Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #181

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 30/05/2024 a 06/06/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Buildings CRE Tool 4.0: mais tecnologia e praticidade para suas análises

03/06 – Revista Buildings

Os dados imobiliários corporativos são extremamente valiosos para a tomada de decisões estratégicas das empresas. De igual maneira, contribui para a evolução do próprio mercado.

Desde sua fundação, a Buildings nasceu para ser não apenas uma empresa produtora de dados para o mercado, como uma fornecedora de soluções de tecnologia. Também por isso estamos orgulhosos em apresentar o mais recente avanço: o Buildings CRE Tool 4.0!

Mantendo a mesma qualidade de dados inigualável, o Buildings CRE Tool 4.0 traz uma experiência renovada e dinâmica para nossos clientes e parceiros.

Focado em telas customizadas, destaques setoriais e uma nova experiência gráfica, o Buildings CRE Tool 4.0 foi planejado para converter dados em informações relevantes para o dia a dia de nossos usuários. Além disso, oferece outras melhorias nas funcionalidades já disponíveis.

O novo Dashboard, por exemplo, ressalta tudo o que há de mais relevante no mercado, naquele momento. Mantendo as ferramentas de busca e de criação de pesquisas, o novo Dashboard agrega uma visualização gráfica dos principais setores, as notícias mais recentes, transações que acabaram de acontecer, entre outras funções.

Fernando Libardi, sócio-diretor da Buildings, gravou um vídeo destacando as principais novidades da nova versão do Buildings CRE Tool. Ele está disponível no canal da Buildings no Youtube.

Para saber mais, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.

Fundo que investe em shoppings anuncia oferta de R$ 625 milhões

06/06 – FIIs.com.br

O fundo imobiliário SH11, responsável pela exploração comercial de shopping centers e outlets que fazem parte de sua carteira, anunciou a realização de sua 4ª emissão de cotas.

O valor da emissão é de R$ 500 milhões.

Inicialmente, essa quantia se refere à emissão de 47,619 milhões de cotas. A oferta em questão é destinada aos investidores em geral. O preço da cota do fundo é de R$ 10,50.

Considerando a taxa de custos da emissão, de R$ 0,46 por cota (4,39% do preço de emissão), o preço de subscrição é de R$ 10,96.

A oferta do fundo imobiliário SH11 poderá contar com um aumento de até 25% da quantidade de novas cotas inicialmente ofertada, com a emissão de até 11.904.762 de cotas adicionais, correspondente a um valor adicional de até R$ 125 milhões.

A prioridade do FII é investir em imóveis prontos, embora ele também possa participar de projetos greenfield de shopping centers e outlets.

Até o fechamento do mês de abril, a Área Bruta Locável (ABL) própria do SH11 era composto por:

  • Catarina Fashion Outlet – 10%
  • Iguatemi Fortaleza – 26%
  • Cidade Jardim – 13%
  • Shopping Praia de Belas – 14%
  • Shopping Metro Tatuapé – 5%
  • Shopping Boulevard Tatuapé – 9%
  • Parque Shopping Dom Pedro – 7%
  • Fashion Outlet Novo Hamburgo – 13%
  • Rio Design Leblon – 3%

Morgan eleva Allos à compra e elege Iguatemi como preferida do setor

05/06 – InfoMoney

Com risco-recompensa atraente e alocação de capital no centro das atenções, o Morgan Stanley recomenda exposição a shoppings brasileiros, com preferência relativa por Iguatemi (IGTI11).

Isso acontece porque a empresa tem entregado melhores rendimentos (em média) em projetos estratégicos na última década em comparação com seus concorrentes mais próximos.

O preço-alvo é de R$ 31, o que implica em um potencial de valorização (upside) de cerca de 50% frente a cotação da última terça-feira (4).

O banco americano também elevou a recomendação da Allos (ALOS3) de equalweight (exposição em linha com a média do setor, equivalente à neutra) para overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra).

Juntamente com a Iguatemi, a Allos está em uma posição muito melhor para executar projetos estratégicos (greenfield, brownfield, fusões e aquisições, entre outros). O preço-alvo ou de R$ 25 para R$ 27, upside de 26,3%.

Segundo relatório, a Multiplan (MULT3) provavelmente permanecerá mais dependente de estratégias de monetização de ativos no curto prazo, pois continua priorizando distribuições de caixa.

Apesar de manter a recomendação equivalente à compra para ação da companhia, o Morgan cortou o preço-alvo de R$ 33 para R$ 30, representando um potencial de alta de 30,2%.

Fundos fecham acordos milionários de compra e venda de imóveis

03/06/2024 – FIIs.com.br

Os fundos imobiliários HGLG11 e XPLG11 fecharam dois novos acordos. Nesse sentido, se comprometeram a comprar e vender frações ideais de dois ativos: Syslog Galeão e HGLG WL.

No fechamento desse acordo, o fundo imobiliário HGLG11 se comprometeu a adquirir uma fração de 49% do imóvel Syslog Galeão. Este ativo pertence ao XPLG11 que está localizado na cidade de Duque de Caxias – RJ.

Segundo a Buildings, o Syslog Galeão é um condomínio Double AA localizado em Duque de Caxias (RJ). Entregue em 2014, o imóvel possui mais de 50 mil m² de área construída. Conta atualmente com apenas 7% de taxa de vacância.

Além disso, o fundo imobiliário HGLG11 vai vender 49% do ativo HGLG WL ao FII XPLG11. Segundo informaram, o valor da transação é superior a R$ 79 milhões.

Nos dois casos, já houve o pagamento de uma entrada, no valor de 50% do negócio. Do mesmo modo, as duas parcelas restantes, serão quitadas em 12 e 18 meses, com reajuste pelo CDI.

Gestoras se unem para captar até R$ 375 milhões em fundo imobiliário

06/06 – Valor Econômico

 A Tishman Speyer (TS) e a Oriz Partners selaram uma parceria estratégica para o desenvolvimento de ativos imobiliários no Brasil.

No primeiro fruto desse acordo, as empresas vão levantar, por meio de um fundo imobiliário, até R$ 375 milhões para financiar o “Projeto Jardins”, num dos quarteirões mais caros da capital paulista, entre as ruas Oscar Freire, Consolação e alameda Lorena.

O novo veículo, destinado a investidores profissionais, vai contar com a mão da XP na cogestão e também na distribuição das cotas.

Para a área de mais de 7,3 mil metros quadrados, a TS já tinha se associado à desenvolvedora REUD prevendo torres residencial, corporativa e varejo ao redor de uma praça, que pode se transformar num destino de cultura, lazer e entretenimento, descreve Haaillih Bittar, coexecutiva-chefe (CEO) da Tishman Speyer Brasil.

“Vamos captar [dinheiro] local para uma joia, no melhor terreno do coração dos Jardins.”

Rockefeller Center

A inspiração vem de outro empreendimento que está no portfólio da TS, o icônico Rockefeller Center, em Nova York, complexo de escritórios integrado ao espaço público, um dos cartões-postais natalinos mais conhecidos de Manhattan.

A diferença é que o projeto brasileiro terá uma torre residencial, voltada para a Alameda Lorena. O valor geral de vendas (VGV) do conjunto é estimado em R$ 3 bilhões.

O retorno do capital investido está previsto para ocorrer entre 2029 e 2030, segundo Fernanda Ucha, uma das responsáveis pela área de operações estruturadas da Oriz.

Entre os empreendimentos desenvolvidos pelo grupo TS desde que começou a atuar no país, em 1995, estão a Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas, o Rochaverá, a Tower Bridge, e o Faria Lima 3500, ocupado pelo Itaú, em São Paulo.

A TS é também uma das maiores investidoras na região do Porto Maravilha, no Rio. O único veículo local era o TS Renda Corporativa, com o complexo Castelo Branco Office Park na carteira. O projeto foi construído no modelo “built to suit”, para abrigar a DuPont no Brasil, com contrato de aluguel de longo prazo. O fundo foi a porta de saída do negócio.

Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Deixe uma resposta

Translate

Descubra mais sobre Revista Buildings

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading