Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 28/06/2024 a 04/07/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Buildings libera prévia de escritórios e logístico do 2T de 2024; confira
02/07 – Revista Buildings
Adentramos julho e estamos na reta final da consolidação dos dados de escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro, além do setor logístico e industrial do Brasil referente ao 2º trimestre de 2024 (abril, maio e junho).
Contudo, os dados apurados pela Buildings até o momento já nos dão uma ideia do atual momento dos setores e das tendências que virão. Houve recuperação? Algum ponto de atenção? A crise ficou para trás?
Nesse sentido, os resultados prévios apontam que o mercado de escritórios de São Paulo, no Universo Corporate Classe A (de alto padrão), tem alguns destaques interessantes no 2T de 2024.
Entre eles, a absorção líquida positiva, que alcançou a casa dos 60 mil m² (superior aos 40 mil m² do início do ano).
Em relação à taxa de vacância, outro importante indicador do setor, está na casa dos 20% (níveis pré-pandemia). Já o preço médio pedido de locação continua estável.
A Chucri Zaidan, região com os imóveis mais novos e modernos da cidade, novamente se destacou com boas locações.
Na somatória de locações, chegou próximo aos 20 mil m² de movimentação. Os imóveis responsáveis por esse aquecimento foram EZ Towers, WT Morumbi e Parque da Cidade; este último, o mais novo da região.
Para saber mais, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Iguatemi anuncia venda de participação em dois shoppings por R$ 205 milhões
No final de junho, a Iguatemi (IGTI11) divulgou a de contrato para venda de participação em dois shoppings do seu portfólio: 50% do Iguatemi São Carlos e 18% do Iguatemi Alphaville.
O valor acordado foi de R$ 205 milhões, sendo 54,4% pago à vista no fechamento da operação e o restante em três parcelas semestrais, corrigidas pelo IPCA.
Caso aprovada pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (CADE), a operação resultará no desinvestimento completo da Iguatemi no shopping de São Carlos (SP) e na redução da participação para 60% no ativo de Alphaville.
Ao analisarmos os números do negócio, encontramos um cap rate de 8,3%, calculado com base no resultado operacional (NOI) dos últimos 12 meses. Não é um indicador extremamente atrativo, mas adequado para o momento.
Para efeito de comparação, o cap rate para o portfólio de shoppings da Iguatemi é projetado em 13,5% para 2025.
Além disso, considerando que são imóveis com localizações menos estratégicas, o aspecto qualitativo também justifica a venda dos ativos.
SPX Syn investe R$ 400 milhões em fundo para construir galpões em São Paulo
A SPX Syn abriu um novo fundo de investimento imobiliário. Desta vez, o foco está no desenvolvimento de galpões logísticos em áreas nobres. A aposta é justamente nas saídas de rodovias e dentro dos centros urbanos, os mais valorizados pelas empresas de e-commerce.
De acordo com a gestora, a proposta do fundo é captar R$ 400 milhões que seriam suficientes para erguer de quatro a seis empreendimentos em São Paulo. Isto, claro, dependendo do porte e da localização.
Este será o quarto fundo da SPX que tem R$ 2 bilhões em ativos sob gestão.
Os outros fundos são focados em financiamentos imobiliários, projetos residenciais e logísticos, além de empreendimentos em Portugal.
Segundo a Buildings, os dados prévios do 2T de 2024 apontam 851 condomínios logísticos prontos no Brasil, o que equivale a 36,6 milhões de m² entregues. Além disso, a atividade construtiva segue aquecida: são 4,2 milhões de m².
Outro destaque interessante aponta que, apesar do estoque ter crescido nos últimos anos, a taxa de vacância no Brasil segue em queda (apenas 9,11%), o que atesta que as empresas do setor não têm tido dificuldade para absorver as novas entregas.
A taxa de vacância em São Paulo, onde os novos galpões da SPX Syn serão construídos, estava em 11,16% e agora está próximo de 10% (prévia do 2T/2024).
Em breve, a Buildings trará o fechamento dos dados do 2T de 2024 com análise dos indicadores do setor atualizados.
JHSF Capital vende participação no Shopping Bela Vista por R$ 79,1 milhões
A JHSF Capital, braço financeiro da JHSF, anunciou a de um memorando com parte dos atuais coproprietários do Shopping Bela Vista, localizado em Salvador, para a venda de uma participação de 10,70%.
Segundo documento, o valor de transação aproximado é de R$ 79,1 milhões.
Esta venda se soma à participação de 14,31% anunciada anteriormente em 13 de maio de 2024, reduzindo assim a participação da companhia no Shopping Bela Vista para 1%.
Segundo dados da Buildings, o Shopping Bela Vista possui 232 lojas, sendo 175 satélites e 6 âncoras, numa área bruta locável de 73,5 mil m². A área construída é de 117 mil m², além de 3 mil vagas de estacionamento.
Entre as lojas ocupantes estão C&A, Polishop, Renner, Riachuelo, Samsung, Natura e muitas outras.
Vale destacar que, desde sua criação em 2022, a JHSF Capital tem se destacado no segmento de alta renda. Atualmente gerencia cerca de R$ 2 bilhões.
Segundo a JHSF, essa transação de venda está alinhada aos objetivos estratégicos da empresa.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Iguatemi promete bom 2 trimestre de 2024 operacional, dizem analistas
Apoiado por um forte desempenho dos lojistas, a Iguatemi (IGTI11) promete entregar bons resultados operacionais no segundo trimestre de 2024 e tem recomendação de compra pela XP Investimentos e BTG Pactual.
Os três meses apresentaram particularidades em seus números, mas possuem uma boa leitura por parte da XP. De acordo com a casa, a companhia está em um sólido momento operacional.
Em abril, a empresa de shopping centers reportou um crescimento de aproximadamente 10% nas vendas no comparativo anual. Maio, no entanto, sofreu com o impacto operacional causado pelas enchentes enfrentadas no Rio Grande do Sul.
Contudo, junho deve apresentar uma recuperação no desempenho das vendas devido a um forte desempenho no último final de semana do mês, com breve arrefecimento na onda de calor – o que antecipou promoções – e efeito positivo do período de vendas da Zara.
A XP também enxerga uma boa janela nas expansões com Iguatemi Brasília, Iguatemi São Paulo e o retrofit do marketplace em andamento. Além disso, os analistas destacam as fusões e aquisições que estão no radar com o FII BB Mall sendo o principal parceiro de financiamento da companhia.
A recente venda integral do Iguatemi São Carlos e de uma participação no Iguatemi Alphaville também devem fortalecer o balanço patrimonial da Iguatemi.
Os analistas do BTG avaliam que a transação representa apenas 3% do valor da empresa e a mudança reforça a disciplina de alocação de capital do Iguatemi, que tem sido alvo de discussões dos investidores.
O portfólio de primeira linha do Iguatemi segue atraente e por isso recebe a recomendação de compra de ambas as casas, com preço-alvo em R$ 32, pelo BTG Pactual e R$ 32,50, pela XP.
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