Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 26/04/2024 a 02/05/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
HSI compra terreno em Guarulhos em investimento de R$ 700 milhões para ‘last mile’
A HSI Investimentos acaba de a compra de um terreno no coração de Guarulhos por cerca de R$ 200 milhões.
A transação vai permitir à gestora de real estate de Max Lima desenvolver um galpão logístico de mais de 200 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) — numa região com vocação natural para o ‘last mile’ de operações de ecommerce.
O investimento para a construção de um galpão desse tamanho deve ficar na ordem de R$ 500 milhões, segundo a estimativa de brokers, elevando o valor total do investimento da gestora para R$ 700 milhões.
Uma fonte do setor disse que o terreno comprado pela HSI “era o último grande terreno da região com qualidade e vocação para a logística.” A ideia da gestora é desenvolver o galpão e depois vendê-lo locado.
Outras ofertas
Além da HSI, a Cy Capital, a gestora de fundos imobiliários da Cyrela, chegou a fazer uma oferta, assim como o antigo time de fundos imobiliários do Credit Suisse (que agora faz parte do Pátria).
Nos últimos anos, a região de Guarulhos tem atraído muitos investidores de galpões logísticos dada sua proximidade da Zona Leste de São Paulo. A região é a mais populosa da capital com mais de 4 milhões de habitantes.
Há dois anos, por exemplo, a GLP comprou um terreno da Klabin em Guarulhos para lançar um galpão de quase 500 mil metros de ABL. Além disso, a gestora já tem outros 1 milhão de metros na região.
A Brookfield também desenvolveu recentemente dois parques logísticos em Guarulhos: o Riachuelo, de 100 mil metros de ABL, e o Sakamoto, de 250 mil metros e que está na segunda fase do desenvolvimento.
Recentemente, o BTG pagou R$ 1,75 bilhão por 550 mil metros quadrados divididos em 11 galpões logísticos num raio de até 60 quilômetros de São Paulo. Aplicando o mesmo valor de metro quadrado (R$ 3.200), o galpão da HSI poderia valer R$ 636 milhões quando ficar pronto.
Allos negocia compra do Shopping Rio Sul por R$ 1 bi
Gigante do segmento de shoppings centers, a Allos está em negociação para comprar o controle do Shopping Rio Sul. Localizado em Botafogo, na Zona Sul do Rio, o valor do negócio é estimado em R$ 1,1 bilhão a R$ 1,2 bilhão.
O objetivo é adquirir uma fatia de 54% do centro comercial, operação que seria feita em parceria com investidores.
Segundo a Buildings, o Rio Sul Shopping Center possui 52.469 de área bruta locável, 131.000 de área construída, 23.127 de área do terreno. O shopping possui 382 lojas, sendo 254 delas satélite, 59 quiosques, 8 âncoras etc.
A Allos possui 59 unidades no país, entre eles Shopping Leblon e Tijuca.
Em comunicado, a Allos disse que ainda não há um acordo vinculante. Segundo fontes, fundos imobiliários do BTG Pactual, Capitânia, XP e Vinci Partners estão participando das negociações. A ideia é fechar o negócio nos próximos três meses.
Gestora compra Carioca Shopping por R$ 80,3 milhões
A Vinci Real Estate, gestora do fundo imobiliário VISC11 anunciou que concluiu a aquisição de 15% do Carioca Shopping, conforme comunicado na última segunda-feira (29/04). O valor total da aquisição foi de R$ 80,3 milhões.
A expectativa é de que a receita operacional líquida (NOI) a ser gerada pelo ativo nos próximos 12 meses seja de cerca de R$ 52,4 milhões. No entanto, a gestora não informou o resultado gerado por cota, pois aguarda a conclusão da alocação dos recursos.
O Carioca Shopping possui aproximadamente 34 mil m² de ABL, recebendo mais de 12 milhões de consumidores por ano, que, em sua maioria, são das classes B e C.
A taxa de ocupação do ativo encerrou o mês de fevereiro de 2024 em 90,5%, o que indica uma potencial fonte de crescimento para o shopping através da locação das áreas vagas.
XPML11 anuncia quanto já captou em sua nova oferta bilionária
O fundo imobiliário XPML11 divulgou o término do período de exercício do direito de subscrição de sobras e montante adicional, referente a sua 11ª emissão de cotas.
Até agora, o FII registrou a subscrição e integralização de 6,348 milhões de cotas, que equivale a um montante de R$ 497,36 milhões.
No período de exercício do direito de preferência, foi registrada a subscrição de 2,059 milhões de cotas do fundo imobiliário XPML11, correspondente a R$ 238,849 milhões.
Durante o período de exercício do direito de subscrição de sobras e montante adicional, ocorreu a subscrição de 4,288 milhões de cotas, que equivale a R$ 497,36 milhões.
Com isso, 7,937 milhões de novas cotas ainda poderão ser subscritas e integralizadas pelos investidores, considerando o prazo para coleta de intenções de investimento. Essa quantidade de cotas representa um montante de R$ 920,5 milhões, levando em conta a taxa de distribuição primária.
A 11ª emissão de cotas do FII XPML11 foi divulgada em março de 2024, com valor inicial de R$ 1,6 bilhão. Essa quantia representava a emissão de 14,285 milhões de novas cotas, de modo que o preço unitário de emissão de cada uma delas é de R$ 112,00.
Os recursos captados vão ser usados para comprar ativos da Syn Prop e Tech (SYN), expandir os ativos e fazer retrofit. O FII também poderá adquirir ativos imobiliários e realizar a otimização de sua estrutura de capital.
No encerramento de fevereiro, o XPML11 firmou com a SYN um novo memorando de entendimentos vinculante, visando a aquisição direta ou indireta de participações em 6 empreendimentos imobiliários, pelo montante de R$ 1,85 milhão.
Home office perde força e é privilégio das classes A e B, diz pesquisa da VR
Uma das principais mudanças trazidas pela pandemia, o trabalho remoto perdeu força e tornou-se privilégio das classes A e B. Esse apontamento é de uma pesquisa da empresa de benefícios VR, com o Instituto Locomotiva.
Hoje, 82% dos trabalhadores exercem suas funções presencialmente e apenas 18% têm algum modelo de trabalho mais flexível, podendo ser 100% remoto ou híbrido.
Na edição anterior da pesquisa, feita em 2022, 78% dos entrevistados trabalhavam presencialmente e 22% em algum modelo com home office, o que demonstra a tendência de mudança. O benefício é hoje às classes A e B.
O levantamento buscou mostrar um perfil mais amplo do momento atual do trabalhador brasileiro e constatou que cerca de 45% dos entrevistados têm vontade de mudar de emprego.
A insatisfação com o salário (51%), a falta de oportunidade de crescimento (44%), o desejo de mudança ou experimentar algo novo (38%) e o descontentamento com benefícios oferecidos (32%) são as razões mais apontadas.
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