Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #33

Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.

Apple mantém planos para iniciar modelo híbrido de trabalho a partir de setembro

30/06 – Olhar Digital

O home office para os funcionários da gigante Apple está com os dias contados. Segundo um vídeo interno da empresa, a big tech mantém a aposta em um regime híbrido e vai exigir o retorno aos escritórios a partir de setembro.

Mesmo em home office durante quase o ano ado inteiro, 2020 foi o melhor ano de inovação da Apple, de acordo Tim Cook. Foto: Barbara Ash/Shutterstock

As ocupações de trabalho remoto serão casos de exceção.

“Acreditamos que a colaboração presencial é essencial para nossa cultura e nosso futuro”, afirmou Deirdre O’Brien, vice-presidente sênior de Varejo e Pessoas da Apple.

“Se pararmos um momento para refletir sobre nossos lançamentos de produtos ​​no ano ado, os produtos e a execução de lançamentos foram construídos sobre a base de anos de trabalho que fizemos quando estávamos todos juntos, pessoalmente”, completou a executivo.

As declarações reforçam o projeto anunciado há cerca de um mês pelo CEO da companhia, Tim Cook. No início de junho, Cook enviou um e-mail para seus funcionários para informar o lançamento de um novo modelo híbrido de trabalho, após o controle pandêmico no país, que exigirá atividades presenciais nos escritórios três vezes na semana.

Além do modelo flexível, foram oferecidas duas semanas por ano para que os colaboradores possam fazer home office de quaisquer lugar que quiserem.

Na pandemia, Roche se muda do endereço que ocupou por mais de 50 anos

30/06 – Folha de S.Paulo

Após mais de cinco décadas, a farmacêutica suíça Roche vai deixar o bairro do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo. A empresa se muda para a zona sul da cidade, nos escritórios da Torre Sigma, na Marginal Pinheiros.

Foto: Sebastien Bozon/AFP

A nova sede vai ocupar 13 mil metros quadrados distribuídos em cinco andares. A sede antiga ficava em prédios separados.

Segundo Henrique Vailati, da Roche Diagnóstica Brasil, a mudança começou a ser negociada antes da pandemia e levou em consideração fatores como localização, locomoção, sustentabilidade e integração das áreas da empresa.

Coworkings apostam em bairros fora do centro e próximos de onde vivem os funcionários

03/07 – Estadão

Antes da pandemia e sem o trabalho remoto, o publicitário Expedito Assunção levava duas horas para sair da sua casa, no ABC Paulista, e chegar até a sede da fintech Dock Tech, em Alphaville. O home office, portanto, está salvando um bom tempo do seu dia.

Assunção, analista da Dock Tech, escolhe local próximo à sua residência para trabalhar Foto: Alex Silva/Estadão

Com a expectativa de normalização no pós-pandemia, o deslocamento físico até o trabalho voltará a ser a rotina de milhões de brasileiros, mas não mais a de Assunção.

A Dock Tech, que presta serviços de tecnologia para instituições financeiras, decidiu eliminar o seu escritório físico. A sede servirá somente para reuniões e eventos.

A solução encontrada para quem está cansado do home office foi disponibilizar um “vale-coworking”: por meio de um aplicativo, os mais de 350 funcionários podem escolher lugares espalhados pelo Brasil.

“Hoje, tenho muito mais qualidade de vida e não tenho mais vontade de trabalhar longe de casa”, diz Assunção.

A tendência do mercado deve ser de, cada vez mais, optar por espaços de coworking em bairros mais afastados das regiões centrais – e mais próximos das residências dos empregados.

De acordo com pesquisa global da consultoria JLL, 66% das pessoas querem um modelo híbrido e ainda trabalhar em lugares diferentes de casa e da sede da empresa.

Isso tem feito com que o setor de coworking, que viu a receita despencar cerca de 50% na crise, comece a se animar com uma retomada.

Inflação medida pelo IGP-M desacelera em junho, mas atinge 35,75% em 12 meses

29/06 – G1

O Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, ficou em 0,60% em junho, ante avanço de 4,10% em maio, segundo informou a Fundação Getulio Vargas.

Imagem: Banco free

A forte desaceleração foi influenciada principalmente pela queda do dólar frente ao real e pelo recuo dos preços de commodities como minério de ferro, milho e soja, que aliviaram a inflação no atacado.

Com este resultado, o índice acumula agora alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Em maio, acumulava avanço de 37,04% em 12 meses.

Em junho de 2020, o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses.

“A combinação de valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities importantes, fez o grupo matérias-primas brutas do IPA [Índice de Preços ao Produtor Amplo] cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês ado. Com este movimento, a taxa do IPA registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, avaliou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O resultado de junho ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,01%.

Valorização de imóveis afeta mercado de lajes corporativas

05/07 – The Capital Advisor

O mercado de lajes corporativas em São Paulo segue enfrentando seus desafios, em grande parte oriundos da crise que temos vivido.

Foto: Comoinvestir.thecap

Algumas regiões foram mais afetadas, outras menos, mas todas elas estão interligadas de alguma forma.

Recentemente a Buildings divulgou um vídeo explicando um pouco melhor essa relação entre as regiões da cidade e mostrando que uma delas pode ser o fiel dessa balança.

Trata-se da região da Chucri Zaidan.

Ela está relativamente próxima ao centro da cidade, é muito bem atendida de serviços, possui três shoppings centers, restaurantes, transporte público com linha de trem e uma presença importante de vários prédios comerciais de altíssimo padrão.

Portanto, ela está bem armada na disputa pelos inquilinos de lajes corporativas.

Apesar da região não fazer parte da mesma “casta” da Faria Lima e Paulista, por exemplo, pode ser determinante no que acontece lá em termos de valorização dos aluguéis e imóveis.

Isso porque atualmente a Chucri Zaidan, mesmo com todos os seus bons atributos, tem uma vacância muito alta, de 30%, frente a uma média de 20% na cidade inteira.

Em razão disso, ela acaba sendo uma região onde os aluguéis praticados são baixos, já que o inquilino tem uma infinidade de alternativas para escolher.

Com bons atributos e preço mais baixo, ela ar a ser opção a quem está se instalando na região ou busca alternativas próximas.

Para saber mais sobre a Chucri Zaidan, confira o vídeo abaixo:

ARTIGOS BUILDINGS

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Nesta semana publicamos artigo exclusivo com uma Análise dos dados do mercado de escritório neste 2T 2021 em São Paulo. Confira:

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