Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.
Estudo com 61 mil colaboradores da Microsoft sugere que home office pode ser prejudicial para interações no trabalho
16/09 – Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por conta da crise de Covid-19, o home office ou a ser regra nas empresas de todo o mundo. Foi a maneira como o mundo corporativo reagiu ao recrudescimento da pandemia para manter o funcionamento das operações. No entanto, há quem diga que o modelo a distância cause prejuízos.
Um estudo divulgado na publicação científica Nature Human Behavior com 61.182 funcionários da Microsoft, apontou que os colaboradores tendem a ficar mais isolados, menos dinâmicos e estarem menos propícios a interagir dentro da empresa.
O levantamento foi divulgado pelo Business Insider.
O estudo foi realizado com pesquisadores da própria Microsoft e cientistas da Escola de Negócios de Berkeley, da Universidade da Califórnia, entre dezembro de 2019 e junho de 2020, a partir da coleta de dados de mensagens instantâneas, e-mails, ligações e reuniões, além do monitoramento das horas de trabalho. Todas as informações foram mantidas em sigilo.
A Microsoft entrou em regime 100% home office no dia 5 de março de 2020 — antes disso, apenas cerca de 18% do corpo de trabalho da enterprise atuava de forma remota.
O resultado mostrou que os colaboradores se comunicavam de forma menos frequente com aqueles com quem tinham “laços fracos” de interações.
Da mesma forma, os funcionários da big tech gastavam, em média, 25% de tempo a menos colaborando com outros times internos e estabelecendo novas conexões. O professor-assistente de Berkeley, David Holtz, avaliou:
“Se uma companhia quer implementar o trabalho remoto, híbrido ou no escritório, é algo que terá de decidir baseada em uma série de fatores, incluindo se é seguro para os trabalhadores retornarem ao local físico”.
Mercado já prevê crescimento do PIB de 0,4% em 2022; BC diz que levará Selic ‘aonde precisar’
Derreteram rapidamente as projeções de bancos e consultorias para o crescimento do Produto Interno Bruto e já há apostas de alta de apenas 0,4% em 2022. Não está descartada a possibilidade de uma pequena recessão no rastro do aperto maior de juros que o Banco Central está tendo que fazer para debelar a inflação.
Essa segunda onda forte de revisão das previsões de PIB foi puxada pelo Itaú Unibanco que cortou numa tacada um ponto porcentual da sua estimativa de crescimento para 2022, de 1,5% para 0,5%.
A consultoria MB Associados, com larga experiência no acompanhamento do “Brasil real”, foi ainda mais agressiva no corte da previsão do PIB, que ou de 1,4% para 0,4%. A XP Investimentos reduziu de 1,7% para 1,3% o crescimento, e o Banco BV de 1,8% para 1,5%.
Na última segunda, o BTG já tinha reduzido a previsão para o próximo ano de 2,2% para 1,5% porque espera juros mais altos, por volta de 8,5%, para reduzir a inflação. Se a taxa Selic subir além de 8,5%, o BTG avalia que terá que reduzir mais uma vez o crescimento de 2022.
Pressionado pelo mercado e pelo governo com a disseminação e persistência da inflação, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que vai levar a Selic aonde for preciso para controlar a alta de preços, mas que não vai mudar o “plano de voo de política monetária” a cada número novo de alta frequência de inflação que for divulgado.
Empresas avaliam exigir vacinação contra Covid de funcionário
Grandes companhias dos Estados Unidos aram a cobrar a imunização completa contra a Covid para o retorno presencial, e o governo de Joe Biden anunciou que vai transformar a medida em uma regra federal a todas as empresas com mais de cem empregados.
No Brasil, a Gol está entre as primeiras a determinar a vacina como critério para o trabalho. O anúncio público, em agosto ado, mexeu com gestores de várias companhias, que começaram a debater um modelo a ser implementado.
O tema já ganhava relevância nas áreas de recursos humanos à medida que a vacinação ganhou tração no Brasil.
Coca-Cola, Uber, Ford, Google, Deloitte, Twitter e Facebook são exemplos de multinacionais que demandam imunização nos Estados Unidos. Com exceção do Twitter, as filiais brasileiras, até agora, não seguem a mesma ordem da matriz.
Entre os principais protocolos corporativos relacionados à vacinação no Brasil estão ações de conscientização, formulários digitais para que empregados preencham com seu status de imunização — embora a adesão seja voluntária — e testes semanais de PCR.
Entre as big techs, o Twitter é a única que determinou vacinação mandatória para o retorno ao escritório no Brasil.
Exclusivo: Votorantim paga R$ 1 bilhão de reais por torre icônica e estreia em properties
A Votorantim está comprando uma participação de 60% na torre corporativa do Alto das Nações, o complexo multiuso desenvolvido pela WTorres ao redor do Carrefour da Marginal Pinheiros. Essa transação marca a entrada da holding dos Ermirio de Moraes no segmento de properties. O cheque deve ser da ordem de R$ 1 bilhão de reais.
Ainda segundo fontes, o grupo pretende nomear Sergio Malacrida, hoje CEO da holding, como CEO da Altre, a recém-criada plataforma de negócios imobiliários do grupo.
A aquisição – que deve ser assinada nos próximos dias – coloca um ativo icônico no portfólio da Altre: a torre do Alto das Nações deve ser a mais alta de São Paulo quando ficar pronta em 2025. A vendedora é a WTorres; outros investidores detém os outros 40%.
A Altre nasceu depois que a Votorantim mapeou seus imóveis que tinham vocação para negócios. A empresa colocou esses imóveis dentro de uma plataforma e ou a desenvolvê-los.
Num primeiro momento, o foco será em loteamento, lajes corporativas e galpões logísticos. Só no município de Votorantim, onde a companhia nasceu, a Altre é dona de metade da superfície do município, além de ter um landbank substancial na região de Sorocaba e na capital Recife.
Aeroporto do Galeão prevê novo galpão para atender demanda logística do Rio
A concessionária RioGaleão prevê inaugurar no fim de 2022 um novo galpão no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim para atender à demanda logística do estado do Rio de Janeiro.
O projeto, em parceria com a empresa do ramo imobiliário Hire Capital, abrange investimentos de R$ 50 milhões de reais e deve gerar 1.800 empregos diretos e indiretos.
Segundo a RioGaleão, o espaço de alto padrão terá oito módulos com 40 docas em uma área de aproximadamente 30 mil metros quadrados.
A concessionária diz que a expectativa para 2022 é seguir expandindo seu condomínio logístico. O novo projeto deve ter mais de 185 mil metros quadrados para a operação de cargas do aeroporto, alcançando R$ 180 milhões de reais em investimento.
ARTIGOS BUILDINGS
Antes de finalizar, te convido para conferir os artigos e outros conteúdos na Revista Buildings e também no nosso canal no Youtube.
Nesta semana a Buildings foi convidada para compor a mesa de discussão do evento Barzel Meetings. Com o tema “O futuro dos escritórios no pós-pandemia”, os empresários Nessim Sarfati, da Barzel Properties, Sérgio Athié, da Athié Wohnrath e Fernando Didziakas, da Buildings, apresentaram a discussão para um grupo de convidados.
Como será a retomada e o futuro dos escritórios no pós-pandemia e quais são as expectativas para 2022? Para ficar por dentro, confira a cobertura completa do evento clicando aqui.
Além disso, também publicamos um novo vídeo que trata da Janela de oportunidades para o mercado de lajes corporativos em São Paulo. Se interessa pelo assunto? Então não deixe de conferir.
Deixe uma resposta