Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #25

Confira abaixo as mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.

Lojistas defendem a troca do IGP-M pelo IPCA no reajuste do aluguel

29/04 – Estadão

Com as lojas fechadas há quase meio ano nos últimos 12 meses por causa da pandemia, os varejistas estão se mobilizando para tornar os negócios viáveis em meio à crise.

Com restrições no funcionamento, muitas empresas foram obrigadas a demitir parte dos funcionários. Foto: Felipe Rau/Estadão

A Associação Brasileira de Lojistas Satélites, a Ablos, e 12 associações de varejistas espalhadas pelo País soltaram um manifesto conjunto em apoio ao projeto de Lei 1026/21, do deputadoVinicius Carvalho, do Republicanos de SP.

O projeto prevê que o IPCA, o índice oficial de inflação, seja o teto para os reajustes anuais de contratos de locação residenciais e comerciais.

Hoje a maioria dos contratos é atualizada pelo IGP-M. Nos últimos 12 meses, no entanto, ele acumulou variação de 32%.

É exatamente esse índice de 12 meses que é usado para reajustar o valor da locação. O IPCA acumulado em 12 meses até março é bem menor e está em 6,1%.

Os lojistas ressaltam que a correção do valor dos contratos visa reposição da inflação e aplicar o IGP-M, um índice que hoje é cinco vezes o IPCA, “não retrata a reposição da moeda e sim um aumento real no valor do aluguel”.

Se o indexador atual for mantido, os varejistas alertam que poderá ocorrer fechamento de negócios e corte nos empregos.

Pessoas que se sentem mais confortáveis no home office são as ‘menos engajadas’, diz CEO da WeWork

12/05 – Isto é Dinheiro

O CEO da WeWork, Sandeep Mathrani, gerou polêmica ao afirmar que pessoas menos comprometidas com o trabalho são as que se sentem muito confortáveis trabalhando em casa.

Sandeep Mathrani considera que o escritório é uma parte importante da construção da cultura da empresa, colaboração e inovação (Crédito: Pexels)

O executivo, que assumiu como CEO da startup de co-working no ano ado, considera ainda que os trabalhadores excessivamente comprometidos com a companhia querem ir para o escritório.

De acordo com o Business Insider, o executivo destacou, na última quarta-feira, dia 12, que ninguém está dizendo que não quer trabalhar, eles estão dizendo:

“Eu quero trabalhar dois ou três dias por semana” e “Eu gostaria de trabalhar de casa um dia por semana”.

Com a pandemia, o home office se tornou uma realidade para muitos trabalhadores e algumas empresas já começam a repensar o modelo de trabalho, mas o executivo considera que o escritório é uma parte importante da construção da cultura da empresa, colaboração e inovação.

BBM Logística planeja expansão para Norte e Nordeste, diz diretor financeiro

10/05 – Valor Econômico  

A BBM Logística, transportadora controlada pelo fundo de investimentos Stratus, planeja expandir sua operação para as regiões Norte e Nordeste do país.

Foto: Divulgação/BBM Logística

A empresa fez três aquisições desde o fim de 2019. Mas ainda vê espaço no balanço para uma ou duas compras, possivelmente no segundo semestre deste ano.

Segundo Marco Antônio Modesti, diretor financeiro do grupo.

“É algo difícil de prever, porque depende da negociação, mas a companhia se capitalizou justamente com o objetivo de garantir caixa suficiente para aquisições”.

Em março deste ano, a empresa concluiu uma emissão de debêntures no valor de R$ 240 milhões de reais.

Com isso, a BBM encerrou o primeiro trimestre com caixa de R$ 125,2 milhões de reais e uma alavancagem de 2,2 vezes da dívida líquida pelo Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

No primeiro trimestre de 2021, a empresa registrou um prejuízo de R$ 800 mil reais, menor que o prejuízo de R$ 2,7 milhões de reais registrado no primeiro trimestre de 2020.

O resultado foi impactado negativamente pelas despesas com aquisições. A receita operacional líquida teve um aumento de 31,7%, chegando a R$ 298,6 milhões de reais.

O plano da BBM é ampliar geograficamente seu atendimento, hoje muito focado no Sul e no Sudeste do Brasil. A empresa já tem serviços no Centro-Oeste e na Bahia, mas quer ampliar sua presença no Norte e no Nordeste. O executivo afirma que:

“São regiões com potencial importante de crescimento. Em vez de brigar por fatia de mercado no Sul e Sudeste, onde já temos uma participação maior, faz mais sentido buscar um mercado no qual não estamos e que traz muitas oportunidades de crescimento”.

Google planeja nova estrutura de locais de trabalho para retorno aos escritórios

03/05 – Estadão

O primeiro escritório do Google foi uma garagem bagunçada no Vale do Silício com um amontoado de mesas apoiadas em cavaletes. Em 2003, cinco anos após sua fundação, a empresa mudou-se para um campus extenso chamado Googleplex.

Novas salas de reunião consideram conversas por videochamada (Cayce Clifford/The New York Times)

Os escritórios abertos e arejados e os espaços comuns extravagantes definiam um padrão para a aparência de um local de trabalho inovador.

Agora, a empresa que outrora redefiniu como um empregador deveria tratar seus trabalhadores, está tentando reformular o próprio escritório.

O Google está criando um local de trabalho pós-pandemia que acomodará funcionários que se acostumaram a trabalhar de casa no ano ado e não querem mais ficar no escritório o tempo todo.

A empresa vai incentivar que os funcionários sejam vacinados quando começarem a retornar ao escritório, provavelmente em setembro.

À primeira vista, o interior dos edifícios do Google pode não parecer tão diferente. Mas, no próximo ano ou depois, o Google vai experimentar novos projetos de escritório em milhões de metros quadrados de espaço, ou cerca de 10% de seus espaços de trabalho pelo mundo.

Os planos se baseiam no trabalho que começou antes da pandemia mandar os trabalhadores do Google de volta para casa, quando a empresa pediu a um grupo diversificado de consultores para imaginar o que agradaria aos futuros funcionários.

A resposta parece ser uma mistura entre Ikea e Lego. Em vez de fileiras de mesas ao lado de salas de reunião pré-fabricadas, o Google está projetando “cápsulas de equipes”.

Cada cápsula é uma tela em branco: cadeiras, mesas, quadros brancos e unidades de armazenamento sobre rodízios podem ser ajustados de várias maneiras diferentes e, em alguns casos, reorganizados em questão de horas.

Para lidar com uma combinação esperada de funcionários remotos e no escritório, a empresa também está criando uma nova sala de reuniões chamada Campfire (fogueira em inglês), onde os participantes se sentam em um círculo intercalado com enormes monitores impossíveis de ignorar.

Muitos funcionários do Google se acostumaram com a vida sem perder tempo a caminho do trabalho e com mais tempo para a família e para a vida fora do escritório. Essas medidas são para estimular o interesse dos colaboradores em voltar aos escritórios.

Home office reduz movimento de principais regiões comerciais do país

09/05 – G1

O trabalho em home office mudou a situação do comércio de rua do país. Em determinadas áreas da cidade, o cliente sumiu. Em outras, como nos bairros, foi possível manter os negócios. Mas, no geral, todos sofreram o impacto da pandemia.

Imagem: Banco free

Em São Paulo, regiões comerciais como a da Avenida Paulista, Faria Lima e Itaim, perderam quase todo o movimento — principalmente no horário do almoço, quando os profissionais saíam do escritório para comer e fazer compras.

Antes da pandemia, a demanda dos consumidores era tão grande que prédios residenciais inteiros viraram lojas.

Daniele Mifano, dona de uma loja de roupas femininas no Itaim Bibi, viu seu faturamento cair pela metade por conta da pandemia.

“A gente já vinha numa crise instalada e a pandemia foi um dilúvio. Então, as pessoas tiveram que se adequar. Para a gente, foi por meio do on-line”, afirmou a pequena empresária.

Segundo Fabio Pina, assessor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, a FecomercioSP, a pandemia está mudando as cidades: comércios em ruas de agem sentem mais o impacto do isolamento social, enquanto os de bairro são os grandes beneficiados. Pina analisou.

“Hoje, a demanda para entrega no bairro cresceu. Todas as pessoas que não estão em escritórios, se estiverem trabalhando, estão em casa, e se não estiverem trabalhando, também estão em casa. Alguma coisa elas consomem”.

ARTIGOS BUILDINGS

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Na nossa Série Cidades, já analisamos o mercado de escritórios de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Recife.

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