Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #193

Confira as últimas atualizações do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 23 de agosto a 29 de agosto de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.

Chile no topo: setor logístico tem o m² mais valorizado da América Latina em 2024

27/08 – Revista Buildings

O mercado logístico chileno apresentou um desempenho positivo e interessante no segundo trimestre de 2024, caracterizado por uma expansão acelerada e demanda resiliente.

Para se ter ideia, mais de 500 mil m² estão em construção no país, com previsão de entrega ainda em 2024. 

Além disso, na somatória de novas entregas para 2024 e 2025, a projeção de atividade construtiva é superior a 800 mil m².

Em relação à taxa de vacância, há poucos trimestres estava quase zerada. Contudo, desde o início deste ano, apresenta resultado acima dos 4% em Santiago (dados Buildings). 

Apesar do aumento das áreas disponíveis devido a novas entregas, a taxa de vacância permanece menor do que em outras cidades da América Latina. Em São Paulo, por exemplo, a taxa de vacância no 2º trimestre foi de 9,6%.

Valorização dos preços

Um destaque interessante no setor é a valorização do preço do metro quadrado de condomínio logístico Classe A no Chile. O Chile ou de ter o preço mais barato para o mais caro.

Para o Diretor Executivo da Colliers, Jaime Ugarte, o comércio eletrônico impulsionou muito a demanda por condomínios logísticos. “Esse processo foi fortemente acentuado durante a pandemia”, ressaltou.

Do mesmo modo, segundo levantamento da consultoria, ao analisar a evolução dos valores desde 2008, é possível constatar que a capital chilena ou a ter o metro quadrado mais caro ao nível latino-americano, conforme dados divulgados na NG Logística.

“Não somente é a que tem o valor/m2 mais caro na América Latina, mas é também de longe o m2 de condomínio logístico mais valorizado, ando de 5,1 dólares/m2 em 2018 para 7,5 dólares/m2 em 2024, com um aumento de 42,2%”, apontam.

Para uma análise completa e dados detalhados sobre o mercado chileno, e a plataforma CRE Tool da Buildings. Também leia conteúdo na Revista Buildings.

Prefeitura de Marília anuncia a construção do maior galpão de SP do Mercado Livre

28/08 – Portal HoraH

Na última quarta-feira, 28, a Prefeitura de Marília anunciou a construção do ‘maior galpão logístico de SP do Mercado Livre’. O galpão terá mais de 70 mil m² e será localizado no extremo norte, próximo ao recinto da Examar. Essa conquista veio após “dois anos de negociação”.

De acordo com a nota, ‘serão mais de 1.300 empregos diretos e oportunidades de trabalho para a execução da obra’.

O trabalho de terraplenagem na área já começou e a previsão de início das operações da gigante do e-commerce está prevista para o primeiro quadrimestre do ano que vem, “provavelmente até abril”.

Segundo dados da Buildings, o Mercado Livre lidera o ranking de condomínios logísticos no Brasil com 2,1 milhões de m² locados. Estes galpões estão distribuídos em 64 ocupações industriais, em diversas regiões.

Além disso, segundo a Buildings, apenas no 3T de 2024, a empresa já alugou áreas em cinco novos condomínios, no total superior a 160 mil m².

O prefeito Daniel Alonso, de Marília, falou que a localização geográfica da cidade, “que está na confluência estratégica de importantes rodovias, como a BR-153 e a Comte. João Ribeiro de Barros (SP-294), atraiu os olhares do Mercado Livre para instalar o novo centro logístico lá”.

Ele mencionou empresas que se estabeleceram em Marília nos últimos anos, como o Maxxi Atacadista do grupo Muffato. Além disso, destacou “mais de 20 mil empresas nos oito anos da atual gestão”, incluindo as MEIs, que são microempreendimentos individuais.

Expansão do e-commerce impulsiona mercado de galpões logísticos no Brasil

29/08 – InfoMoney

O crescente interesse por galpões logísticos no Brasil tem atraído a atenção do mercado, reforçando a confiança de especialistas em fundos imobiliários (FIIs) que investem nesse tipo de imóvel. 

Este movimento é impulsionado pela demanda de gigantes do e-commerce, como o Mercado Livre, que se destaca como uma das principais inquilinas do setor.

Um relatório recente do Itaú BBA destacou que a absorção líquida de galpões logísticos no segundo trimestre de 2023 foi a mais alta desde o mesmo período em 2022. 

Este indicador, que calcula a diferença entre a área locada e a devolvida, reflete a robustez do setor. Como resultado, a taxa de vacância caiu para 9,1%, uma das menores registradas, considerando o estoque nacional de galpões.

Larissa Gatti Nappo, analista de FIIs do Itaú BBA, explica que o aumento do e-commerce é o principal fator por trás desses dados positivos. 

“Com as compras online ganhando popularidade, grandes varejistas ampliaram suas operações logísticas, buscando novos centros de distribuição para melhorar a eficiência e rapidez nas entregas”, comenta Nappo.

Fundos imobiliários atentos a essa tendência

Recentemente, o Pátria Log (HGLG11) anunciou a aquisição de um terreno de 623 mil metros quadrados em Simões Filho, Bahia, para construir um galpão sob medida para o Mercado Livre (MELI34). 

Em julho, o Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) concluiu a compra de um centro de distribuição em Ribeirão Preto, São Paulo, que também terá o Mercado Livre como locatário.

Atualmente, o Mercado Livre já é inquilino de diversos fundos, incluindo RBR Log (RBRL11), Vinci Logística (VILG11), Bresco Logístico (BRCO11) e XP Log (XPLG11). A Amazon, outra gigante do e-commerce, mantém contratos de locação com o VBI Logístico (LVBI11) e o BTG Pactual Logístico (BTLG11), este último também alugando um galpão para o Mercado Livre.

A expansão do e-commerce e a consequente demanda por infraestrutura logística robusta continuam a moldar o mercado de galpões no Brasil, oferecendo oportunidades promissoras para investidores em FIIs.

Safra vai às compras de olho nos FIIs de shoppings

28/08 – MoneyTimes

O Banco Safra lançou recentemente sua cobertura sobre o setor de shoppings, recomendando a compra de três dos cinco fundos imobiliários analisados por sua equipe: XP Malls (XPML11), HSI Malls (HSML11) e Vinci Shoppings (VISC11). Essa iniciativa destaca o potencial de investimento no setor, especialmente considerando as condições atuais do mercado.

O relatório do Safra aponta que as cotas dos fundos de shoppings, que fazem parte do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), estão sendo negociadas com um desconto médio de 13% sobre seu valor patrimonial. 

Nesse sentido, entre os fundos de destaque, o XP Malls ocupa o primeiro lugar na preferência do banco. Isso se deve à qualidade dos ativos, ao público-alvo de maior poder aquisitivo, que proporciona resiliência nos resultados, e à significativa exposição à Região Sudeste.

O HSI Malls segue na lista, oferecendo exposição a ativos dominantes em suas respectivas regiões e sendo negociado a um valuation atrativo. Além disso, o fundo oferece uma das melhores perspectivas de dividendos para os próximos dois anos.

Por fim, o Vinci Shoppings aparece na lista devido ao seu desconto relevante sobre o valor contábil e a possibilidade de uma reavaliação patrimonial positiva. O fundo se destaca pela alta diversificação de ativos e pelos sólidos indicadores operacionais e financeiros.

Resiliência do setor de shoppings no Brasil aponta nova era de experiências

20/08 – MoneyTimes

O setor de shoppings no Brasil demonstrou uma notável resiliência ao superar preocupações relacionadas à mudança de comportamento dos consumidores. Apesar das incertezas fiscais, projeções inflacionárias desafiadoras e uma política monetária mais rígida nos próximos meses, o setor continua a prosperar.

Executivos de grandes redes, como Multiplan (MULT3), Allos (ALOS3) e Iguatemi (IGTI11), destacam que o hábito dos brasileiros de frequentar shopping centers não apenas se manteve após a pandemia, mas cresceu. 

Isso contrasta com a tendência observada em outras partes do mundo, especialmente nos Estados Unidos, um dos maiores polos de consumo global.

Os shopping centers no Brasil evoluíram de meros locais de compras para espaços que oferecem experiências enriquecedoras aos clientes. 

Cristina Betts, CEO do Iguatemi, destacou durante um evento do Santander que o público “triple A” valoriza mais experiências. Eles preferem experiências à simples aquisição de produtos.

Durante um evento promovido pelo Santander, Cristina Betts, CEO do Iguatemi, ressaltou que o público “triple A” tem valorizado mais as experiências do que a simples aquisição de produtos. 

Rafael Sales, CEO da Allos, enfatizou a rápida adaptação do setor às mudanças. Ele destacou que os shoppings brasileiros têm a vantagem de oferecer lojas maiores, onde os consumidores podem experimentar e testar produtos antes de comprá-los.

Na Multiplan, por exemplo, o aplicativo “MULTI” integra todos os shoppings da rede, permitindo que os clientes acumulem pontos para trocar por produtos de parceiros e experiências exclusivas fora dos próprios centros comerciais.

Esta nova abordagem, focada em experiências e fidelização, posiciona os shoppings brasileiros como pioneiros em um modelo de negócios que pode redefinir o futuro do varejo.

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