Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #47

Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.

Galpões de logística batem recorde de ocupação no Brasil

14/10 – GloboNews

A pandemia teve um fator determinante no setor de logística: muitas pessoas começaram a comprar pela Internet, gostaram disso e continuam comprando.

As lojas que vendem pela Internet têm um modelo próprio de funcionamento. O estoque delas, dos produtos que vendem, não ficam em uma sede própria. Ficam em galpões que servem como grandes centros de armazenamento e distribuição para vários lojistas.

Em razão disso, a procura por galpões nunca esteve tão alta. Apenas no 3 trimestre deste ano foram 527 mil m² de novos espaços construídos no Brasil.

O estoque total deste ano a de 1,2 milhões de m². E a expectativa é que até o final de 2021 esse número vai superar o número do ano ado – que foi muito bom e teve 1,4 milhões de m² de novas entregas.

O estado de São Paulo concentra 70% dos galpões logísticos do Brasil todo.

O setor está melhor no segundo e terceiro trimestres deste ano, se comparados com o ano ado. E a expectativa do setor é que o quarto trimestre siga a tendência do terceiro e ultrae 1,5 milhões de m² construídos em apenas um ano.

Para Fernando Didziakas, sócio diretor da Buildings, os números do terceiro trimestre mostram que o mercado de logística no Brasil continua num ritmo de crescimento muito acelerado.

“Por conta disso, tivemos dois novos recordes neste período: nunca se entregaram tantos novos empreendimentos e também nunca se locaram tantos novos espaços. Isso são sinais claros de que o mercado logístico teve um crescimento exponencial e deve se manter assim nos próximos trimestres”.

Como dito antes, o mercado virtual foi muito impulsionado pela pandemia. Quando olhamos para os dados sobre a taxa de vacância, hoje apenas 10,9% de galpões estão vazios no Brasil, disponíveis para alugar. Este é o menor número da série histórica.

Houve uma diminuição constante desde o 1 trimestre de 2020 até chegar nestes 10,9%.

Para conferir a matéria na íntegra, a aqui.

Para 70% dos jovens da geração Z, home office pode impactar carreira negativamente

12/10 – Portal Extra

Uma pesquisa do LinkedIn quanto à percepção dos profissionais brasileiros sobre o futuro do trabalho, revelou que 70% da geração Z — pessoas de 16 a 24 anos — acreditam que trabalhar remotamente pode impactar negativamente suas carreiras.

Segundo 43% dos participantes, a falta de contato presencial com seus líderes, diretos e colegas de equipe mais experientes é o principal motivo, seguido da dificuldade de aprender com esses mesmos profissionais a distância (31%). Além disso, 53% creem que há um estigma negativo associado ao trabalho remoto.

Apesar de a maioria achar que o home office pode prejudicar sua progressão de carreira, 38% desses profissionais da geração Z ainda preferem o modelo híbrido de trabalho, alternando entre a casa e o espaço físico da empresa, e 27% preferem trabalhar de modo totalmente remoto.

A pesquisa ainda mostra que 72% desses jovens sentem que a pandemia prejudicou o aprendizado de habilidades comportamentais — as soft skills —, como comunicação, inteligência emocional, aprendizado contínuo, resolução de problemas e adaptabilidade.

Selic deve subir 1 ponto percentual por reunião, diz diretor do Banco Central

13/10 – Folha de S.Paulo

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, reiterou na última quarta-feira, dia 13, que a autoridade monetária continuará elevando a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual por reunião até atingir um nível “significativamente acima” do neutro, em patamar que desaquece a economia.

Ele não especificou, contudo, qual seria o nível final dos juros.

Segundo o último relatório Focus, em que a autarquia divulga levantamento feito com economistas, o mercado elevou as expectativas e espera que a Selic termine 2022 a 8,75%. Na semana anterior a aposta era de 8,5%.

O diretor afirmou que uma mudança brusca no cenário econômico poderia fazer o BC revisar a postura. Segundo ele:

“Claro que se ocorrer uma grande mudança, podemos ter que aumentar ou diminuir o ritmo, mas é suficiente e podemos fazer com este ritmo”.

Fabio Kanczuk disse que “poderia acelerar ou desacelerar” o ritmo de alta da Selic se houvessem mudanças de conjuntura.

Ele supôs ainda que caso os números de inflação “fiquem loucos” e muito maiores que os projetados, o BC teria que reavaliar o ritmo porque, neste caso, “1 ponto percentual por reunião não seria mais suficiente”.

No mês ado, o BC elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 6,25% ao ano e indicou que fará nova alta de mesma magnitude na próxima reunião, no fim de outubro.

Brookfield compra 2º prédio corporativo apostando no fim do home office

12/10 – Estadão  

A canadense Brookfield reforçou a sua aposta no setor de edifícios corporativos, apesar das incertezas atuais sobre a duração do home office e o futuro do trabalho pós-pandemia.

A multinacional acertou com a construtora REM, do empresário Renato Mauro, a aquisição de uma fatia de 70% de um edifício corporativo que será erguido no eixo da Rua da Consolação com a Alameda Jaú, a menos de 500 metros da Avenida Paulista, na capital paulista.

O empreendimento é um triplo A de 25 mil m2 de área bruta locável e ficará pronto em 2025. O valor da transação não foi revelado.

Este é o segundo projeto adquirido pela Brookfield desde o começo da pandemia, um sinal de confiança no setor. No ano ado, o grupo comprou da construtora Gamaro, o complexo de escritórios e centro de conveniência chamado O Parque, um triplo A com 22 mil m2 na vizinhança do Shopping Morumbi, em São Paulo. A obra será concluída em 2022.

Com essas aquisições, a Brookfield acumula no portfólio quatro projetos em desenvolvimento, totalizando 120 mil m2. Isso representa R$ 2 bilhões de reais de ativos sob gestão projetado – ou seja, o quanto esses ativos vão valer depois de prontos.

Outro investimento é um edifício na Vila Leopoldina feito sob encomenda, para sediar a WPP Group, multinacional do ramo de publicidade. Já os prédios da Brookfield em operação somam 290 mi m2 de ABL – um dos maiores portfólios do País.

A cidade de Extrema vai receber o terceiro maior centro logístico do Brasil

13/10 – Portal Hoje em dia

Extrema, no Sul de Minas Gerais, será sede do terceiro maior centro logístico do Brasil: o BWP Business Park. A novidade tem participação da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, e vai movimentar R$ 750 milhões de reais, além da movimentação de 6.500 empregos diretos.

Serão estabelecidos dois parques logísticos de e-commerce, com oito galpões construídos em 400 mil metros de Área Bruta Locável.

Os dois condomínios que vão abrigar os empreendimentos estão em fase de construção. O primeiro galpão do projeto 1 será entregue ainda neste mês de outubro, e os galpões do projeto 2, até meados de 2022.

Os dois condomínios são considerados projetos de ponta no país, com galpões que captam energia fotovoltaica, tecnologia de reuso de água, além de arquitetura baseada em parâmetros internacionais de sustentabilidade.

A escolha da cidade de Extrema não foi um acaso, já que a localização é considerada privilegiada, com o à rodovia Fernão Dias e pontos de conexão com centros consumidores.

Segundo a empresa, o projeto dá ainda mais força para o município como centro de comércio eletrônico do Brasil, tendo em vista que ele já responde por 25% da atividade do setor no país.

ARTIGOS BUILDINGS

Antes de finalizar, te convido para conferir os artigos e outros conteúdos na Revista Buildings e também no nosso canal no Youtube.

Nesta semana, publicamos um novo vídeo com 5 destaques do mercado de escritórios no 3° trimestre de 2021. Os destaques am pela entrega de novos empreendimentos comerciais, locação e devoluções de espaços e absorção líquida dando sinal de recuperação. Também falamos sobre fundos imobiliários, locações comerciais no Rio de Janeiro (aquecendo o mercado carioca) e perspectivas para a retomada da economia.

Se ainda não conferiu, clique aqui.

E também te convido para ler o último artigo que trouxemos sobre Algumas das novas habilidades para o retorno ao trabalho presencial, as soft skills. O artigo está na Revista Buildings.

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