação pós-pandemia 672zh
Expansões e funcionalidades 5c2w4u
Com participação em 22 shoppings e istração de 11 centros de compra de terceiros, a Aliansce Sonae planeja usar 2,3 milhões dos 4,4 milhões de m2 de terrenos próprios para implementar projetos multiuso. Destes, 38% serão para edifícios residenciais, 39% para prédios corporativos, 16% para hotéis e 5% para clínicas e hospitais. Os shoppings da a estão distribuídos em São Paulo, Rio de Janeiro e regiões Norte e Nordeste.
“Oito projetos já estão em construção, como o Hospital da Unimed e seis torres residenciais em Maceió; um hotel em Uberlândia e três torres residenciais em Goiânia”, diz Lopes.
Marinho avalia, porém, que nos próximos dois anos os shoppings investirão muito em tecnologia para conhecer melhor a clientela.
“O crescimento é resultado da criação de um canal proprietário de contato direto com nossos clientes a fim de oferecer funcionalidades que os auxiliem em suas jornadas em nossos shoppings”, diz Armando d’Almeida Neto. Ele é vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Multiplan.
Apenas no terceiro trimestre deste ano, o Multi disponibilizou mais de 1,5 mil cupons de descontos e vantagens, transformando-se na porta de entrada para eventos e atrações dos shoppings com filas virtuais e horário marcado.
No mesmo período foram realizados 215 eventos com a presença de 190 mil usuários. Com 20 shoppings em operação e mais de 6 mil lojas, a Multiplan recebe 190 milhões de visitas por ano.
A Iguatemi, que detém participação em 14 shoppings, dois outlets e no marketplace Iguatemi 365, com mais de 450 marcas de luxo, também está investindo pesado em programas de relacionamento.
Notícia completa no Valor Econômico
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