Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 14/06/2024 a 20/06/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
2ª edição do Buildings Exclusive em Santiago reúne 150 convidados
19/06 – Revista Buildings
Dando continuidade ao trabalho iniciado no Chile em meados de 2019, a Buildings realizou a 2ª edição do Buildings Exclusive em Santiago. O evento ocorreu no dia 13/06, e foi um sucesso, reunindo cerca de 150 clientes e players do setor imobiliário corporativo.
Uma roda de conversas com seis convidados trouxe as percepções sobre o mercado de escritórios e setor logístico de cada participante.
O setor logístico do Chile é composto por 6,9 milhões de m² de estoque total, o equivalente a 193 condomínios prontos para ocupação. O mapeamento da Buildings começou no 3T de 2023 e segue intensamente.
A taxa de vacância — um dos principais indicadores do setor imobiliário — não é algo preocupante: está em 4,40%.
O mercado considera 10% de taxa de vacância um número saudável para medir o bom desempenho do setor.
Em relação à quantidade de condomínios logísticos ao redor de Santiago, a maior concentração é no Norte, com 43 imóveis; em segunda colocação aparece Nor-Poniente, com o total de 29 imóveis. Outras localidades somam 61 imóveis.
Quanto às áreas em construção, para se ter ideia do bom desempenho do setor, 74,8% de estoque está previsto para ser entregue ainda em 2024. Além disso, 25,2% está previsto para 2025.
Entre as construções de destaque, aparecem:
Parque Logístico Princesa – previsão de entrega: 3T de 2024;
Metalpar Center Maipú – previsão de entrega: 3T de 2024;
Work Center RadialNor- Oriente – previsão de entrega: 4T de 2024.
Para saber mais, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Multiplan conclui compra de shopping carioca
A Multiplan (MULT3) concluiu a aquisição de 9% do shopping center ParkJacarepaguá na última quarta-feira (19), elevando para 100% a participação da companhia na propriedade.
A compra tinha sido anunciada em 2 de abril deste ano.
O valor da aquisição foi de R$ 66 milhões, sendo: R$ 40 milhões pagos à vista no ato da compra; e o saldo de R$ 26 milhões, indexados pelo IPCA, em duas parcelas.
A primeira parcela será no valor de R$ 16 milhões e a segunda no valor de R$ 10 milhões com vencimentos, respectivamente, em 12 e 18 meses, a contar da data da compra.
Selos ambientais são diferencial e valorizam edifícios corporativos
Prédios comerciais com certificações de sustentabilidade são construções que atendem a padrões específicos de eficiência energética. Além disso, fazem uso de recursos e apresentam impacto ambiental reduzido.
O selo de sustentabilidade LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedido pelo GBC (Green Building Council) Brasil, é o mais utilizado pelo mercado imobiliário.
Em tempos de políticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa) em alta, ser sustentável acaba sendo um diferencial competitivo para os imóveis se destacarem. E alcançarem novos inquilinos.
Levantamento da Buildings aponta que mais de 190 imóveis corporativos em São Paulo, de perfil Corporate e Office, de todas as Classes, são considerados “torres verdes”. Essas certificações atestam menor gasto de energia, tratamento de resíduos sólidos e sistemas de eficiência hídrica, por exemplo.
Segundo dados do Buildings CRE Tool, o BigData do mercado de Real Estate, a capital paulista tem quase 4 milhões de metros quadrados de escritórios certificados, entre edifícios Corporate e Offices, de todas as classes.
Do número total de edifícios certificados – 192 prédios – 186 são Corporate (todas as classes), distribuídos entre as principais regiões de São Paulo: Chucri Zaidan, Faria Lima, Pinheiros, Berrini, Paulista, Vila Olímpia, entre outros.
Quando filtramos apenas pelos empreendimentos de perfil Classe A e A+, são 150 imóveis em São Paulo que detém algum tipo de certificação.
Com isso, os selos acabam valorizando os imóveis, além de abrir portas para a cobrança de aluguéis mais altos.
VISC11 conclui compra de imóvel por R$ 21,2 milhões
O fundo imobiliário VISC11 divulgou a conclusão da compra de 6,2% do São Luís Shopping, localizado em São Luís, no Maranhão. A aquisição foi realizada pela quantia de R$ 21,2 milhões.
A nova “compra” do FII VISC11 é concluída depois do exercício parcial de direito de preferência pelos coproprietários do imóvel. O valor da compra corresponde a um cap rate de 10,1% nos próximos 12 meses.
A expectativa é de que a potencial receita operacional líquida (NOI) a ser obtida no imóvel durante os próximos 12 meses seja de R$ 34,7 milhões.
O São Luís Shopping teve sua inauguração realizada no ano de 1999.
As mais de 240 operações presentes no shopping estão espalhadas em uma Área Bruta Locável (ABL) de 55.319 m². Vale destacar que esse é o primeiro imóvel detido pelo VISC11 neste estado.
A partir da conclusão dessa nova aquisição, o VISC11 também concluiu a alocação do montante total levantado em sua 10ª emissão de cotas, que contou com o investimento em 7 participações em shoppings.
Além disso, a alocação também foi importante para a diminuição da alavancagem do FII.
Essas 7 aquisições do fundo VISC11 somaram um montante de R$ 494,2 milhões, o que corresponde a um cap rate médio de 9,5% no intervalo dos próximos 12 meses, sendo:
- 35,0% do Shopping Estação;
- 20,0% do Madureira Shopping;
- 5,0% do Plaza Sul Shopping;
- 8,2% do Shopping Villagio Caxias;
- 15,0% do Carioca Shopping;
- 10,0% do Bangu Shopping;
- 6,2% do São Luís Shopping.
Além disso, as novas participações adquiridas trouxeram um adicional de R$ 22,1 milhões para o NOI próprio do VISC11 nos próximos 12 meses, podendo incrementar o resultado de caixa do FII em R$ 0,01 por cota.
No último ano, coworking aumenta em 20% no Brasil
No último ano, o número de empreendimentos de coworking aumentou em 20% no Brasil. Hoje, há 2.986 espaços desse tipo no país, segundo o Censo Coworking 2024, pesquisa realizada pela Woba.
Tal crescimento se deve à economia de até 50% que eles proporcionam às empresas, em comparação ao modelo tradicional de locação.
Por isso, 74% dos diretores ou C-levels acham que os escritórios compartilhados são benéficos para suas empresas.
Os empreendimentos que abrigam um segmento específico costumam oferecer o espaço a profissionais de TI – disponibilizando mesas compartilhadas com monitor extra, por exemplo.
Mas a maioria dos coworkings são multidisciplinares e atender às necessidades de setores distintos pode ser desafiador.
“Enquanto startups de tecnologia precisam de uma infraestrutura robusta de TI, profissionais criativos geralmente preferem espaços abertos e inspiradores”, explica Marco Crespo, diretor de operações da Woba.
A pesquisa também identificou tendências entre os escritórios compartilhados, como a oferta de ambientes dedicados a crianças, salas de amamentação e áreas para eventos corporativos. Também cresce o número de empreendimentos que aproveitam ambientes para outros fins, transformando-os em espaços comerciais e até galerias de arte.
A sustentabilidade também está em alta: 52% dos espaços de coworking implementam práticas de responsabilidade social ou ambiental – e apenas 2,3% não têm planos de adotá-las este ano.
Ar condicionado, sala de reunião e café gratuito são itens obrigatórios nesses escritórios, segundo os entrevistados – em sua maioria, fundadores, sócios e gerentes de coworkings nas regiões Sul e Sudeste.
O que destaca um empreendimento no mercado, por sua vez, é a oferta de estacionamentos conveniados e de graça; o funcionamento 24 horas e pet-friendly; e a possibilidade de atendimento em outras línguas.
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