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Indicadores de escritórios e logístico têm resultados melhores no 2T de 2024, aponta Buildings
10/07 – Revista Buildings
Você deve se lembrar que, num ado recente, o mercado imobiliário corporativo enfrentou sérios dissabores, advindos da crise sanitária.
Contudo, desde o 4T de 2021, ou seja, há exatos 11 trimestres consecutivos, o mercado de escritórios de São Paulo (Corporate, todas as classes) tem demonstrado recuperação em um dos principais indicadores do setor: a absorção líquida.
Nesse sentido, os resultados consolidados do 2T de 2024, apurados pela Buildings e já disponíveis para consulta no CRE Tool, atestam que a recuperação do setor continua em alta.
De antemão, o estoque de edifícios corporativos da cidade de São Paulo alcançou 12.089 milhões de m² locáveis no 2T/2024 (todas as classes), representando aumento de cerca de 54 mil m² de novo estoque se comparado ao trimestre anterior.
No 2T de 2024, o mercado de escritórios de São Paulo, no Universo Corporate Classe A (de alto padrão), apresentou alguns destaques interessantes.
Entre eles, a absorção líquida positiva, que foi duas vezes maior que o trimestre anterior. Também apresentou queda na taxa de vacância e aumento do preço médio pedido por locação.
Para saber todos os resultados e indicadores do 2T de 2024, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Compra e venda de participações em empreendimentos agitam mercado
No que tange às transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), a crise da pandemia que abateu os shopping centers parece ter ficado para trás. Além de aquecidas, as operações têm sido bem avaliadas por especialistas pela estratégia e robustez e ganham a parceria cada vez mais ativa dos fundos de investimentos imobiliários.
Grandes empresas de capital aberto como Allos, Multiplan e Iguatemi têm saído de investimentos considerados menos lucrativos e, por outro lado, vêm aumentando suas participações em negócios mais estratégicos, maduros e de maior rentabilidade.

Escalator siding down in department store
A exemplo disso, a Iguatemi e o fundo BB Malls se uniram à Combrashop para adquirir o shopping Riosul. A operação marca a volta da Iguatemi ao Rio de Janeiro – mercado que deixou em 2012 – e envolve o pagamento de R$ 360 milhões por 17% do empreendimento.
Em maio, em um movimento contrário, a concorrente no segmento de alta renda JHSF vendeu ao fundo imobiliário XP Malls participações minoritárias em quatro shoppings por cerca de R$ 443 milhões.
Ao que indicam os analistas, transações como essas devem continuar.
“Allos, Iguatemi e Multiplan têm classificação triplo A BRA e as novas aquisições devem afetar pouco a estrutura de capital dessas empresas. A gente ainda vê espaço para elas se alavancarem, pois a relação dívida versus Ebtida delas varia de 1,3 vezes a 2,1 vezes, sendo que o teto para preocupação é a partir de 3,5 vezes”, observa Alexandre Garcia, diretor de corporates da Fitch Ratings.
Mercado de escritórios carioca segue estagnado no 2T de 2024
Como trouxemos em conteúdo recente, os dados de escritórios de São Paulo e setor logístico do 2T/2024 apontaram indicadores positivos e promissores. Com isso, é possível dizer que as consequências da crise sanitária, em relação ao setor de escritórios, ficaram para trás.
Mas e quanto ao mercado imobiliário do Rio de Janeiro? O que os resultados do 2T/2024 apontam?
O Rio de Janeiro continua sendo uma cidade de grande importância econômica e cultural no Brasil, atraindo empresas nacionais e internacionais.
Contudo, os resultados do 2T de 2024 apontam que o mercado de escritórios carioca continua estagnado.
O mercado Corporate carioca é composto por 664 imóveis (Corporate, todas as classes), o equivalente a 5,5 milhões de m² de estoque total. A taxa de vacância atual é de 25,63%, considerada alta. Ela segue nesse patamar há vários trimestres.
Já o Universo Corporate Classe A (alto padrão) é formado por 129 imóveis, o equivalente a 1,8 milhão de m² de estoque total.
Atualmente, a taxa de vacância desta classe é de 35,16%, sendo superior à média do Corporate, que abrange as demais classes.
O principal destaque da cidade fluminense no 2T de 2024, no entanto, é a absorção líquida, novamente positiva. O resultado de 13 mil m² (Corporate, todas as classes) é menor que no trimestre anterior, porém segue positiva pelo terceiro trimestre seguido.
Iguatemi e BB Asset fecham a compra de 49,9% do shopping RioSul
A BB Asset, por meio de seu fundo imobiliário BB Malls, e o grupo Iguatemi fecharam a compra de 49,9% do Shopping RioSul, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. É o mais antigo shopping da capital fluminense.
Segundo fato relevante da gestora do Banco do Brasil, a maior do país, com R$ 1,6 trilhão sob gestão, o investimento do fundo será de aproximadamente R$ 790 milhões.
De acordo com fontes de mercado, a transação tem valor total de R$ 1,1 bilhão.
Também em comunicado, o Iguatemi informou que investirá na operação aproximadamente R$ 360 milhões, sendo 70% à vista e o restante em duas parcelas iguais. O acordo ainda prevê que o Iguatemi será contratado como do RioSul.
A consumação da operação ainda está condicionada a determinadas condições e aprovação do Cade.
A participação vai ser adquirida da Cia. Brasileira de Shopping Centers (Combrashop), holding de participações em shoppings, que já detinha 46% do RioSul. A holding exerceu seu direito de preferência e comprou a fatia restante, 54%, da canadense Brookfield, que controlava o RioSul.
Parceiro da BB Asset no fundo BB , o Iguatemi terá 16,6% das ações e ará a istrar o shopping, o que marcará o retorno do grupo a terras fluminenses e será o único empreendimento do grupo no Rio.
Já a gestora do Banco do Brasil ficará com 33,3% da composição acionária do empreendimento.
Novo CD do Mercado Livre movimenta R$ 150 milhões na região de Ribeirão
O fundo imobiliário ALZR11 anunciou a compra do centro de distribuição logístico do Mercado Livre, em Cravinhos, na região de Ribeirão Preto. O negócio está estimado em R$ 150 milhões. O centro de distribuição está em construção e deve ser entregue até o final de 2024.
O fundo informou que pagou R$ 35 milhões pelo sinal da compra – o preço total de aquisição do imóvel é superior a R$ 148 milhões de reais que serão pagos em três parcelas. O centro fica na rodovia Anhanguera, em um terreno de 114,6 mil metros quadrados.
A compra do imóvel onde está sendo construído o empreendimento para o Mercado Livre, foi anunciada em maio e concluída no início de julho.
O modelo escolhido – Built-To-Suit – trata-se de imóveis construídos sob medida para empresas para locação de longo prazo.
O imóvel será locado para o Mercado Livre pelo prazo de 12 anos. O valor do aluguel é de R$ 990 mil, que terá atualização pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
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