Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #65

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 25/02 a 03/03, além de artigos e conteúdos com temas relacionados.

XP Asset adquire a Habitat Capital Partners, gestora de recursos focada em fundos imobiliários

25/02/2022 – InfoMoney

A XP Asset Management, gestora da XP, anunciou na última sexta-feira (25) a celebração de contrato para a aquisição da totalidade das quotas da Habitat Capital Partners Asset Management Ltda., gestora independente focada no mercado imobiliário.

Fundada em 2018 e especializada em fundos imobiliários, a Habitat Capital tem aproximadamente R$ 730 milhões de reais em ativos sob gestão.

De acordo com a avaliação de Bruno Castro, CEO da XP Asset em comunicado ao mercado.

“A Habitat Capital possui uma carteira de ativos imobiliários pulverizada, estratégica e bastante complementar para a XP Asset. A companhia possui ampla experiência e reconhecimento no segmento imobiliário”.

A Habitat atuava, desde 2016, como consultora na área de fundos imobiliários. Dois anos depois, se tornou gestora e, desde então, ou a gerir os próprios fundos imobiliários (FIIs), com carteira dedicada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Também possui gestão de portfólio com foco em CRIs pulverizados residenciais e de multipropriedade, com rentabilidade indexada à inflação (IPCA, IGP-M, INPC e INCC) e ao CDI – taxa de juros cobrada nos empréstimos interbancários.

The Economist: O verdadeiro preço dos escritórios vazios

21/02/2022 – The Economist publicada no Portal Terra

Quando a covid-19 esvaziou os escritórios em todo o mundo, a maior parte do trabalho que era realizado neles migrou para as casas. À medida que a pandemia se arrasta para o início de seu terceiro ano, o destino dos distritos comerciais urbanos permanece incerto.

Será que eles vão conseguir continuar atraindo investimentos, ou os novos padrões de trabalho ameaçarão sua importância?

À primeira vista, as coisas poderiam ter sido piores para os proprietários das torres de escritórios. Ao contrário dos setores de varejo e de hospitalidade, a maior parte dos inquilinos de escritórios continuaram pagando aluguel e os analistas voltaram atrás em muitas de suas piores projeções.

A locação até mesmo aumentou em cidades como Londres no fim de 2021.

Mas a realidade está longe de ser cor-de-rosa. O home office impactou a demanda por escritórios, com as taxas de desocupação aumentando mais rapidamente nos bairros comerciais.

No mundo todo, os escritórios desocupados representam 12% do total – antes da pandemia, eram 8%. Em Londres, 18% dos escritórios estão vazios. Em Nova York, são quase 16%.

Em vez de reduzir os aluguéis, os proprietários estão oferecendo mais “brindes” do que nunca para reter inquilinos ou atrair novos.

Em Manhattan, bônus em dinheiro para inquilinos – normalmente usados para equipar novos escritórios – mais do que dobraram desde 2016.

Em todos os EUA, a média do número de meses de aluguel grátis subiu para a maior já registrada desde 2013. Algumas incorporadoras imobiliárias continuam otimistas, apostando que a demanda por escritórios em algum momento voltará ao normal.

Mas a cada nova variante da covid-19 os planos para um retorno em massa aos locais de trabalho são adiados novamente.

Globalmente, os investidores gastaram mais com imóveis residenciais pela primeira vez. O investimento estrangeiro em escritórios também caiu para abaixo da média anterior à pandemia em países como os EUA e a Austrália em 2021. Por outro lado, o investimento estrangeiro em armazéns mais que dobrou nesses mercados.

Com alta da pandemia, empresas mudam estratégias de retorno presencial aos escritórios e mantém seus profissionais no home office

26/02/2022 – Portal SEGs

Muitas empresas tinham planos de retomar o trabalho presencial, mas decidiram manter o home office por enquanto.

A pandemia acelerou em 2022 e, com isso, o cenário de incertezas é cada vez mais presente e está ocupando um espaço gigante na forma de gerenciar as empresas.

De acordo com Paulo Sardinha, presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) Brasil.

“Nós temos que lidar com o possível fim da pandemia no futuro e também a sua atual expansão e seus diferentes impactos no dia a dia e também no ambiente corporativo. As organizações se planejaram para voltar ao trabalho da maneira x ou y, sobretudo a partir de janeiro, seguindo os protocolos de segurança, mas estar preparado com planos B e C é fundamental, pois estamos em uma vivência de incerteza”.

O Banco Toyota do Brasil, por exemplo, adotou o home office em março de 2020 e, em dezembro de 2021, criou uma política de modelo híbrido, na qual os colaboradores deveriam trabalhar apenas oito dias por mês presencialmente. O banco decidiu, oficialmente, adotar o modelo híbrido de trabalho. A recomendação geral era que, diariamente, as equipes não ocuem mais de 50% da capacidade total do escritório, que é de 145 postos.

“Estávamos começando a testar o modelo híbrido, mas sempre deixamos claro que é uma política que, conforme as necessidades, será rediscutida e faremos alterações”, explica Maria Teresa Bertoldi, superintendente de Recursos Humanos do Banco Toyota.

Mas a estratégia durou pouco tempo diante do avanço da pandemia. O modelo híbrido foi encerrado no final de dezembro e cerca de 180 funcionários da empresa voltaram ao home office todos os dias.

Já a ideia inicial da MDS Brasil, uma das principais corretoras de seguros do país, determinou que houvesse um retorno gradual.

O plano seria o sistema híbrido, 3 vezes por semana no escritório e 2 dias em home office. ”Antes da volta dos novos casos, a ideia era que 70% das posições fossem preenchidas”, explica Luciana Lopardo, diretora de RH da empresa.

Mesmo com esse retorno adiado, Luciana afirma que a empresa já está preparada para a volta: “A MDS vem acompanhando a ‘curva’ e diante destes índices, vimos que ainda não seria o momento ideal para voltar. Agora, estamos monitorando constantemente e quando diminuírem os índices consideravelmente, e as pessoas sentirem-se confortáveis em retornar, poderemos iniciar de forma híbrida”, disse.

Mercado Livre cresce 60,5% no 4º tri e terá mais 4 centros logísticos em SP em 2022

22/02 – Uol Economia

O Mercado Livre obteve resultados fortes no quarto trimestre, apesar de seguir em desaceleração, uma vez que o maior portal de comércio eletrônico da América Latina manteve esforços no engajamento das dezenas de milhões de usuários conquistados durante a pandemia, e em obter fontes extras de receita para gradual rentabilização do negócio.

Imagem: Por Aluisio Alves

A empresa anunciou na semana ada que sua receita líquida somou 2,1 bilhões de dólares no quarto trimestre de 2021, alta de 60,5% sobre um ano antes. Em moedas locais, a expansão foi de 73,9%. No Brasil, que representa 53% do faturamento da empresa, o avanço foi de 56% em dólares e de 62,4% em reais.

Um ano antes, na esteira do crescimento explosivo das operações digitais na América Latina ocorrido por medidas de isolamento social, a receita da companhia com sede na Argentina tinha praticamente dobrado em dólar.

A desaceleração da receita refletiu um crescimento mais gradual tanto de novos clientes, quanto das vendas. A base de usuários únicos ativos somou 82,2 milhões no fim de 2021, 11,1% maior em 12 meses, após ter disparado 74% no ano anterior.

Além disso, o grupo revelou a inauguração de quatro novos centros de distribuição no Brasil, todos em São Paulo ao longo de 2022. Um deles no bairro paulistano de Perus, já começou a operar, enquanto dois em Barueri, na região metropolitana; e outro em Araçariguama (SP) vão ser abertos nos próximos meses.

Segundo a companhia, os novos centros aumentarão em mais de 1 milhão de pacotes sua capacidade logística diária, dobrando o potencial de entregas de encomendas no país.

Pela sétima semana consecutiva, mercado prevê inflação e Selic maiores em 2022

02/03 – Valor Investe

A expectativa do mercado para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022 aumentou de 5,56% para 5,60%. Essa já é a sétima semana de aumento consecutivo na projeção.

Segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado ontem (2) com estimativas coletadas até o fim da semana ada com as projeções dos economistas, a inflação para 2023 deve ficar em 3,51%, um leve ajuste em relação à última semana, quando a sinalização foi de 3,50%.

Crédito: Getty Images

Para 2024, a inflação esperada subiu de 3,09% para 3,10%.

Em relação à taxa básica de juros (a Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 12,25% para 2022 e 8,00% para 2023, e caiu de 7,38% para 7,25% em 2024.

Com inflação resistente e que tende a estourar novamente a meta deste ano, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, elevou mais uma vez a Selic em 1,5 ponto percentual, a 10,75% ao ano, na primeira reunião do ano, no começo de fevereiro.

Os juros não ficavam em dois dígitos desde julho de 2017, quando estavam em 10,25%.

A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,50% em 2022, 3,25% em 2023 e 3,00% em 2024, sempre com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Quanto ao PIB, a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2022 permaneceu em 0,30%.

Para 2023, o ponto-médio das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto manteve-se em 1,50%. Para 2024, permaneceu em 2,00%.

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Confira o artigo Design focado no colaborador: a inclusão de experiência no design corporativo no portal da Revista Buildings.

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