Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #182

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 07/06/2024 a 13/06/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Aquisição de 15% do Shopping Rio Sul é suspensa pela Allos, embora interesse permaneça

13/06 – MoneyTimes

A aquisição de até 15% do Shopping Rio Sul pela Allos (ALOS3) está encaminhando para um desfecho e não é para o lado da empresa. A operadora de shoppings centers informou ao mercado na última quarta-feira (12) que as negociações foram suspensas.

Em maio, a companhia havia anunciado que estava negociando a compra de 54% do shopping junto a um grupo de parceiros investidores financeiros e que sua participação seria de até 15%.

O grupo mencionado é composto pelas gestoras de fundos imobiliários do BTG Pactual, Capitânia, XP e Vinci Partners.

Escalator siding down in department store

No entanto, a negociação foi suspensa por conta de uma das condições precedentes previstas no contrato, a qual dá à sócia titular dos outros 46% do capital social da Combrascan Shopping Centers, dona do shopping RioSul, a preferência para a aquisição da porcentagem ofertada.

Sendo assim, a Allos informa que o documento vinculante não está mais em vigor com a suspensão das negociações durante o prazo que a Combrascan possui para celebrar o documento definitivo.

A operadora de shoppings centers reitera no documento que mantém seu interesse na aquisição de até 15% de participação no Shopping Rio Sul e acompanhará de perto as próximas etapas do processo.

Para saber mais, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.

Participação de fundos imobiliários em galpões cresce 54% em cinco anos

10/06 – Valor Econômico

A participação de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) na locação de galpões industriais e de logística cresceu 54% nos últimos cinco anos, nos principais mercados do Brasil.

Nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, 34% do estoque pertencia a fundos do tipo ao fim de 2023, ante 22% em 2018. Esses dados são da consultoria imobiliária JLL.

Esse período foi marcado por um forte crescimento do número de investidores em FIIs, que saltou de 208 mil para 2,5 milhões no mesmo intervalo.

Caio Maia, líder de pesquisa e estratégia da JLL, destaca que os condomínios industriais e de logística também se tornaram mais atrativos nesse período, por causa dos efeitos da pandemia sobre o setor de comércio virtual e de entregas rápidas.

Isso fez crescer o número de projetos no setor, que ou de 14,3 milhões para 22,1 milhões de metros quadrados locáveis nos três estados – e atraiu a atenção dos FIIs.

São Paulo reúne quase metade do estoque de galpões de alto padrão no Brasil e viu a participação de FIIs na área subir de 18% para 22% entre 2018 e 2023.

Minas se destaca

Crescimento maior ocorreu em Minas Gerais, onde a região sul do estado, no município de Extrema, foi alavancada pela pandemia e puxou o interesse dos fundos de investimento. Por lá, a participação dos FIIs ou de 18% para 38% do total do estoque.

Também houve crescimento na penetração dos FIIS entre os escritórios de alto padrão. Em São Paulo, a parcela do estoque para locação que está sob controle dos fundos subiu de 23% para 28% em cinco anos e atingiu um pico de 30% em 2022.

A região da cidade que tem a maior parcela de lajes corporativas em FIIs é a da avenida Juscelino Kubitschek, com 58%. Já em quantidade de espaço para locação, lidera a área da Berrini/Chucri, com 432,3 mil metros quadrados.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

FII MXRF11 quer captar R$ 800 milhões na maior oferta já anunciada pelo fundo

11/06 – InfoMoney

O FII Maxi Renda (MXRF11) aprovou a realização da décima emissão de cotas do fundo e pretende captar R$ 800 milhões com a oferta. Se conseguir alcançar o montante previsto, será a maior captação da história do Maxi Renda.

Segundo o comunicado, o valor unitário dos novos papéis foi fixado em R$ 9,74 e a taxa de distribuição será de R$ 0,33 – totalizando um preço de subscrição de R$ 10,07.

Na a última terça-feira (11), as cotas do MXRF11 eram negociadas a R$ 10,18 na B3. O valor patrimonial do fundo atualmente – espécie de valor justo – é de R$ 9,84 por cota.

Cotistas com posição no final da sessão do dia 13 de junho terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 17 de junho e 25 de junho de 2024.

De acordo com a gestão da carteira, o recurso obtido na oferta será usado para adquirir ativos financeiros permitidos pela regulamentação do fundo, com objetivo de “proporcionar os cotistas a valorização de suas cotas”.

Considerando as cotas adicionais, a oferta do MXRF11 pode movimentar R$ 1 bilhão, de acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em janeiro deste ano, o MXRF11 superou a marca de um milhão de cotistas, se consolidando como o fundo imobiliário mais popular do mercado brasileiro.

De perfil híbrido, que investe em múltiplas classes de ativos, o Maxi Renda tem patrimônio líquido de R$ 3,294 bilhões e está em operação desde abril de 2012.

Barzel compra ativo da Multiplan e tem R$ 2 bi para investir

11/06/2024 – NeoFeed

A Barzel Properties tem cerca de 10 negócios sob análise neste momento. A gestora de ativos imobiliários, que tem R$ 7 bilhões sob gestão e o fundo soberano de Cingapura (GIC) como principal sócio, tem na aquisição parte importante da estratégia para este ano.

Para isso, a Barzel separou um cheque de R$ 2 bilhões para investimentos, tanto para compra como para incorporação de projetos. E o primeiro foi assinado recentemente.

A Barzel adquiriu da a de shopping centers Multiplan um terreno de 128.642 metros quadrados (m²) na cidade de Ribeirão Preto, distante cerca de 315 km da capital paulista.

Localizado a 8,5 km do Shopping Santa Úrsula e 11,5 km do Ribeirão Shopping, o terreno é não edificado e custou R$ 25,2 milhões para a Barzel, sendo R$ 5 milhões à vista e o restante parcelado com correção pelo IPCA.

A ideia da gestora de ativos imobiliários, assim que as aprovações legais acontecerem, é construir um galpão de 55 mil (m²) de alto padrão, com valor aproximado de locação de R$ 27/m².

“Ribeirão Preto se tornou um hub logístico para o interior de São Paulo, e a procura por locação é alta, apesar de ser difícil conseguir aprovações de construção”, diz Felipe Cunha, diretor de aquisições logísticas da Barzel.

Segmento de logística é aposta

A perspectiva é que R$ 2 bilhões seja investido no segmento de logística, entre a aquisição de terrenos e investimento na incorporação. O outro R$ 1 bilhão está separado para demais oportunidades no segmento imobiliário. A expectativa é comprar mais três ativos até o fim do ano.

Segundo a gestora, o segmento corporativo ainda está equilibrando a nova demanda por escritórios com o home office. Na outra ponta, o setor de shoppings sofre com uma falta de demanda fruto de uma economia ainda pouco pujante.

As melhores oportunidades, para a Barzel, são no segmento de logística, que continua em alta desde a pandemia com o boom do e-commerce. E é nele que a primeira aquisição e os esforços estão voltados neste momento.

Criada em 2015 por Nessim Sarfati, ex-executivo da Cyrela, a Barzel vem construindo um portfólio diversificado por meio de aquisições, desenvolvimento e retrofit.

Ao longo de quase quatro décadas na Cyrela, Sarfati liderou os projetos da empresa na região da Nova Faria Lima. Entre eles, os edifícios Faria Lima Financial Center, Faria Lima Square, JK Financial Center e JK 1455.

VBI Real Estate adquire ativo Cidade Jardim em São Paulo

10/06 – Revista Buildings

Segundo Fato Relevante, a BTG Pactual e a VBI Real Estate, na qualidade de a e gestora, respectivamente, do Fundo VBI PRIME PROPERTIES, formalizaram a aquisição do ativo Edifício Cidade Jardim, em São Paulo.

Com isso, o VBI Real Estate adiciona esse ativo ao portfólio do hashtagPVBI11.

O documento aponta que o edifício está 100% locado. Além disso, está localizado na Av. Cidade Jardim, região altamente demandada no mercado, com potencial de apreciação no valor de locação e valorização do ativo.

The office building at shenzhen of china

Por conseguinte, trata-se da integralidade comercial dos nº. 11 e 12 (1º andar), 21 e 22 (2º andar), 31 e 32 (3º andar), 81 e 82 (8º andar), com total de aproximadamente 6.157,326 m² de área BOMA, do edifício comercial Cidade Jardim.

Com essa transação, o Fundo atinge a marca de R$ 2,7 Bi de patrimônio líquido e 7 ativos prime na sua carteira. Nesse sentido, o Edifício Cidade Jardim é um ativo AAA que possui Certificação LEED Gold e as mais altas especificações técnicas.

Forma de pagamento e perspectivas

Segundo documento, o preço de aquisição dos imóveis foi de R$ 280.158.060,00, pago da seguinte forma:

  1. R$ 155.447.474,00 (“Parcela em Dinheiro”) pago em moeda corrente nacional,

no ato da lavratura da Escritura;

  1. R$ 124.710.586,00 (“Parcela Compensação”) pago no mesmo ato, mediante a subscrição de cotas.

Além de diferenciais sustentáveis, tecnológicos e layout diferenciado, o edifício está localizado na Av. Cidade Jardim, região altamente demandada no mercado, com potencial de apreciação no valor de locação e valorização do imóvel.

Segundo a Buildings, o fundo PVBI11 possui 7 propriedades de escritórios, totalizando 86.171 m². Além disso, possui 17.246 m² de disponibilidade de locação ou o equivalente a 20% de taxa de vacância.

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