Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 14/01 a 20/01, além de artigos e conteúdos com temas relacionados.
Dados exclusivos: mercado imobiliário corporativo tem recuperação
19/01/2022 – Jornal da Manhã da Jovem Pan News
O mercado imobiliário corporativo de alto padrão apresenta recuperação no quarto trimestre de 2021 em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo reportagem de Beatriz Manfredini, as cidades paulista e carioca tiveram absorção líquida positiva no quarto trimestre de 2021. Em São Paulo os números são os melhores desde 2019.
Para quem não tem familiaridade com o termo, absorção líquida é o indicador de crescimento ou retração do mercado imobiliário trimestre a trimestre.
Durante a reportagem, Christofer Mariano, líder de negócios da Buildings, trouxe informações sobre a absorção líquida nos dois principais mercados comerciais do Brasil. Segundo ele:
“O número de absorção líquida em São Paulo foi de 75 mil m² e no Rio de Janeiro de 45 mil m². A cidade paulista, que vinha sofrendo com cinco trimestres consecutivos com mais devoluções de espaços comerciais do que ocupações, registrou nos dois últimos trimestres de 2021 mais ocupações que devoluções. E este número do 4T de 2021 fez com que o saldo do ano fechasse com mais ocupações que devoluções”.
A retomada do crescimento do mercado imobiliário também reverberou em matéria impressa na Jovem Pan.
Segundo o texto, no terceiro trimestre de 2021, a variação positiva havia sido de 15 mil m², interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas iniciada no segundo trimestre de 2020, quando os números do coronavírus começaram a crescer no Brasil.
Outro dado importante é a taxa de vacância, que caiu de 23,05% para 21,55% do terceiro para o quarto trimestre de 2021 – a taxa tinha aumentado nos três anteriores.
No Rio de Janeiro, os números também foram positivos. A absorção líquida foi de 45 mil m² no quarto trimestre de 2021, a maior desde o terceiro de 2019, quando o número foi de 48 mil m².
Assim como em São Paulo, o terceiro trimestre já havia começado uma recuperação, mas interrompendo uma série menor de quedas, que vinha desde o último trimestre de 2020. A taxa de vacância também sofreu redução de 41,36% para 39,96% e, apesar de pequena, demonstra uma melhora.
A taxa havia crescido nos primeiros e segundos trimestres e se mantido praticamente estável no terceiro.
Segundo Fernando Didziakas, sócio diretor da Buildings.
“Os números do quarto trimestre confirmam nossa expectativa que o pior, em termos de devolução de espaços e entregas de novos edifícios, já havia ado. A recuperação no mercado de escritórios em São Paulo pode acontecer de forma rápida, dependendo muito mais de fatores econômicos de que de alguma questão específica de mercado imobiliário”.
Para conferir estas matérias na íntegra, e o portal da Revista Buildings.
Google investe US$ 4 bi de dólares em novos escritórios. Será o fim do home office?
À luz do aumento dos casos da variante Ômicron, um grande número de empresas vem adiando seus planos de retorno aos escritórios e mantendo o regime de home office.
Depois de aguentar quase dois anos de pandemia, parece que os executivos de negócios desistiriam de dizer às pessoas para retornarem a um ambiente de escritório.
O Goldman Sachs, o banco de investimento de primeira linha e um dos maiores defensores de ordenar que seus profissionais bem pagos voltem ao trabalho, acaba de anunciar que está adiando seus planos mais uma vez – desta vez para 1º de fevereiro.
Contrariando a tendência do local de trabalho remoto e híbrido, no entanto, o Google anunciou semana ada que compraria um prédio de escritórios em Londres por US$ 1 bilhão de dólares.
Em princípio, parece surpreendente gastar tanto dinheiro quando há um excesso de imóveis, já que as empresas estão reduzindo suas participações. Uma porcentagem significativa de pessoas quer trabalhar remotamente e diz que desistirá se for forçada a parar de trabalhar em casa. Não é uma ameaça ociosa, já que cerca de 4 milhões de trabalhadores estão deixando seus empregos nos Estados Unidos.
Sua compra se soma a outro US$ 1 bilhão de dólares que, estima-se, o Google tenha gasto na construção de um edifício de 11 andares que parece um arranha-céu horizontal e terá um jardim na cobertura.
Em setembro de 2021, a Forbes informou que a gigante das buscas comprou o edifício St. John’s Terminal na Hudson Square de Manhattan por US$ 2,1 bilhões de dólares.
Em uma postagem no blog da empresa na época, Ruth Porat, CFO, escreveu: “O Google teve a sorte de chamar Nova York de lar por mais de 20 anos, período em que crescemos para 12.000 funcionários.
“Prévia do PIB” sobe 0,69% em novembro após 3 quedas seguidas, diz Banco Central
A atividade econômica registrou alta de 0,69% em novembro de 2021 ante o mês anterior, após três meses seguidos de queda, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, divulgado na última segunda-feira, dia 17.
Com a alta, o indicador acumula 4,59% nos 11 primeiros meses do ano ado.
O resultado do mês ficou um pouco acima da expectativa do mercado, que esperava alta de 0,65%. Em outubro, o índice havia registrado uma queda de 0,40%.
Em relação ao novembro de 2020, a alta foi de 0,43%. Já em 12 meses, a alta é de 4,30%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do PIB”, o índice calculado pelo Banco Central serve de parâmetro para avaliar o ritmo da atividade ao longo dos meses.
Com 138,08 pontos, o IBC-Br está abaixo dos 139,48 pontos registrados em fevereiro de 2020, último mês antes dos impactos da pandemia na economia brasileira.
As projeções indicam que neste ano o crescimento econômico deve ficar no patamar dos 4%. O número será divulgado oficialmente pelo IBGE no próximo dia 2 de fevereiro.
Na semana ada, os dados de novembro dos setores de comércio varejista e serviços já haviam sinalizado uma melhora na economia, com dados acima da expectativa do mercado.
No entanto, os economistas ainda aguardam dados de dezembro para ter uma ideia melhor de como foi o desempenho da economia no ano.
Economistas debatem se aumento da Selic é eficaz
O Brasil foi o país que mais elevou a taxa de juros em 2021 e, ainda assim, tem uma das maiores expectativas de inflação ao consumidor para este ano quando comparado a outros países.
Tal discrepância suscita, entre economistas, um debate sobre a eficácia dos aumentos da Selic – ou o que se chama, no mercado, de potência da política monetária.
A diretoria do Banco Central e uma ala dos economistas tem defendido que a inflação tem reagido mais às alterações na política monetária do que acontecia alguns anos atrás, ou seja, a política monetária ganhou mais potência.
Outro grupo, no entanto, diz que a manutenção das expectativas de inflação em patamar elevado é indício de que aumentar as taxas de juros não tem resolvido o problema.
Uma das vozes a questionar a eficácia das taxas de juros é Emilio Chernavsky, doutor em Economia pela Universidade de São Paulo. Levantamento feito por ele mostra que a variação da taxa de juros no Brasil em 7,25 pontos percentuais (ando de 2% para 9,25% ao ano), em 2021, foi muito maior que em outros países.
Conforme dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), a Rússia ficou em segundo lugar, com um aumento de 3,25 pontos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem a quinta estimativa mais alta para a inflação ao consumidor neste ano, de 4%.
O país fica atrás de Turquia (14,5%), Índia (4,9%), África do Sul (4,5%) e Rússia (4,3%), aponta o economista com base em informações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para fortalecer e-commerce, Via adquire startup de logística CNT
A Via, dona das Casas Bahia e Ponto, anunciou a compra de 100% do capital social da logtech CNT, especializada em ofertas completas para o e-commerce, multimarketplace e plataformas no modelo “plug & play”.
O valor da operação não foi divulgado.

Centro de distribuição da Via em Jundiaí. Foto: Divulgação.
Segundo empresa, ele é composto por uma parcela fixa e uma variável. A parte fixa implica um múltiplo de 0,20 vezes o valor bruto de mercadoria, já a variável depende do desempenho das metas e a permanecia da mesa executiva da CNT.
A aquisição está alinhada a estratégia da Via em se consolidar como um dos maiores no e-commerce no Brasil.
De acordo com a empresa, essa transação representará uma melhora rápida e consistente nos serviços oferecidos aos clientes e parceiros de marketplace devido ao diferencial estratégico e soluções inovadoras que a startup possui, acelerando a oferta de serviços de fulfillment e fullcommerce de forma agnóstica no e-commerce brasileiro.
Deixe uma resposta