Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 29/03/2024 a 04/04/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Shopping Park Jacarepaguá é adquirido pela Multiplan por R$ 66 milhões
O setor de shoppings vive um momento intenso e positivo para os negócios. A exemplo disso, a Multiplan, empresa que atua há 50 anos no mercado imobiliário brasileiro, exerceu o seu direito de preferência na aquisição da participação remanescente de 9% do shopping center Park Jacarepaguá. O valor da transação é R$ 66 milhões.
Segundo dados da Buildings, o shopping center Park Jacarepaguá, localizado no Rio de Janeiro, possui 244 lojas, sendo 194 satélites e 8 âncoras. A área bruta locável do imóvel é de 38.162 m², sendo 102.411 m² de área construída.
Entre as lojas que alugam o espaço, aparecem Renner, Pernambucanas, Casas Bahia, Lojas Americanas, Magazine Luiza e mais.
A Multiplan é a de 20 shoppings centers no Brasil, a exemplo de Barra Shopping, no Rio de Janeiro, Diamond Mall, em Belo Horizonte, e Morumbi, em São Paulo.
A fatia de 9% Park do Jacarepaguá corresponde a 3.594 metros quadrados de área bruta locável, elevando a participação da Multiplan no empreendimento para 100%. Além disso, também houve aquisição de participação equivalente de um terreno adjacente de 17.995 m².
Fração do shopping Fashion Outlet é comprada pelo fundo SH11
O momento de crise vivido pelos shoppings e fundos imobiliários ficou, realmente, para trás. A exemplo disso, temos visto diversas negociações e expansões envolvendo os dois setores. O negócio mais recente envolve o FII SH11 e o shopping Fashion Outlet.
O Fundo SH11 recebeu um Instrumento Particular de Promessa de Venda e Compra. Por meio dele, se comprometeu a comprar uma fração de 10% do I Fashion Outlet de Novo Hamburgo (RS).
Essa fração pertence ao Fundo HGBS11. E o valor total da transação é superior a R$ 24 milhões. O pagamento será feito em três parcelas.
O cap rate envolvido na operação é de 8,93%.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Fundo de escritórios da XP sobe 23% em fevereiro e chama atenção do mercado
03/04 – Inteligência Financeira
O Fundo Imobiliário XP Properties (XPPR11) aproveitou alta de 23% em fevereiro e entrou no radar do mercado pela valorização de cota.
O FII vem caindo em dividendos, que sofreram corte de R$ 0,10 para R$ 0,07 por cota, e a XP está à procura de soluções para vender os três prédios corporativos que estão na carteira.
Analistas consideram que o cenário à frente do fundo é incerto. Se por um lado a XP transmitiu a cotistas que tenta desalavancar o FII vendendo os ativos, por outro a dívida bruta ainda é maior que o patrimônio líquido.
Os analistas não têm um consenso sobre o porquê de o FII de lajes corporativas da XP ter subido mais de 20% em um mês, com destaque para a alta em fevereiro.
Para Marcos Banhara, analista de FIIs da Guide Investimentos, a alta do XPPR11 está ligada ao relatório gerencial do fundo divulgado no início de fevereiro.
A XP afirmou que avançou na venda parcial ou total dos ativos do fundo em conjunto com a Grow, que vem assessorando a liquidação.
O XPPR11 tem três prédios corporativos na carteira, com dois localizados no Distrito Industrial, em Alphaville, e um na Avenida Faria Lima, em São Paulo. São eles: Edifício Evolution (Barueri), Edíficio ITower (Barueri) e Edifício Faria Lima Plaza (São Paulo).
No dia seguinte à divulgação do relatório, o XPPR11 subiu 15,14% em relação ao pregão de 7 de fevereiro, nota Jaqueline Kist, sócia da Matriz Capital.
Empresa recebe proposta de R$ 443 milhões para vender fatias de shoppings
Na última semana, o Fundo SH11 informou ter recebido um Instrumento Particular de Promessa de Venda e Compra.
Com o documento se comprometeu a comprar uma fração de 10% do I Fashion Outlet de Novo Hamburgo (RS).
No início da semana, foi a vez da JHSF, empresa brasileira que atua nos setores de shopping centers, receber uma carta de intenções de interesse, em relação à venda de fatias minoritárias em alguns shoppings.
A carta de intenções vinculante veio de um “proponente”, cuja identidade não foi revelada.
No documento, o proponente expressa interesse em adquirir participações minoritárias em shoppings centers pertencentes à companhia e suas subsidiárias. O valor da transação é de R$ 443 milhões.
A proposta abrange os shoppings Bela Vista e Ponta Negra, juntamente com a expansão 3 do Catarina Fashion Outlet e o Shops Faria Lima.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
WeWork espera finalizar recuperação judicial até final de maio
A empresa de coworking WeWork está quase terminando de reduzir seu portfólio imobiliário deficitário e poderia finalizar recuperação judicial até o final de maio, afirmou a empresa.
Ao abandonar cerca de 150 locais e negociar com os proprietários para reescrever os contratos de aluguel em outros 150, a empresa economizará mais de US$ 8 bilhões em aluguéis futuros, uma redução de cerca de 40%, de acordo com um comunicado da WeWork divulgado na última terça-feira (2).
A chave para a reorganização tem sido reduzir sua pegada imobiliária, disseram os funcionários.
A WeWork afirmou ter concluído negociações sobre 90% de seu portfólio, anunciando seu progresso em um momento crítico.
No mês ado, o co-fundador Adam Neumann renovou seus esforços para recomprar sua empresa, oferecendo mais de US$ 500 milhões.
Essa proposta está em desacordo com um acordo firmado há meses pela empresa no início do caso de reestruturação com o apoiador de longa data SoftBank Group Corp e credores existentes.
Segundo esse acordo, a WeWork reduziria mais de US$ 3 bilhões em dívidas, extinguiria a maior parte de suas ações e entregaria a propriedade aos credores seniores, de acordo com registros judiciais.
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