São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília registram queda de vacância

Apesar da queda de vacância nos principais mercados imobiliários corporativos do Brasil, apenas algumas regiões em São Paulo aproximam-se de taxas de vacância consideradas saudáveis por especialistas do setor

Dados do fechamento do primeiro trimestre de 2019 mostram queda na taxa de vacância nos principais mercados brasileiros de imóveis corporativos. Em São Paulo, o mercado corporativo classe A teve queda na taxa de vacância de 1,98%, fechando o primeiro tri do ano com 17,30%, enquanto no quarto tri de 2018, a taxa do segmento era de 19,28%.

O mercado do Rio de Janeiro, apesar de ainda manter altas taxas de vacância, também registrou queda. No segmento Corporate classe A, saiu de 43,55%, no final do ano de 2018, para 42,21% no primeiro tri deste ano.

Em Brasília, a vacância também caiu. A amostragem do segmento corporativo geral, que engloba todas as classes de edifícios, chegou à taxa de vacância de 14,16% no primeiro tri de 2019, enquanto a taxa no fechamento do ano anterior foi de 15,04%.

Vacância saudável

Uma taxa de vacância considerada “saudável”, ou seja, com equilíbrio entre oferta e ocupação, deve estar em torno de 10%. Na cidade de São Paulo, o mercado imobiliário corporativo mais competitivo do país e principal termômetro para os índices, a taxa de vacância chegou à casa dos 25% para os empreendimentos de alto padrão no período de crise econômica recente, em especial durante os anos de 2015 e 2016, e desde então vem em um processo contínuo de queda.

Alguns ajustes foram realizados pelos proprietários para contornarem os índices desfavoráveis e adaptarem-se ao novo cenário, concedendo descontos, allowances, carências, adiando entregas, entre outras medidas. Isso fez com que o mercado respondesse de maneira rápida, de modo que, ado o pior momento da crise econômica brasileira, algumas regiões já apresentam taxa de vacância próximas ou abaixo de 10%, como são o caso da Faria Lima, Paulista e Vila Olímpia.

Movimentações

A atividade construtiva é bem menos relevante do que nos anos anteriores, outro fator que ajudará a manter as vacâncias equilibradas. E alguns empreendimentos devem ser entregues já com pré-locações, mais um indicativo de aquecimento do mercado.

No entanto, com a tendência de que a vacância continue caindo ao longo do ano, é esperado que os proprietários em a diminuir a abrangência de descontos, carências e allowances, e que os preços pedidos e de locações dos imóveis voltem a subir, principalmente em regiões primárias (mais importantes) do mercado imobiliário corporativo, o que vem sendo constatado pela Buildings desde o ano ado.

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