Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 02/09 a 08/09, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Barzel vai às compras
Na última segunda-feira, dia 05, a Barzel Properties anunciou a aquisição de 100% do Edifício Sompo, localizado na Rua Cubatão, nº 320, próxima à Avenida Paulista.
Por estar situado em uma região privilegiada de São Paulo, Gustavo de Melo, responsável pela área de aquisições de imóveis corporativos da Barzel, destacou fazer todo sentido prospectar e investir nesse ativo.
“Não podemos esquecer o quanto a região da Paulista oferece serviços que atendem uma enorme gama de colaboradores que trabalham e circulam por lá todos os dias. Além disso, é a região corporativa consolidada mais próxima dos principais polos residenciais da Zona Leste, Centro e Norte, os quais juntos representam mais de 70% da população da capital”, destaca.
O novo empreendimento oferece uma ampla estrutura de transporte, serviços e comodidades.
O Edifício Sompo tem 28 anos de construção e está classificado como BB (double B). Porém, Melo ressalta que o prédio ará por uma revitalização de imediato para ser reposicionado ao perfil Classe A.
“Estamos adotando uma nova estratégia, oferecendo andares mobiliados disponíveis para locação. Também ressalto que por dentro, o prédio está em excelentes condições, tanto de equipamentos quanto elevadores etc. Tudo em perfeito estado. O edifício será vitalizado na parte da entrada apenas para deixá-lo mais moderno e atrativo. Acreditamos que assim, ele terá muito mais força na região e atrairá bons inquilinos”, finaliza Melo.
Para conferir a notícia completa, e a Revista Buildings.
Vendas nos shoppings do Brasil apresentam melhor desempenho em junho e julho
As vendas nos shoppings centers brasileiros subiram 14,1% em julho na comparação com o mesmo mês do ano ado. Além disso, também cresceram 17% em relação a julho de 2019 (período pré-pandemia).
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
A pesquisa mostrou expansão das vendas em todas as regiões na comparação anual: Centro-Oeste (15,3%), Sul (15%), Nordeste (14,8%), Sudeste (13,7%) e Norte (9,3%).
Em termos de fluxo de visitantes, foi registrado um acréscimo de 23,4% em julho em relação ao mesmo período de 2021.
Notícia recente também apontou que os fundos imobiliários de tijolo do segmento de shoppings já registam performance superior aos FIIs de papel. Esse dado é de agosto.
Dessa forma, nos portfólios compostos por ativos reais, apareceram escritórios (lajes corporativas), shopping centers e galpões logísticos. Os dois primeiros setores foram muito afetados pelo fechamento dos espaços físicos. O último teve um desempenho acima do esperado.
Atenta à movimentação e retomada do setor, a Buildings fez o lançamento do Módulo Shoppings dentro da plataforma CRE Tool. O objetivo dessa nova funcionalidade é mapear o setor e ajudar investidores e clientes em seus negócios e avaliações.
Na prática, os clientes têm agora, dentro do CRE Tool, uma base de dados completa de shoppings de todo o Brasil.
Com todo esse aquecimento nos números de vendas e de frequentadores, ter o a mais de 660 shoppings cadastrados e disponíveis na plataforma é um ponto de partido interessante para entender o andamento do mercado.
Além disso, são 46 mil lojas cadastradas, quase 800 mil vagas de estacionamento e 12 mil metros locáveis mapeados até agora.
A Buildings já é conhecida no mercado de escritórios e setor logístico pelo monitoramento que realiza e com o setor de shoppings, não será diferente.
Novo polo logístico de Cajamar é inaugurado
01/09 – Portal Cajamar Notícias
No mês de julho, o Centeranel Cajamar estava em fase final de construção. No início de setembro, a Racional Engenharia abriu as portas oficialmente do novo polo logístico de Cajamar. Ele está localizado na divisa de São Paulo com a região de Cajamar.
Com certificado LEED, o Centeranel Cajamar conta com especificações de sustentabilidade, tais como vagas para carros elétricos, estação de tratamento de esgoto e previsão de geração de energia solar, com teto preparado para receber placas fotovoltaicas.
Foto retirada do site Cajamar Noticias.
O novo centro logístico tem 99 mil m² e foi projetado para oferecer funcionalidade, otimização de espaços e layout com valor e arquitetura que engloba as melhoras práticas do mercado.
A área construída tem dois galpões (o galpão A com 51.571 mil m²) e (B com 42.158 mil m²), um grande restaurante, estacionamento para 470 veículos (entre caminhões e utilitários), 137 docas, amplo pátio de manobras, vestiário, auditório, sala de reunião, portaria blindada, istração e central inteligente de segurança.
O ativo fica no km 30 da rodovia Anhanguera, logo após o primeiro pedágio, para quem está indo da cidade de São Paulo em direção ao interior do estado.
BSP, incorporadora do Bradesco, cresce com projetos em agências fechadas
O grupo Bradesco está crescendo na área imobiliária, investindo em tijolos. O grupo atua diretamente no ramo por meio da BSP Empreendimentos (subsidiária da Bradesco Seguros) que istra e desenvolve prédios comerciais para locação e residenciais para venda.
A matéria-prima é farta: as agências bancárias e prédios istrativos do próprio conglomerado.
Nova sede do Fleury, na zona sul de São Paulo. Foto: BSP
Fundada em 2011, a BSP Empreendimentos hoje conta com cerca de 900 imóveis – um dos maiores portfólios de unidades comerciais do País, avaliado em R$ 8,8 bilhões.
A grande maioria desses imóveis abriga agências do Bradesco, que paga aluguel à BSP pelo uso. A companhia acumulou receita de R$ 391 milhões no primeiro semestre de 2022, expansão de 5% na comparação com o mesmo período de 2021. No ano ado, a receita totalizou R$ 735 milhões, avanço de 20%.
A BSP trabalha também em outra vertente imobiliária: a de desenvolvimento. Isso acontece quando se identifica a chance de fazer um projeto maior no terreno da agência. Há cerca de 100 imóveis nessa situação, dos quais 10 já foram convertidos em novos empreendimentos.
O maior exemplo é o prédio onde fica a nova sede do Fleury, na esquina das avenidas Morumbi e Santo Amaro, na zona sul da cidade de São Paulo. No local ficava uma agência do banco, que deu lugar a um edifício entregue em maio com 23 mil m² de área bruta locável.
Outro exemplo é o prédio istrativo com uma agência na Avenida Paulista que foi reformado para receber o centro cultural Japan House e uma clínica da NovaMed.
A BSP também costuma se unir a incorporadoras para erguer prédios de apartamentos para venda.
Um dos ativos que faz parte do portfólio da BSP é o BSP Consolação– Prime Boulevard, entregue em 2017 na avenida Angélica, em São Paulo. O empreendimento faz parte do estoque da região Paulista. Com mais de 9 mil m² de área privativa, o edifício abriga a rede WeWork.
Elon Musk, Google e Apple apostam no trabalho presencial
O home office se tornou tão querido que, hoje em dia, muita gente só aceita propostas de emprego se houver a opção de trabalhar alguns dias de casa.
Depois que o pior da pandemia ou, muitas empresas como Apple e Google, e também executivos e CEOs, como Elon Musk, estão exigindo que os funcionários voltem aos escritórios.
A verdade é que, dois anos depois da adoção em massa do home office, o cenário do mercado de trabalho parece estar voltando ao “antigo normal” e com isso, os escritórios estão cada vez mais cheios.
E é exatamente este fator que abre uma brecha interessante para o investimento em fundos imobiliários de tijolos, os quais sofreram bastante com a pandemia e com o home office.
Esse movimento desvalorizou as cotas dos FIIs de tijolos e abriu uma porta de entrada para quem buscava investir no segmento com pouco dinheiro. Por outro, quem já investia, viu seu patrimônio cair e os proventos ficarem mais “minguados”.
A questão é que agora os fundos imobiliários desta classe estão se recuperando.
Não por acaso, “agosto foi o mês dos tijolos”, na visão do analista Caio Araujo, da Empiricus Research.
“A indústria de FIIs apresentou uma migração de capital de [FIIs de] recebíveis para tijolos, antecipando uma distribuição de proventos mais favorável para a segunda categoria”.
Na visão do analista, “os FIIs de tijolos (especialmente os de lajes corporativas) estavam muito descontados. Parte da indústria notou este cenário e permaneceu com alocação mais concentrada no setor.”
Araujo recomenda dois fundos imobiliários de escritórios para buscar renda extra com a volta do trabalho presencial. Para saber quais são e como investir, leia matéria no portal Seu Dinheiro.
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