Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #80

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 09/06 a 16/06, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

L’Oréal dobra capacidade no Brasil com mega centro de distribuição em São Paulo

14/06 – Exame

Produtos da L’Oréal: multinacional sa inaugura mega centro de ditribuição em São Paulo (Divulgação/L’Oréal)

A gigante dos cosméticos L’Oréal está dobrando sua aposta no Brasil, com a inauguração de um novo centro de distribuição na cidade de Jarinu, interior de São Paulo.

A nova instalação tem capacidade para 75 mil posições, quase o dobro da capacidade do centro de distribuição anterior, que fica no Rio de Janeiro e a cerca de 40 mil posições.

A L’Oréal Brasil cresceu dois dígitos no primeiro trimestre de 2022, após um crescimento de 18% em 2021.

30As categorias de cuidados com a pele e cabelos, que ganharam força na pandemia, continuam em alta e foram responsáveis por grande parte do desempenho da companhia esse ano, enquanto a categoria de maquiagem começa a se recuperar.

Alta Brasil investirá até R$ 8 milhões em novo centro de distribuição

11/06/2022 – Valor Econômico

A Alta Brasil, subsidiária da companhia canadense no país, deve começar a construir, em Uberaba (MG), um novo centro de distribuição em 2023 para atender as demandas interna e externa por genética bovina, que estão em crescimento acelerado.

A planta deverá ter de 3 mil a 4 mil metros quadrados, e o aporte é estimado entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões. O centro atual possui 900 metros quadrados de área.

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT/Divulgação

No ano ado, o faturamento da empresa cresceu quase 30%, para R$ 238 milhões, e, para este ano, ela prevê um avanço de 20%, para R$ 286 milhões.

Segundo estimativas, a Alta detém um terço do mercado brasileiro de genética bovina e responde por 40% dos embarques — um ano atrás, a fatia nos embarques estava mais próxima dos 30% que dos 40%.

Ainda assim, apenas R$ 7 milhões da receita adicional vieram dos embarques. A empresa está tentando ampliar seus negócios no exterior.

Fundos imobiliários de tijolo despontam entre maiores altas da sessão

14/06/2022 – Money Times

O Ifix, índice de referência da indústria de fundos imobiliários (FIIs), encerrou a sessão da última terça-feira (14) com queda de 0,05%, aos 2.801 pontos.

O indicador operava com tendência de alta pela manhã, mas perdeu força ao longo do dia.

Fundos imobiliários encerram sessão em queda (Imagem: Pixabay / Rafael Neddermeyer)

Por outro lado, os fundos de tijolo, investimentos com foco em imóveis propriamente ditos – como escritórios e galpões, por exemplo –, foram o destaque do pregão, ocupando quatro das cinco maiores elevações do dia.

O RBR Properties (RBRP11), fundo de escritório, foi o que registrou a maior elevação entre os quatro, com ganho de 1,46%. Do outro lado do ranking, o fundo de fundos Kinea (KFOF11) apurou o pior desempenho, com queda de 2,29%.

As maiores altas foram:

RBR Properties RBRP11 Escritórios 1,46%
Votorantim Logística VTLT11 Galpões 1,40%
XP Malls XPML11 Shoppings 1,33%
Vinci Shopping Centers VISC11 Shoppings 1,29%
Polo Recebíveis Imobiliários PORD11 CRIs 1,27%

 As maiores baixas:

Kinea FoF KFOF11 Fundos de fundos -2,29%
BTG Pactual Terras Agricolas BTRA11 Agro -2,04%
Brazilian Graveyard Death Care CARE11 Funerário -1,88%
HSI Logística HSLG11 Galpões -1,60%
Rio Bravo Renda Corporativa RCRB11 Escritórios -1,53%

Itaú Asset vê Selic a 15% após mudança fiscal

14/06 – Valor Econômico

Com as discussões em torno das medidas do governo para conter o aumento dos preços de combustíveis e de energia a todo vapor, os reflexos na política monetária podem indicar um cenário de ajuste ainda mais intenso nos juros, como forma de contrabalançar a política fiscal mais expansionista.

Wu: Impacto permanente nos gastos equivale a reforma da Previdência — Foto: Silvia Zamboni/Valor

“O cenário para o Banco Central muda bastante. Qualquer que fosse a estimativa de Selic final dele, agora tem de estar maior. Nas nossas simulações, o modelo dele não deve mais indicar que uma Selic a 13,75% bastaria para levar a inflação à meta em 2023. Os 13,75% viraram 15% no modelo dele”, diz o economista-chefe da Itaú Asset Management, Thomas Wu.

A gestora, porém, acredita que somente uma Selic de 16% poderia levar a inflação à meta no próximo ano.

O profissional destaca os impactos fiscais das medidas que têm sido discutidas no momento. De acordo com ele, o PLP 18/2022, que coloca um teto sobre a cobrança de ICMS para alguns itens, como combustíveis e energia elétrica, teria um impacto em torno de R$ 85 bilhões por ano, o que seria algo permanente. 

O gestor lembra que a reforma da Previdência economizava cerca de R$ 600 bilhões em dez anos, ou seja, R$ 60 bilhões por ano, em média.

Além disso, há a discussão sobre zeragem dos impostos federais sobre gasolina, gás natural e etanol, cujo impacto em seis meses seria de R$ 17 bilhões e que seria uma medida temporária.

A esse cenário soma-se, ainda, o debate sobre o ressarcimento do governo federal a Estados que derrubarem o ICMS a níveis inferiores a 17%, o que pode ter impacto de R$ 22 bilhões.

“De gasto permanente, é algo do tamanho de uma reforma da Previdência. E, em relação ao que é temporário, dá mais ou menos 0,5% do PIB. Ou seja, é um estímulo adicional à economia de 0,5% do PIB, o que é relevante”, diz o economista.

Com esses novos parâmetros, e a piora de cenário que aconteceu nos últimos dias, a Itaú Asset calcula que, nos modelos da autoridade monetária, os 13,75% que seriam necessários para levar a inflação à meta no próximo ano viraram 15%.

Vale lembrar ainda que, na reunião desta semana, o horizonte relevante para a política monetária abarca somente o ano de 2023.

Na reunião do Copom de maio, a projeção do colegiado para a inflação em 2023 estava em 3,4%.

Gestora que investe no mercado imobiliário lança fundo Equity FII focado em ações de shoppings

10/06/2022 – Forbes

A RBR Asset, gestora focada em investimentos no mercado imobiliário, está lançando o fundo RBR Equity FII, que busca reunir as ações de shoppings com maior potencial de valorização segundo análises fundamentalistas.

Bruno Nardo, sócio e gestor de multiestratégia e de fundos de fundos da RBR Asset, afirma que a ideia é aproveitar ações de grandes empresas de consumo que sofreram com quedas nos últimos dois anos e estão altamente descontadas.

Divulgação/Aliansce Sonae

“Nós percebemos que essas empresas estão com um valuation muito mais atrativo do que os fundos imobiliários de shoppings, que pagam dividendos de aproximadamente 9% ao ano, enquanto as ações têm capacidade de valorizar mais de 100% no mesmo período, com base nos resultados financeiros fortes divulgados nos últimos trimestres.

Em sua visão, além das oportunidades de ganhos, o Equity FII também funciona como uma opção de diversificação para os cotistas do fundo multiestratégia da companhia, já que a novidade poderá ter alocação de até 10% no portfólio total em um futuro próximo. No momento, ele corresponde a 3% a 4% da carteira.

Entre as empresas que compõem o fundo, Nardo dá destaque para a Aliansce Sonae (ALSO3), que sofreu uma das maiores quedas do setor e recebeu, no dia 8/06, a aprovação para se fundir com a brMalls (BRML3).

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