Confira as últimas atualizações do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 26 de julho a 1º de agosto de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Multiplan reporta crescimento financeiro expressivo no 2º Trimestre de 2024
Pioneira em investimentos imobiliários, especialmente em shopping centers, a Multiplan divulgou seus resultados operacionais e financeiros para o segundo trimestre de 2024, destacando um crescimento significativo.
Nesse sentido, um dos principais destaques foi o aumento de 14% no lucro líquido, atingindo R$ 282 milhões, comparado ao mesmo período do ano anterior.
No acumulado do semestre, o crescimento foi ainda mais impressionante, registrando uma alta de 21% e totalizando R$ 549 milhões.
Com um portfólio robusto que inclui 20 shopping centers em operação em seis estados brasileiros e no Distrito Federal, a Multiplan celebra 50 anos de atuação no mercado imobiliário.
Esses centros comerciais atraem cerca de 200 milhões de visitas anuais, reafirmando a liderança da empresa no setor.
Eduardo K. Peres, presidente da Multiplan, atribui os resultados positivos à estratégia multiuso da empresa, que foca no desenvolvimento do entorno dos shoppings.
“Os resultados do trimestre são fruto, principalmente, da nossa estratégia multiuso para desenvolver o entorno dos shoppings, seja por meio de projetos diretos da Multiplan, como é o caso do Golden Lake, em Porto Alegre, ou de parceiros no banco de terrenos da empresa, como fizemos com a venda de três lotes próximos ao RibeirãoShopping”, afirmou Peres.
Atuação e expansão
Desde sua abertura de capital (IPO) em 2007, a Multiplan expandiu 18 empreendimentos, e o ritmo de crescimento não diminui. No segundo trimestre de 2024, a companhia investiu R$ 270 milhões em quatro projetos de expansão, 14 revitalizações e na aquisição de participação minoritária no ParkJacarepaguá (RJ).
O plano de expansão da Multiplan prevê a entrega de sete novos projetos até 2027, incluindo:
- DiamondMall (MG)
- ParkShoppingBarigüi (PR)
- MorumbiShopping (SP)
- Parque Shopping Maceió (AL)
- ParkShopping (DF)
- JundiaíShopping (SP)
- ParkShoppingSãoCaetano (SP)
Os resultados do segundo trimestre de 2024 reafirmam a posição da Multiplan como líder no setor de investimentos imobiliários em shopping centers, com uma estratégia sólida de crescimento e desenvolvimento que promete continuar trazendo bons resultados no futuro.
Vacância de lajes corporativas em São Paulo cai no 2º trimestre, aponta consultoria
O mercado de lajes corporativas em São Paulo registrou queda em seu nível de vacância no segundo trimestre, de acordo com pesquisa apresentada pela Colliers.
Segundo a consultoria, o índice ao fim do trimestre nas regiões da Nova Faria Lima, JK e Pinheiros caiu abaixo de 10% devido ao número de 81 mil metros quadrados de novos aluguéis, ante a devolução de 24 mil metros quadrados.
Esse número inclui todas as classes de imóveis, tanto de propriedade de fundos imobiliários como de outros agentes do mercado.
Nesse sentido, os dados da Buildings, empresa de pesquisa imobiliária, apontam que no Universo Corporate Classe A de São Paulo, o resultado de absorção líquida positiva foi superior a 80 mil m² no 2T/2024 ante 33 mil m² do 1T/2024.
Além disso, a taxa de vacância, importante indicador, continua na casa dos 20% na cidade de São Paulo (níveis pré-pandemia). Embora 10% seja a porcentagem considerada saudável pelos especialistas, 20,42% foi menor que o trimestre anterior.
Quanto ao preço médio pedido de locação, houve um pequeno aumento. Saiu de R$ 101,88 o m² do trimestre anterior para R$ 102,41 o m².
Outro destaque positivo foi novamente a região da Chucri Zaidan, responsável pela locação de cerca de 20 mil m² de escritórios no 2T/2024.
Os imóveis responsáveis por esse aquecimento foram EZ Towers, WT Morumbi e Parque da Cidade; este último, o mais novo da região.
Ainda sobre o levantamento da Colliers, “Outro ponto que merece atenção é que o volume de área locada e devolvida está em linha com a média histórica anterior a 2020”, destacou Paula Casarini, CEO da Colliers.
A referência é importante porque o setor de lajes corporativas foi o mais afetado pela pandemia de covid-19 dentro do mercado imobiliário.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
CSHG Logística compra galpão em Goiânia por R$ 251 milhões
De antemão, o fundo imobiliário CSHG Logística (HGLG11) comunicou ao mercado (29/07) seu interesse por uma nova compra de ativo. Segundo documento, o FII irá comprar o galpão logístico Goiânia I, pelo valor de R$ 251,1 milhões.
A gestora do fundo informou ter assinado um Memorando de Entendimentos com as duas vendedoras do imóvel: o fundo imobiliário LOG Inter (LG11) e a empresa Goiânia I Incorporações Imobiliárias, subsidiária da Log Commercial Properties (LOGG3).
De antemão, o valor total da transação é de R$ 3.200 por metro quadrado, além de possuir 78.223 metros quadrados de área bruta locável (ABL).
O FII destacou que essa aquisição faz parte de sua estratégia, adotada em 2024, que visa a reciclagem de ativos maduros, desenvolvimento e melhora no perfil estratégico do portfólio. Além disso, busca a redução de vacância e gestão de caixa para aproveitar eventuais oportunidades.
Vale lembrar que em fevereiro, o HGLG11 vendeu um terreno de 169 mil metros quadrados em São José do Campos, interior de São Paulo. O valor da transação foi de R$ 12,5 milhões.
De acordo com dados da Buildings, o fundo HGLG11 possui 27 propriedades industriais, o que equivale a 1,7 milhão de m² metros quadrados de estoque total. Atualmente, o FII possui 57 mil m² metros quadrados disponíveis para locação, o que representa apenas 3,5% de taxa de vacância.
Entre os principais inquilinos estão Mercado Livre, Volkswagen, Electrolux, Grupo Mafra e Carrefour.
Absorção de escritórios de alto padrão em São Paulo mais que dobra no 2º trimestre, diz consultoria
Um levantamento da consultoria Cushman & Wakefield apontou que a absorção líquida de escritórios de alto padrão em São Paulo mais que dobrou no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023.
Especificamente, o resultado foi de 40.738 m².
Entre as principais regiões que contribuíram para esse cenário, destacam-se Berrini, Chucri Zaidan e Marginal Pinheiros, com 14.098 m², 10.008 m² e 4.622 m², respectivamente.

The office building at shenzhen of china
De acordo com a consultoria, o aquecimento do setor é resultado do elevado número de contratações pelas empresas.
Além disso, como já havia sido identificado em levantamentos anteriores, o retorno dos trabalhadores aos escritórios presenciais desempenhou um papel crucial.
“O primeiro deles foi o saldo líquido positivo de contratações em abril e maio. Alinhado a esse crescimento, o segundo fator está relacionado ao modelo de trabalho das empresas que costumam ocupar lajes corporativas”, explica.
No acumulado do ano, a cidade já conta com mais de 80.000 m² de absorção líquida.
Especialistas apontam que Fundos Imobiliários são mais vantajosos que aluguéis
31/07 – O Antagonista
Com as recentes oscilações econômicas, muitos investidores têm buscado alternativas para garantir rendimentos estáveis. A exemplo disso, um estudo divulgado recentemente, aponta que os fundos imobiliários são atualmente uma opção mais atrativa que a compra de imóveis para renda com aluguéis.
O levantamento destaca não apenas vantagens financeiras, mas também operacionais que podem fazer toda a diferença para quem deseja investir com segurança e praticidade.
De acordo com o estudo, os Fundos de Investimento Imobiliário oferecem vantagens significativas em termos de custos e impostos.
Além disso, possuem uma liquidez superior à de imóveis tradicionais, permitindo que o investidor consiga negociar suas cotas rapidamente caso precise do dinheiro.
Oportunidades e custos envolvidos
Especialistas em Fundos reforçam que essas vantagens tornam os FIIs uma escolha ideal para diversificação da carteira sem toda a burocracia envolvida na gestão de um imóvel físico.
Um dos principais pontos destacados pelo estudo é a questão dos custos envolvidos. Numa comparação prática para ilustrar essas vantagens, aparecem:
Para um investimento inicial de R$ 300 mil em FIIs, a taxa de corretagem é de apenas 0,5%, equivalente a R$ 1.500. Após essa dedução, o rendimento líquido em três anos chega a R$ 89,1 mil, segundo as estimativas baseadas no Dividend Yield dos FIIs do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX).
Enquanto isso, se o mesmo valor fosse investido em um imóvel, o investidor estaria sujeito a diversos impostos, como o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), fixado em 3% do valor do imóvel.
Para um imóvel de R$ 300 mil, esse imposto seria de aproximadamente R$ 9 mil.
O imposto sobre a renda (IR) de 27,5% sobre o rendimento e a taxa de istração da imobiliária (cerca de 10% do aluguel) também diminuem significativamente o rendimento líquido.
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