Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 15/03/2024 a 20/03/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Maior HUB de escritórios do Chile, El Golf se destaca no mercado
19/03/2024 – Revista Buildings
Em matéria publicada no segundo semestre de 2023, a região de Las Condes, a “Nova Faria Lima” chilena, destacou-se por apresentar 48% das construções previstas para 2023 e 2024.
O imóvel Urbana Center Apoquindo, previsto para ser entregue neste ano, será uma das apostas para movimentar ainda mais a região.
Para se ter ideia, 76% dos prédios da região de Las Condes são de perfil Corporate, além de também concentrar grande parte dos edifícios altos da cidade.
Atualmente a região tem 229 edifícios (Corporate e Office), o que representa um estoque total de 2,1 milhões de m².
Quando olhamos apenas para o universo corporativo de alto padrão (Classe A), são 96 edifícios. Isso representa um estoque total de 1,5 milhão de m², com atividade construtiva de 104 mil m² (dados do 4T/2023).
Outro destaque é o bairro El Golf, que continua sendo o maior HUB de escritórios do Chile. Esse apontamento é do último Market Beat Class A da consultoria Cushman & Wakefield.
De acordo com os dados da Buildings, este submercado conta hoje com 54 edifícios, representando uma área total de 838 mil m². A taxa de vacância é de 12%, com menos de 100 mil m² de disponibilidade para novas locações.
Atualmente, El Golf representa 29% de todo o mercado Corporate Classe A de Las Condes.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Com nova emissão de cotas, XP Malls pode superar BTG Pactual Logística
Focado na exploração de shoppings, o FII XP Malls (XPML11) segue movimentando o mercado.
O novo o do fundo foi a aprovação da sua décima primeira emissão de cotas. Com isso, pretende captar R$ 1,6 bilhão com a oferta – a maior do mercado em 2024.
Segundo comunicado, o valor unitário dos novos papéis foi fixado em R$ 112 e a taxa de distribuição será de R$ 3,97 – totalizando um preço de subscrição de R$ 115,97.
Na última quarta-feira (20), as cotas do XPML11 eram negociadas a R$ 116,27 na B3. O valor patrimonial do fundo atualmente – espécie de valor justo – é de R$ 111,18 por cota.
De acordo com a gestão da carteira, o recurso obtido na oferta será usado para o pagamento do acordo assinado com a SYN Prop e Tech (SYNE3), que prevê a aquisição pelo fundo de participação em seis shoppings da empresa.
Considerando as taxas da emissão, a oferta do XPML11 pode movimentar R$ 2 bilhões, de acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Se alcançar o objetivo, a emissão superaria a do BTG Pactual Logística (BTLG11), de R$ 1,499 bilhão, a maior do ano até então.
Alta no preço dos aluguéis da Faria Lima pode beneficiar fundo imobiliário
Recentemente fizemos um levantamento sobre os preços de aluguéis dos imóveis comerciais em diversas regiões de São Paulo. Segundo os dados da Buildings, o que ficou claro – e não surgiu como novidade – foi que o preço dos imóveis na Nova Faria Lima, coração financeiro de São Paulo e do Brasil, continua subindo.
Tanto é que no levantamento dos preços por diversas regiões da capital, o metro quadrado mais valorizado de São Paulo continua sendo a Nova Faria Lima, liderando o ranking de preço médio de aluguel pedido mais caro da cidade.
Apesar disso, muitas empresas de tecnologia e do setor financeiro estão lá e não abrem mão dessa localização estratégica.
No 4T/2023, a média de preço pedido por m² foi de R$ 224,96, com o valor máximo de R$ 350,00 (Classe A). Entre os imóveis que praticam o maior valor de aluguel aparecem Birmann 32, São Paulo Corporate Towers e Infinity Tower, por exemplo.
Para se ter ideia, outra pesquisa realizado pela consultoria Cushman & Wakefield, apontou que o aluguel de espaço de 400 m² na Faria Lima pode custar R$ 65 mil por mês. Isso sem contar condomínio e IPTU. Enquanto que, em outras áreas, é possível encontrar escritórios com o mesmo tamanho por R$ 29 mil por mês.
Esse cenário abre uma oportunidade para aqueles que gostam de investir em imóveis e ter algumas das maiores empresas do país como “inquilinas”.
Por exemplo, é possível “receber aluguéis” da Ambev e BNDES investindo apenas R$ 160.
Isso porque comprar um imóvel físico não é a única maneira de buscar lucros com o setor imobiliário. Nesse sentido, os fundos imobiliários (FIIs) são uma alternativa para quem deseja investir neste mercado.
BTG vê cenário otimista para o setor de shoppings, com destaque para a Multiplan
20/03/2024 – Monitor do Mercado
O BTG Pactual, renomado banco de investimentos, publicou um relatório abordando as perspectivas do setor de shoppings após um encontro com Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
A reunião destacou a recuperação dos principais indicadores operacionais do setor, exceto o tráfego de pedestres, que permanece abaixo dos níveis pré-pandemia de 2019.
O relatório do BTG enfatiza a retomada positiva dos shoppings brasileiros, evidenciando a resiliência do setor em um ambiente desafiador.
Humai ressaltou que os shoppings estão adaptando constantemente seu mix de locatários para atender às demandas dos consumidores, priorizando serviços, entretenimento e restaurantes, transformando os shoppings em destinos não apenas para compras, mas para experiências.
O encontro reforçou a visão positiva do BTG sobre o setor, com ênfase na recuperação da rentabilidade e no potencial de crescimento, embora a um ritmo mais moderado em comparação com décadas anteriores.
O BTG destaca a subvalorização das avaliações e a sólida dinâmica de lucros como fundamentos para sua postura positiva em relação aos shoppings brasileiros.
A corretora também destacou a expansão do Park Shopping Barigui, da Multiplan, em Curitiba (PR), que adicionará 15 mil m² de ABL (Área Bruta Locável) e está 85% pré-locada, com previsão de inauguração em novembro de 2024.
Além disso, a Multiplan planeja investir cerca de R$ 1,5 bilhão em outras expansões nos próximos anos.
Levantamento mostra que home office integral é realidade de apenas 4,2%
Os formatos de trabalho estão em transformação. O levantamento mais recente da Associação Brasileira de Recursos Humanos mostra que 49,6%, entre 900 respondentes, seguem o modelo totalmente presencial, enquanto 46,2% estão no regime híbrido.
O home office integral é hoje realidade de somente 4,2%, com uma significativa redução em relação à pesquisa anterior (23,9%), de 2022.
Quem opta pelo trabalho totalmente a distância alega que o formato funcionou bem na pandemia, manteve ou aumentou produtividade e melhorou o bem-estar das pessoas.
“Os funcionários dão muito valor”, diz Patrícia Karam, head de RH da Körber Supply Chain, de soluções para cadeias de suprimentos. A empresa mantém escritórios em Blumenau (SC) e Campinas (SP), mas não obriga ninguém a ir.
Patrícia Pacheco, gerente de gestão e pessoas da Capemisa, da área de seguros, comenta que o RH recebe contato de profissionais que estão buscando, acima de tudo, uma empresa onde possam trabalhar a distância.
Dos 450 funcionários da companhia, 300 estão totalmente remotos.
Renato Bagnolesi, sócio-gerente da Fesa Executive Search, de recrutamento, diz que o desafio das lideranças é, no presencial, “criar espaços onde a experiência das pessoas gere um valor maior do que se ficarem em suas casas”.
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