Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #31

Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.

Para a Hedge, shoppings vão ser usados como “a última milha” da entrega

24/06 – Neo Feed

Não há monotonia para quem atua no setor de fundos imobiliárias. Há um ano, quando a pandemia completava três meses, os shoppings e escritórios estavam fechados e o setor vivia dias de apreensão.

André Freitas, sócio e CEO da Hedge Investments

ado um ano, as preocupações são outras. Entre elas, o aumento dos juros pelo Banco Central e o projeto de lei que muda a indexação de contratos do IGPM para o IPCA, apelidado de “PL do IPCA”.

Nada disso, no entanto, tira o otimismo de André Freitas, que comanda a Hedge Investments, maior gestora independente de fundos imobiliários do Brasil com R$ 8 bilhões de reais de ativos sob gestão.

Segundo Freitas, em entrevista ao NeoFeed.

“Em 2020, foram captados R$ 35 bilhões de reais. Em 2019, R$ 35,5 bilhões de reais. Em 2021, o primeiro semestre ainda não terminou e já foram captados R$ 21 bilhões de reais. Esse é o primeiro semestre mais alto da história”.

Segundo Freitas, até o fim deste ano, os juros chegam a 6,5%, o dólar vai cair para algo em torno entre R$ 4,80 e R$ 4,70 reais e a inflação entrará em uma tendência de queda no quarto trimestre.

Além disso, o avanço da vacinação vai acelerar a retomada econômica no segundo semestre. Para o gestor, os shoppings que atendem a classe média, que são a grande maioria, só voltarão ao patamar de 2019 no ano que vem. E isso tem feito o setor a repensar suas atividades.

“O shopping vai ser usado cada vez mais como last mile da entrega. Combinar a loja que está na praça de alimentação e fazer um dark kitchen focado na entrega, fora do espaço da loja, é uma das coisas que estamos discutindo”.

Americanas vai ampliar CD em Gravataí e abrir ‘milhares de empregos’

16/06 – Jornal do Comércio

A Americanas vai ampliar sua operação no centro de distribuição que já ocupa às margens da RS-118, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Serão abertas vagas de emprego, mas a varejista não informou o número de postos.

O CD da varejista fica no Montabil, que pertence aos donos do grupo gaúcho Medabil MONTABIL/DVULGAÇÃO/JC

Com isso, o Rio Grande do Sul segue como grande polo de logística no Brasil.

Em nota ao mercado, a varejista informou que negocia a ampliação de cerca de 14 mil metros quadrados da área total do centro de distribuição. O CD é o Montabil, que pertence aos donos do grupo gaúcho Medabil.

Com a ampliação, o CD ará a ter 39 mil metros quadrados de área para a gestão de estoque próprio e de lojistas parceiros do marketplace.

A companhia diz que a “iniciativa está em linha com a estratégia de acelerar a frente de entrega rápida no estado e a operação logística em toda a região Sul”.

A empresa tem 22 centros de distribuição no Brasil. Nos últimos três anos, a companhia investiu mais de R$ 1,2 bilhão em logística e tecnologia.

Governo é contra projeto que propõe fixar índice para corrigir aluguéis

23/06 – Estadão

A proposta apresentada pelo deputado Vinicius Carvalho, do Republicanos-SP, fixa o índice oficial de inflação, o IPCA, como teto para a correção, em substituição ao IGP-M, que acumula alta de 37% nos 12 meses até maio.

Foto: Alex Silva/Estadão

A iniciativa esbarra no lobby de donos de shoppings e de instituições financeiras que istram fundos imobiliários.

Segundo apurado o governo também é “absolutamente contra a medida”.

O problema é que o IGP-M disparou na esteira do dólar e do preço das commodities, que estão em alta no mercado internacional. Sua variação é 60% determinada pelos preços no atacado, isto é, pelo aumento de custos observado pelos produtores.

Apenas 30% são influenciados pelo índice de preços ao consumidor, e os 10% restantes vêm do índice da construção civil.

Já a inflação oficial, que mede o impacto da variação de preços no bolso das famílias brasileiras, registra variação bem menor. O IPCA, medido pelo IBGE, acumula alta de 8% em 12 meses até maio.

Com a disparada do IGP-M, alguns inquilinos têm conseguido negociar um reajuste mais modesto no aluguel, compatível com a renda. Mas nem todos os proprietários têm se mostrado sensíveis aos pedidos.

Daí a tentativa de colocar na lei um teto para a correção do aluguel, vinculado à inflação oficial.

Carvalho argumenta que os inquilinos “estão desesperados” com os índices de reajuste do aluguel.

Segundo apurou a reportagem, a área econômica do governo é contra a medida porque entende que os aluguéis são firmados em contratos privados, em negociação que não deve sofrer intervenção estatal.

Mais flexível e colaborativo: esse é o futuro do trabalho segundo Fabio Coelho, do Google

23/06 – Época Negócios

Híbrido, mais flexível e colaborativo. Essas três palavras resumem o que será o futuro do trabalho e dos escritórios para o Google. Quem diz isso é Fabio Coelho, presidente da empresa no Brasil e vice-presidente da Google Inc.

“No ambiente digital, as trocas são mais transacionais. E a inovação não nasce sem fricção”, diz Para Fábio Coelho, do Google, (Foto: Marcus Steinmeyer)

Por aqui, a gigante de tecnologia opera em home office desde 13 de março do ano ado. Mas no pós-pandemia, isso deve mudar. A companhia, afinal, foi ícone da era em que os escritórios se tornaram mais coloridos, divertidos e aram a contar com espaços de lazer e descanso. Para Fabio Coelho.

“A experiência de estar no escritório é parte importante da nossa cultura. Acreditamos que, no futuro, a maioria dos Googlers vai continuar desejando ar algum tempo nesse ambiente, colaborando pessoalmente com outras pessoas de seu próprio time e de outras áreas”.

Como a empresa já anunciou globalmente, o trabalho deve se dividir em cerca de três dias no escritório e os outros dias em home office, para a maioria dos funcionários.

Em algumas áreas e funções, haverá a opção de trabalho 100% remoto.

“Com essas medidas, nosso desejo é proporcionar mais flexibilidade ao mesmo tempo em que continuamos a oferecer um ambiente de trabalho acolhedor e que favoreça a colaboração entre os Googlers pessoalmente”, finaliza.

Com volta aos escritórios, WeWork registra melhor receita em dois anos

21/06 – Época Negócios

Com o avanço da vacinação e o retorno ao trabalho presencial, o WeWork reportou os melhores meses em quase dois anos. Segundo a companhia de coworking, o número de s de seus serviços voltou a crescer em abril e maio deste ano.

WeWork (Foto: Jeremy Moeller/Getty Images)

Em 2020, a pandemia afastou as pessoas dos escritórios, o que acarretou perdas para a empresa, que já sofria desde o adiamento da abertura de seu capital (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de valores de Nova York.

Para se manter durante a pandemia, o WeWork fez um plano de redução de gastos e chegou a afastar centenas de funcionários.

Entretanto, a empresa afirma que se manteve bem-posicionada para recuperar espaço no mercado com o retorno ao trabalho presencial.

Ela defende que a flexibilização dos locais de trabalho é mais viável para as empresas do que longos contratos de aluguel de escritórios.

Segundo os dados informados, a taxa de ocupação de seus prédios girava em torno de 70% antes da pandemia, mas caiu para 47% no ano ado. Desde o fim de maio, a empresa constatou um pequeno crescimento para 53%.

Em números absolutos, o WeWork reportou ter 662 mil membros em dezembro de 2019, baixando para 490 mil 12 meses depois. Ao fim de maio, a empresa tinha 505 mil membros, o mesmo patamar da primeira tentativa de abertura de capital.

A companhia também afirmou que recuperou espaço em todos os mercados regionais do mundo em que atua, com mais contratos novos de utilização de seus escritórios do que cancelamentos desde setembro de 2019.

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