Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #76

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 13/05 a 19/05, além de artigos e conteúdos com temas relacionados.

BR Properties (BRPR3) vende 80% de seu portfólio para o grupo Brookfield por R$ 6 bilhões

18/05 – Suno Notícias

A BR Properties (BRPR3) vendeu 80% de seu portfólio para o grupo Brookfield, fundo canadense. O valor aproximado é de R$ 6 bilhões de reais, de acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários na última quarta-feira, dia 18.

Foto: Unsplash

No total, a Brookfield comprou 11 torres comerciais da BR Properties, sendo sete em São Paulo (incluindo a Torre B do JK Iguatemi), três no Rio de Janeiro e uma em Brasília.

Conforme nota divulgada, o pagamento da operação será 70% na data do fechamento da aquisição de cada imóvel e 30% em 12 meses após a data do fechamento.

Os 30% remanescentes serão corrigidos pelo IPCA entre o fechamento da transação e 31 de dezembro de 2022, assim como pelo CDI a partir de 1º de janeiro de 2023 até a data do pagamento. Além disso, será garantido por fiança bancária.

LOG lança Parque Industrial de Betim: complexo deve atrair R$ 1 bilhão em empreendimentos

13/05/2022 – Diário do Comércio

 A Log Commercial Properties, empresa especializada em aluguel de galpões e condomínios logísticos, acaba de lançar oficialmente o Parque Industrial de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Com uma área total de mais de 6 milhões de metros quadrados, sendo 2,7 milhões de metros quadrados divididos entre 160 lotes industriais, o complexo deve atrair cerca de R$ 1 bilhão de reais em empreendimentos.

A estimativa é do CEO da Log, Sérgio Fischer, que destaca o aporte de R$ 450 milhões de reais aplicados pela companhia na infraestrutura completa do parque até o momento.

Segundo ele, o projeto pode ajudar a impulsionar o processo de transformação da capacidade logística e produtiva da Grande Belo Horizonte e de Minas Gerais.

Parque da Cidade dá impulso ao eixo da Chucri Zaidan

13/05 – Valor Econômico

A região da Avenida Chucri Zaidan, na Zona Sul da capital paulista, vem ganhando destaque nos últimos anos como um novo e vivo eixo corporativo de São Paulo.

De 2010 para cá, a área que fica inserida no bairro da Chácara Santo Antônio, vizinha à Marginal Pinheiros, ganhou modernos edifícios empresariais e comerciais e tem atraído companhias dos setores farmacêutico, de saúde, financeiro e de serviços digitais.

No mês de abril, a conclusão do complexo Parque da Cidade, em um de terreno de 80 mil metros quadrados, foi o impulso que faltava para acelerar o desenvolvimento econômico definitivo daquela localidade.

De acordo com Fernando Didziakas, sócio-diretor da consultoria Buildings.

“Essa região é uma das mais importantes para o mercado imobiliário corporativo, uma vez que foi e continua sendo o principal vetor de crescimento da cidade”.

A finalização do último setor do complexo — vizinho a outros empreendimentos de mesmo calibre como o Rochaverá, o WT Morumbi e o Morumbi Corporate — conecta dois importantes shopping centers, duas torres residenciais e um hotel cinco estrelas internacional.

Juntos e a pleno vapor, todos esses equipamentos deverão funcionar como a nova locomotiva de negócios da capital.

Segundo a Buildings, o índice de disponibilidade ficou em 33,23% no primeiro trimestre deste ano — muito acima da média da cidade nos últimos trimestres e três vezes maior do que o percentual identificado em outro importante polo financeiro paulistano, a Avenida Faria Lima.

Existem 33 prédios empresariais categorizados como de alto padrão na Chucri Zaidan. O valor médio de locação mensal é de R$ 96,24 o metro quadrado.

Esse cenário deve gerar uma oportunidade para as empresas que buscam o chamado “flight to quality”, uma mudança de endereço para valorizar seus escritórios, com instalações mais modernas e bem localizadas. Além disso, tende a manter mais ível o custo de locação na região.

 CVM recua e mantém regra de rendimento de fundos imobiliários

18/05/2022 – Folha de São Paulo

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) reconsiderou decisão tomada em janeiro deste ano sobre a distribuição de rendimentos aos cotistas de fundos imobiliários, o que trouxe alívio para investidores desse tipo de aplicação.

Segundo relatório de analistas da XP, a medida referia-se ao fundo Maxi Renda, “mas de forma indireta acabaria por afetar e preocupar o mercado como um todo”, pois a mudança poderia gerar impacto em diversos outros fundos.

No início do ano, a CVM determinou a suspensão da distribuição de rendimentos do fundo imobiliário Maxi Renda, gerido pela XP Asset com cerca de R$ 2,3 bilhões de reais de patrimônio e 515 mil cotistas.

De acordo com a autarquia, tal decisão havia sido tomada pelo fato de o fundo fazer a distribuição dos rendimentos com base no resultado do regime de caixa, que é basicamente composto pelo lucro com a receita de aluguéis de imóveis, no caso dos chamados fundos de tijolo.

Para fundos que investem em ativos de papel (títulos lastreados em créditos imobiliários, por exemplo), o rendimento dessas aplicações também entra na conta como ‘lucro caixa’.

Em um primeiro momento, a CVM considerou a prática incorreta, pelo entendimento de que o rendimento deveria ser limitado ao resultado do regime de competência, também chamado de lucro contábil.

Segundo ata de reunião, os membros do colegiado da CVM optaram por reconsiderar a decisão, ando a permitir novamente a prática de distribuição dos rendimentos com base no regime de caixa.

No último dia 18, as cotas do Maxi Renda registraram valorização de 2,1%, enquanto o índice de fundos imobiliários da Bolsa avançava 0,17%.

Apple adia plano de retorno ao escritório três dias por semana

17/05/2022 – Valor Econômico

A Apple adiou o plano de exigir que os funcionários voltassem ao escritório três dias por semana após o ressurgimento de casos de covid-19. Esse foi o mais recente revés em seus esforços de retorno à normalidade.

A empresa informou aos funcionários que vai adiar a exigência, que estava prevista para entrar em vigor em 23 de maio. No entanto, a empresa ainda espera que os funcionários venham ao escritório dois dias por semana.

A Apple ia exigir que os funcionários trabalhassem no escritório às segundas, terças e quintas-feiras a partir da próxima semana – uma política controversa. Os colaboradores já tem ido ao escritório dois dias por semana como parte de um esforço que começou em abril. Por enquanto, essa exigência não mudou.

Alguns funcionários da Apple reclamaram do plano de regresso ao trabalho, dizendo que limita a produtividade. Eles argumentam que o tempo de deslocamento tira horas que poderiam ser usadas em seu trabalho.

ARTIGOS BUILDINGS

Antes de finalizar, te convido para conferir os artigos e outras notícias disponíveis na Revista Buildings e, também, no nosso canal no Youtube.

Nesta semana publicamos um artigo exclusivo sobre O novo empreendimento logístico de Osasco que será lançado em agosto para atender demanda last-mile. Leia aqui.

Além disso, caso não tenha visto, também publicamos artigo sobre a 10ª edição do Buildings Exclusive, um dos principais eventos do mercado imobiliário corporativo. Leia aqui.

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