Confira as últimas atualizações do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 13 de setembro a 19 de novembro de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Iguatemi consolida aquisição de participação no Shopping Center Rio Sul
Na última terça-feira (17), a Iguatemi (IGTI11) anunciou aos seus acionistas a conclusão da aquisição de uma participação significativa no Shopping Center Rio Sul, situado no Rio de Janeiro.
Este movimento reflete o contínuo interesse da empresa em expandir sua presença no setor de shoppings de alta demanda.
O contrato, originalmente firmado em julho, foi resultado de um acordo de investimento entre a Iguatemi e a Combrashop.
A operação está avaliada em aproximadamente R$ 360 milhões, e foi estruturada com 70% do valor pago à vista.
De acordo com a Iguatemi, este investimento deverá proporcionar um retorno de 7,7% sobre o lucro projetado para 2024, destacando-se como uma oportunidade lucrativa para a empresa.
Com a conclusão da transação, a Iguatemi detém agora 16,6% do Shopping Rio Sul, enquanto a Combrashop mantém 50,1% e o BBIG FII possui 33,3%.
Além disso, esta aquisição representa um o significativo para a Iguatemi, reafirmando seu compromisso em expandir e diversificar seu portfólio de ativos de alta qualidade no mercado brasileiro de shoppings.
Índice mostra que 97% das obras no país estão abaixo de 50% concluídas
A Swiss Capital, startup no setor de originação e qualificação de empreendimentos imobiliários, desenvolveu um índice que utiliza inteligência artificial para medir o progresso das construções de imóveis comerciais e residenciais no Brasil.
Conhecido como Índice Swiss Capital de Andamento das Obras (ISCAO), o índice revelou que 97,52% das construções no país estão abaixo de 50% concluídas, destacando um cenário desafiador para investidores.
O ISCAO monitora 831 empreendimentos de 314 empresas distintas, totalizando mais de 38 bilhões de reais em Valor Geral de Vendas (VGV).
Segundo informaram, este índice é uma ferramenta crucial para investidores, securitizadoras, bancos e fundos de investimento que buscam oportunidades no mercado imobiliário brasileiro.
Alex Andrade, CEO da Swiss Capital, observa que projetos acima de 50% de conclusão tendem a atrair mais o interesse de investidores institucionais, enquanto aqueles abaixo desse patamar são mais atraentes para investidores individuais.
O aumento de construtoras com obras abaixo de 50% concluídas reflete uma confiança crescente no setor, impulsionada por condições favoráveis de crédito e incentivos governamentais.
Segundo dados do CRE Tool da Buildings, o BigData do mercado de Real Estate, atualmente existem 57 imóveis comerciais em São Paulo em construção ou retrofit. Esse total de imóveis representa quase 730 mil m², em edifícios Corporate e Office.
Quando consideramos apenas os edifícios Corporate, são 50 imóveis em construção em São Paulo numa área total de 682 mil m². Deste montante, 34 imóveis são de perfil Classe A, representando uma área de 642 mil m².
Itaú BBA analisa o desempenho dos Fundos Imobiliários de Shopping em 2024
Os fundos imobiliários de shopping têm enfrentado um ano desafiador, com uma valorização média de apenas 0,7%. Este desempenho fica aquém do índice IFIX, que representa os FIIs mais negociados na Bolsa e que apresentou uma alta de 2,5% no mesmo período.
Apesar dessa diferença, o setor continua atraente, conforme aponta um relatório do Itaú BBA.
Para Larissa Nappo, analista da instituição, embora a rentabilidade dos fundos de shoppings não seja das mais notáveis em 2024, o setor se destaca em termos de captações.
Até julho, foram captados R$ 25,4 bilhões em novas emissões, dos quais 23% são destinados ao setor de shoppings.
Este volume fica atrás apenas do setor de ativos imobiliários, que lidera com 32%.
Além das captações, as vendas no segmento de shoppings também são um ponto positivo. Em 2023, houve um crescimento de 1,5% em comparação ao ano anterior, superando pela primeira vez os níveis pré-pandemia da Covid-19.
Contudo, a performance inferior dos FIIs de shopping em relação ao IFIX pode persistir, especialmente devido à expectativa de um ciclo de alta da Selic, que manteria os juros em patamares elevados por mais tempo.
Apesar desse cenário, Larissa Nappo aponta quatro FIIs que investem em complexos comerciais como boas alternativas de compra.
Entre eles, aparecem: Hedge Brasil Shopping (HGBS11), HSI Malls (HSML11), Vinci Shopping Centers (VISC11) e XP Malls (XPML11).
Amazon lidera retorno aos escritórios, impulsionando colaboração e produtividade
Uma das gigantes do e-commerce no Brasil e no mundo, a Amazon está prestes a redefinir o panorama do trabalho corporativo com uma decisão ousada. A partir de janeiro, a Amazon implementará uma política de retorno integral ao escritório, exigindo que seus funcionários compareçam presencialmente cinco dias por semana.
Esta mudança, anunciada pelo CEO Andy Jassy, marca uma transição significativa da política anterior de três dias presenciais e sinaliza uma nova era para o ambiente de trabalho corporativo.
A decisão da gigante de tecnologia ressalta que não se trata apenas de ocupar espaços físicos, mas de reacender a chama da colaboração e da criatividade que muitas vezes se perde no trabalho remoto.
Entre os benefícios para os funcionários, destacam-se:
- Networking aprimorado: o retorno ao escritório oferece oportunidades diárias para construir relacionamentos profissionais sólidos, essenciais para o crescimento na carreira;
- Separação trabalho-vida pessoal: um ambiente de trabalho dedicado ajuda a estabelecer limites mais claros entre a vida profissional e pessoal, contribuindo para um melhor equilíbrio;
- o a recursos: escritórios bem equipados fornecem o a tecnologias e espaços de colaboração que podem não estar disponíveis em casa;
- Desenvolvimento profissional: a proximidade com colegas e líderes facilita o aprendizado informal e a mentoria, acelerando o crescimento profissional.
Também existem vantagens para os gestores, como decisões mais rápidas e eficazes durante as reuniões presenciais.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Hedge vai unificar seus três fundos logísticos em plano de R$ 1,6 bilhão
A Hedge Investments, gestora de fundos imobiliários de André Freitas, com R$ 9,5 bilhões de ativos sob gestão, iniciou um plano para consolidar três fundos de logística de seu portfólio em apenas um.
A ideia é lançar diversas ofertas para comprar cotas e ativos do HLOG11, do PQAG11 e do HDEL11 para o Hedge Brasil Logística (HGBL11), que será o fundo consolidador.
Ao fim do processo, esse fundo terá um patrimônio estimado em R$ 1,6 bilhão.
“Vamos dar mais liquidez aos papéis e ter o melhor dos três fundos”, diz André Freitas, fundador e CEO da Hedge Investments.
O PQAG11, por exemplo, é fundo monoativo, em que está a sede da Natura e seu centro de distribuição, no quilômetro 5 da Rodovia da Anhanguera, ainda na cidade de São Paulo.
Por outro lado, o HLOG11 conta com três ativos. O primeiro deles está localizado em Itupeva, próxima a capital paulista. Há outro galpão na Vila Prudente, bairro de São Paulo. E um terceiro em Varginha, em Minas Gerais.
Esse fundo conta com vacância do galpão de Itupeva, que perdeu, no ano ado, um locatário grande. Mas Freitas diz que está em negociações avançadas para que o ativo fique, novamente, 100% locado.
E, por fim, o HDEL11 é um fundo de desenvolvimento que foi construído greenfield pela Hedge em Varginha, que está 100% locado. “A união dos três portfólios vai dar um produto mais forte individualmente”, diz Freitas.
A Hedge já fez quatro ofertas em que captou R$ 250 milhões para Hedge Brasil Logística (HGBL11) desde fevereiro deste ano. Freitas acredita que serão necessárias, no total, 10 ofertas e que isso deve durar até meados de 2025.
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