Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #46

Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.

Banco Mundial eleva expectativa de crescimento econômico do Brasil

06/10 – Agência Brasil

O Banco Mundial divulgou na última quarta-feira, dia 6, que a economia brasileira deve crescer 5,3% em 2021. Uma estimativa mais otimista que os 4,5% de incremento que a instituição projetava para o país em junho ado.

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Apesar da melhora em relação aos últimos meses, a perspectiva de crescimento da economia brasileira ficou aquém da projeção para o conjunto dos países latino-americanos e caribenhos, que o Banco Mundial estima que devem crescer, em média, 6,3% este ano.

Isso se dá, principalmente, em razão da aceleração da vacinação contra o novo coronavírus e à queda das mortes por covid-19.

Já em 2022 e em 2023, o Produto Interno Bruto brasileiro deve avançar, respectivamente, 1,7% e 2,5% – percentuais também menores que as expectativas para toda a América Latina e Caribe, que a instituição estima que crescerá 2,8%, em 2022, e 2,6%, em 2023.

De acordo com o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, William Maloney:

“A boa notícia é que a região está pouco a pouco saindo da crise e voltando a crescer. Apesar disso, e mesmo com alguns setores emergentes, a recuperação ainda é mais fraca do que esperávamos. A projeção de crescimento regional de 6,3% é insuficiente para reverter a queda de 6,7% de 2020, reativar as economias e reduzir a pobreza. Há países crescendo mais, outros menos, mas, na média, ainda não estamos recuperando o que foi perdido”.

Para o Banco Mundial, o mundo deve conter a pressão inflacionária global e os elevados níveis de dívida do setor privado; dirimir eventuais incertezas a respeito da solidez do setor bancário e atentar para o crescente déficit orçamentário e para o aumento da dívida pública em função dos investimentos que os governos tiveram que assumir para proteger famílias e empresas durante a pandemia.

Como encarar o retorno ao escritório sem traumas

04/10 – Forbes

Aos poucos, a vida corporativa tenta voltar ao novo normal. Algumas grandes empresas, como o Bradesco, anunciaram a volta gradativa dos funcionários aos escritórios no início deste mês.

Segundo uma pesquisa feita pela consultoria KPMG, 19 meses depois do início do isolamento, 52% das empresas confirmam o interesse em chamar de volta seus colaboradores neste ano.

Só que dizer adeus ao home office, com todas as suas dores e delícias, não vai ser tão simples. Um dado da empresa de headhunting Korn Ferry indica que, para 70% dos executivos ouvidos, o retorno ao ambiente de trabalho será “difícil”.

A advogada Andrea Giugliani de São Paulo retomou os atendimentos presenciais duas vezes na semana recentemente. O que antes da pandemia era feito de maneira automática – vestir-se e dirigir até seu escritório, hoje exige um certo esforço.

“Me acostumei a ficar em casa e a me dividir entre as tarefas domésticas e profissionais. Para sair, tenho que pensar duas vezes”. Apesar de sua rotina no escritório ter menos interrupções de ordem familiar, a saudade pesou.

Enfrentar os engarrafamentos diários era motivo de desânimo para Tiago França, programador de uma startup de Recursos Humanos. Antes da pandemia, o profissional levava duas horas para chegar à empresa.

Em junho de 2020, porém, deixou Curitiba (PR) e mudou-se para Natal (RN), onde mora a família da esposa. A vida pessoal só melhorou. “Minha mulher me auxilia, inclusive profissionalmente, e eu produzo melhor”, disse.

Agora, com o retorno parcial do seu time à sede da empresa, ele planeja se dividir entre os dois estados e fazer visitas periódicas ao escritório. “Se pedirem para voltar, tudo bem, mas eu só percebi vantagens trabalhando de casa”.

Retrofit se torna exemplo de retomada do Centro

05/10 – Estadão  

Projeto de revitalização, com design de interiores, restaurações e preservação do patrimônio histórico, deu o prêmio de Retrofit na categoria Empreendimento para a B3, a Bolsa de valores do Brasil, e para o escritório Athié Wohnrath, responsável pelas obras.

Além da renovação, com ambientes para criação coletiva e colaboração entre equipes de profissionais, abre-se espaço para visitação e eio cultural.

Segundo a comissão julgadora, o trabalho “qualificou o espaço da B3 para o futuro”. Com o retrofit, “mudamos todo o layout dos prédios para atender às novas necessidades da empresa, das pessoas e dos clientes”, afirma a diretora executiva de Pessoas e Sustentabilidade da B3, Ana Buchaim.

Em seu voto, o júri deu o veredicto: “Mais que um exemplar trabalho de retrofit, uma contribuição determinante para o resgate do mercado no centro histórico de São Paulo”.

Centenária, a Bolsa foi fundada em 1890.

“O tripé conceitual desta obra foi a renovação, a preservação histórica dos edifícios e uma ocupação mais eficiente e integrada dos espaços”, conta Sergio Athié, sócio-fundador da Athié Wohnrath.

Lojistas e shoppings entram em nova queda de braço por causa do preço do aluguel

03/10 – Folha de S.Paulo

A tensão entre lojistas e donos de shoppings por causa do aumento no valor do aluguel, que tinha se acalmado com os descontos negociados nos últimos meses, começa a piorar outra vez.

É que os boletos de setembro chegaram com o valor integral do IGP-M, índice de referência para o reajuste dos contratos de locação, que acumula alta de quase 25%, segundo o presidente da Ablos (Associação Brasileira dos Lojistas Satélites), Mauro Francis Tavares.

No ano ado, os lojistas ficaram sem faturamento e entraram em uma queda de braço com os locadores para não terem de pagar o aluguel integral.

Conseguiram algum desconto, mas, agora, com a retomada das atividades, o setor ensaia restabelecer os reajustes.

Segundo Tavares, o IGP-M afeta a retomada das lojas, que seguem fragilizadas depois do baque da pandemia e podem entrar em uma nova onda de fechamentos.

Depois do resultado de vendas frustrante da Semana do Brasil, temporada de descontos de setembro, o cenário depende das vendas da Black Friday, em novembro, e no Natal.

A Abrasce (associação de shoppings) diz que o setor deu mais de R$ 5 bilhões de reais de descontos no aluguel e benefícios aos lojistas desde o início da pandemia.

Preocupado com seus fundos imobiliários? Mantenha o foco

06/10 – Valor Investe

O que está acontecendo com os fundos imobiliários?  Estou perdendo dinheiro: o que faço agora?

Em primeiro lugar, vale lembrar que, historicamente, o Brasil possui inúmeros episódios de situações delicadas, sendo a maioria por motivos políticos, econômicos ou fiscais.

Em 2016, por exemplo, o país vivia o processo de impeachment da ex-presidente Dilma, sendo que a taxa Selic orbitava na casa dos 14% e a inflação oficial estava próxima a 11%.

Com a economia em frangalhos, recebíamos, a todo instante, notícias de mais uma desocupação em algum fundo. A vacância física nunca esteve tão alta. E, mesmo assim, os FIIs existiam nessa época. Estávamos em recessão, e os FIIs continuaram sua trajetória naquele momento.

Obviamente, o contexto atual é diferente. Claro que não temos uma bola de cristal para saber o que vem pela frente, porém, sabemos que algo acontecerá. O que nos resta a fazer então?

Manter o foco no básico, no que temos controle.

Com isso, o conselho é: defina sua estratégia de investimentos, qual o percentual da sua carteira vai estar exposta em FIIs, e dentro disso, uma sub estratégia de alocação entre FIIs de CRIs, Lajes Corporativas, Logísticos e Industriais, Shoppings, Renda Urbana, Fundos de Fundos, etc.

Faça seu trabalho de casa: estude os fundos em que deseja investir, troque ideias com os gestores, tire todas as suas dúvidas. Lembre-se que os investimentos em FIIs não é para trazer dores de cabeça e, sim, proporcionar tranquilidade e segurança para o futuro, por meio de uma renda previdenciária.

Considerando que mais de 90% dos investidores chegaram ao mercado nos últimos três anos, acreditamos que a maioria veio pelo motivo errado, isto é, devido à redução da Selic para o menor patamar da história do país.

E, agora, com as previsões de elevação da taxa de juros, os investidores também estão saindo por motivos errados, o que tem pressionado as cotações dos FIIs.

Contudo, apesar das quedas nas cotações, a renda está resiliente e, em diversos casos, as distribuições mensais estão na rota de crescimento.

ARTIGOS BUILDINGS

Antes de finalizar, te convido para conferir os artigos e outros conteúdos na Revista Buildings e também no nosso canal no Youtube.

Nesta semana, publicamos um novo artigo sobre Algumas das novas habilidades para o retorno ao trabalho presencial, as chamadas soft skills. Para ler na íntegra, clique aqui.

Confira também os últimos vídeos que publicamos no canal da Buildings no Youtube!

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