Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 19/04/2024 a 26/04/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Mercado de escritórios de Santiago se mostra aquecido no 1T de 2024
Os dados consolidados do 1T/2024 do mercado de escritórios de Santiago apontam alguns destaques interessantes do setor. Entre eles, a absorção líquida. Esse índice foi novamente positivo no universo Corporate Classe A (de alto padrão) pelo nono trimestre consecutivo.
O resultado apresentado foi de 28.152 m² no 1T de 2024 ante 10.539 do 4T de 2023.
Vale destacar que o mercado Corporate Classe A não apresenta absorção líquida negativa desde o 1T de 2022, apesar da pandemia.
Além disso, quando analisamos todas as classes do universo Corporate (conjuntos acima de 100 m²), os números mostram resultado positivo superior a 30 mil m².
Também houve no mercado de Santiago a entrega de novo estoque no universo Corporate Classe A: mais de 6,9 mil m².
Outro destaque interessante é que tem sido rápida a absorção das áreas novas entregues. A exemplo disso, o edifício NC 3445, entregue neste trimestre, foi recepcionado com 80% de seu espaço pré-locado, e agora existe pouca disponibilidade no edifício.
Entre as regiões que mais absorveram novos espaços, Las Condes (a “Faria Lima” chilena) aparece em primeira posição
Para uma análise abrangente dos dados do 1T de 2024, confira Conteúdo Exclusivo na Revista Buildings.
Brookfield adapta torre corporativa para unidade do Sírio-Libanês em SP
Com quase R$ 40 bilhões em ativos sob gestão, a canadense Brookfield pretende concluir até o fim do ano a adaptação de nove dos 18 andares de uma torre corporativa no complexo O Parque, que, depois de investimentos de 135 milhões de reais, receberão uma nova unidade do Hospital Sírio-Libanês a partir de 2025.
O imóvel está localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo (SP).
O vice-presidente executivo da Brookfield Properties, Hilton Rejman, afirmou que a intenção é alugar os outros andares para clínicas e consultórios médicos.
Segundo ele, vão aplicar ao empreendimento o conceito life science, com o qual a empresa já atua nos Estados Unidos.
A nova unidade do Sírio-Libanês no Morumbi vai funcionar no modelo day hospital, com pronto-atendimento, exames, consultas e procedimentos de baixa e média complexidade.
O contrato de locação fechado entre a Brookfield e o Sírio-Libanês tem duração de 30 anos. Segundo Rejman, a ideia é amortizar todo o investimento da empresa para a aquisição da torre.
Do home office a grandes locações: a reviravolta do setor corporativo
O mercado imobiliário corporativo viveu de tudo um pouco nos últimos anos.
Experimentou os escritórios fechados, os colaboradores quase 100% em home office, áreas devolvidas por empresas, um grande volume de novas entregas de prédios, novas locações de imóveis, o retorno massivo dos funcionários aos escritórios, entre outras coisas.
ado o período mais intenso da crise sanitária, o setor reagiu. E os resultados dos últimos dois anos apontam que, na média das novas locações, as empresas aumentaram em 12% seus novos escritórios.
Isso demonstra que o setor já caminha em direção aos números que antecederam a pandemia.
Como fruto de tanta resiliência, nos últimos dois anos o mercado Corporate Classe A viu a média dos escritórios alugados por empresas aumentar em 12% em relação ao ano de 2022.
Embora o volume de absorção de novos espaços no 1T de 2024 tenha sido (bem) menor que o 4T de 2023, segundo dados da Buildings vale destacar que o setor ainda apresentou pouco mais de 38 mil m² de absorção líquida positiva ante 102 mil m² do 4T/2023.
Além disso, desde o início da pandemia, a maior parte das novas ocupações ficou restrita a espaços pequenos, de até mil metros quadrados.
Contudo, no final do ano ado, houve duas locações de seis mil metros quadrados, no complexo Parque da Cidade (na região da Chucri Zaidan, Zona Sul), aquecendo o setor.
Para um panorama completo do mercado de escritórios, leia Conteúdo Exclusivo na Revista Buildings.
Preço do aluguel de escritórios desacelera em março
O aluguel de escritórios e imóveis comerciais registrou alta de 0,63% neste mês, de acordo com o Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP.
O crescimento é ligeiramente inferior a fevereiro de 2024 (+0,73%), mas está acima da inflação do IPCA/IBGE (0,16%) e da deflação do IGP-M/FGV (0,47%) apurados em março.
Desta forma, o preço do aluguel para o segmento comercial ficou 7,02% mais caro nos últimos 12 meses.
Em paralelo, o preço de compra de imóveis comerciais apresentou estabilidade, com uma variação de apenas 0,02% neste mês. Porém, o segmento registrou uma queda de 0,49% nos últimos 12 meses.
“O Índice FipeZAP comercial vem apresentando números negativos desde 2015, em razão de diversos fatores relacionados aos ciclos econômicos pelos quais o país ou”, analisa Ana Tedesco, economista do DataZAP.
Com o metro quadrado avaliado em R$ 10.032, São Paulo (SP) possui as salas comerciais mais caras do País para venda, segundo o Índice.
A cidade é seguida pelo Rio de Janeiro (RJ), onde o m² custa R$ 8.771. Já o município mais barato entre os 10 monitorados pelo DataZAP, é Salvador (BA), com o m² avaliado em R$ 5.126.
São Paulo também é a cidade mais cara para o aluguel de imóveis comerciais. O aluguel do metro quadrado na capital paulista custa, em média, R$ 51,45. Ou seja, o preço de locação de um escritório de 100 metros quadrados custaria aproximadamente R$ 5.145,00 mensais. Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro (RJ) aparecem nas posições seguintes.
Para saber quanto custa alugar um escritório de alto padrão em São Paulo, nas principais regiões da cidade, conheça a plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate da Buildings.
Mercado Livre anuncia investimento de R$ 8 bilhões em São Paulo
O estado de São Paulo será o destino de um investimento anual recorde de cerca de 8 bilhões de reais do Mercado Livre em 2024.
O anúncio do aporte aconteceu na última terça-feira, dia 23, no Palácio dos Bandeirantes, após reunião entre o governador Tarcísio de Freitas e autoridades da gestão paulista com Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, além de executivos.
Com o anúncio, São Paulo vai concentrar 35% do total de 23 bilhões de reais que o Mercado Livre vai investir no Brasil ao longo deste ano. Além disso, o estado vai concentrar 64% de todo o plano de contratações da plataforma no país em 2024, o que vai gerar mais de 4,2 mil novos postos de trabalho na economia paulista.
Além da sede do Mercado Livre no Brasil, em Osasco, São Paulo também concentra quatro dos 10 centros de distribuição fulfillment – galpões que armazenam as mercadorias de um e-commerce – da empresa em operação no país, além de dezenas de operações logísticas complementares e integradas à rede nacional gerenciada pela plataforma.
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