Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #28

Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.

Magalu prevê novo centro de distribuição para agosto em Guarulhos com 500 funcionários

02/06 – Folha de S.Paulo

O Magazine Luiza vai abrir seu terceiro centro de distribuição em 2021, agora em Guarulhos, para atender a região de São Paulo. Nos próximos dois meses, 500 funcionários devem ser contratados, antes do início da operação, prevista para agosto.

O Magazine Luiza vai abrir o terceiro centro de distribuição em 2021 – Divulgação

A empresa já havia inaugurado centros de distribuição em Gravataí (RS) e Araucária (PR), e avalia Minas Gerais ainda neste ano.

Ainda segundo o Portal Mercado e Consumo, a transformação do Magalu em um Ecossistema de Negócios tem sido feita por meio de novos negócios e aquisições de empresas.

Somente em 2021 foram feitas cinco compras – entre elas, do portal de conteúdo Steal The Look, da plataforma GrandChef e do sistema de e-commerce de supermercado VipCommerce.

O Magalu não abre mão de manter uma cultura corporativa única com as empresas que estão se integrando ao ecossistema de negócios. Ao mesmo tempo, há a preocupação em manter a identidade dessas empresas.

Segundo o CEO da empresa, Frederico Trajano.

“Temos nos dedicado a facilitar conexões entre a nave mãe e as satélites, que são as empresas que estão chegando para integrar o ecossistema”.

PIB forte e crise hídrica reduzem espaço para Selic abaixo de 6%

02/06 – Valor Econômico

A forte surpresa positiva da atividade econômica e o ambiente de agravamento da crise hídrica fizeram com que cenários que apontavam para uma taxa de juros inferior a 6% no fim do ano perdessem força.

Imagem: Banco free

Logo após a divulgação do PIB do primeiro trimestre, analistas elevaram suas projeções para a atividade e já aram a enxergar chances maiores de uma Selic no nível neutro, aquele que não estimula nem contrai a economia.

O Bank of America foi uma das casas que revisaram suas estimativas para a Selic, de 5% para 6% ao ano em 2021, o que leva em consideração o crescimento mais forte e a inflação projetada pelo banco – de 5,9% em 2021 – devido à alta das commodities, à depreciação do real e aos preços de energia elétrica.

De acordo com o chefe de economia e estratégia do BofA no Brasil, David Beker, esses fatores devem levar o Banco Central “a antecipar as altas [de juros] para este ano e evitar uma inflação mais alta e desancoragem das expectativas de inflação no médio prazo”.

A Quantitas, que já adotava em seu cenário uma Selic de 6,5% no fim deste ano, manteve sua projeção inalterada, mas ou a ver o fim do atual ciclo com a taxa em 7,5% no início de 2022.

Diante de um cenário de crescimento mais forte, a gestora Quantitas espera uma inflação mais pressionada também no ano que vem, ao estimar o IPCA de 2022 em 4,2%, acima do centro da meta perseguida pelo Banco Central.

A trajetória da Selic, no quadro esperado pela Quantitas, terá duas elevações seguidas de 0,75 ponto percentual e depois cinco altas consecutivas de 0,50 ponto, o que faria o ciclo terminar somente em 2022.

O economista Rafael Ihara, da Mauá Capital, também avalia que a Selic não terminará este ano já no nível neutro. Para ele, embora o PIB tenha voltado ao patamar pré-covid, o emprego ainda roda abaixo dos níveis anteriores à pandemia.

“Estamos vendo uma recuperação da atividade sem resposta da mesma magnitude no emprego”, disse ele.

Carteira de junho dos FIIs da XP tem mudança entre ativos de logística

01/06 – Money Times    

XP Investimentos realizou uma troca entre ativos do segmento logístico na carteira recomendada de fundos imobiliários de junho. O Pátria Logística (PATL11) foi excluído da composição, substituído pelo Bresco Logística (BRCO11).

Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker

Na visão da corretora, o Bresco Logística conta com um portfólio mais diversificado, tanto em quantidade de ativos quanto em números de contratos/inquilinos. Os ativos dos fundos também têm melhor localização.

“O Bresco Logística é um fundo com um portfólio de ativos de alta qualidade e bem localizados (principalmente próximos na cidade de São Paulo) e ainda possui inquilinos com baixo risco de inadimplência e com alta exposição ao e-commerce (destaque para o Mercado Livre e Magazine Luiza)”, comentou a empresa.

Levando em consideração todas essas características, a XP vê o fundo sendo negociado a patamares atrativos, visto que ele caiu 5,1% no ano.

A XP não alterou os pesos da carteira, que segue com maior alocação em recebíveis (37.5%) e logística (35%). Os segmentos de shopping centers (não presente no portfólio) e lajes corporativas (10% de participação) devem seguir pressionados no curto prazo, o que explica a exposição limitada na composição.

Americanos trocam emprego para seguir em ‘home office’

02/06 – Valor Econômico

Uma reunião de seis minutos levou a americana Portia Twidt a pedir demissão. Ela assumiu o cargo de especialista em compliance em fevereiro, atraída pela promessa de trabalho remoto.

Imagem: Banco free

Porém, o pedido para um encontro presencial, programado para durar 360 segundos foi a gota d’água para ela. Twidt se dirigiu até o escritório, teve uma breve conversa e decidiu que bastava.

Com a pandemia perdendo força à medida que a vacinação avança, a pressão de alguns empregadores para que funcionários retornem ao escritório está se chocando com aqueles que consideram o trabalho remoto o novo padrão.

Enquanto empresas como Google, Ford Motor e Citigroup prometem maior flexibilidade, muitos diretores executivos exaltaram publicamente a importância de retornar aos escritórios.

Alguns lamentaram as dificuldades do trabalho remoto, dizendo que diminui a colaboração e a cultura da empresa.

O ano ado, no entanto, provou que é possível realizar o trabalho de qualquer lugar, sem longas viagens em trens lotados ou rodovias.

Ainda é cedo para dizer como será o ambiente de trabalho pós-pandemia. Cerca de 28% dos trabalhadores nos EUA retornaram aos escritórios, segundo um índice da empresa de segurança Kastle Systems com dados de 10 áreas metropolitanas.

Uma pesquisa com 1.000 americanos mostrou que 39% consideram se demitir caso seus empregadores não sejam flexíveis sobre o trabalho remoto.

A diferença geracional é clara: entre a geração Y e a geração Z, esse número era de 49%, de acordo com pesquisa da Morning Consult para a Bloomberg News.

“O trabalho remoto e o modelo híbrido chegaram para ficar”, disse Sara Sutton, CEO da FlexJobs, uma plataforma de empregos focada em empregos flexíveis.

70% dos trabalhadores de Pequenas e Médias empresas em home office relataram algum sintoma de burnout

01/06 – Portal Contábeis  

A síndrome de burnout, distúrbio de exaustão extrema provocado pelo trabalho, tem assolado também os funcionários de pequenas e médias empresas, mas PMEs brasileiras. Pelo menos é o que aponta o novo levantamento do Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares.

Imagem: Banco free

O estudo identificou que sete de cada dez trabalhadores vivenciaram algum sintoma de burnout após migrarem para a modalidade remota. O resultado da pesquisa está baseado nas respostas de 418 profissionais de PMEs.

A pesquisa constatou ainda que a falta de separação entre a vida profissional e pessoal é um dos aspectos que têm deixado os empregados mais estressados trabalhando a partir de casa — 66% dos entrevistados se queixaram da dificuldade em equilibrar os dois âmbitos.

Quando questionados com que frequência executavam determinadas práticas, ficou evidente que os hábitos negativos dispararam no home office em relação ao trabalho presencial:

  • 89% usam dispositivos da empresa para assuntos pessoais no home office –o que, inclusive, representa um risco para a cibersegurança das empresas–, contra 66% no trabalho presencial.
  • 80% respondem instantaneamente mensagens relacionadas ao trabalho mesmo fora do expediente, contra 69% no trabalho presencial.
  • 72% trabalham mais antes ou depois do horário formal de trabalho, contra 61% no trabalho presencial.
  • 72% atendem ligações do trabalho antes ou depois do expediente, contra 56% no trabalho presencial.

Marcela Gava, analista responsável pelo estudo, destaca.

“Extrapolar o horário formal de trabalho pode ser prejudicial aos funcionários, já que se reduzem ou eliminam períodos de lazer e descanso. Isso mantém o profissional totalmente conectado à sua atividade laboral, deixando que ela invada todos os aspectos da sua vida, o que resulta no desenvolvimento de cansaço extremo, estresse e exaustão”.

Com a possibilidade de o trabalho remoto se tornar uma prática recorrente, mesmo como parte da jornada híbrida, é necessário que gestores usem recursos, como ferramentas de gestão de tarefas, que delimitem a jornada de trabalho, impedindo que as atividades em o horário de descanso do trabalhador.

ARTIGOS BUILDINGS

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Se você se interessa por esse tipo de conteúdo, não deixe de conferir.

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