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Quanto custa alugar um escritório de alto padrão em São Paulo?
11/03/2024 – Revista Buildings
A cidade paulistana é o coração financeiro de São Paulo. Partindo dessa premissa, fizemos um levantamento dos preços de aluguel por m² dos imóveis comerciais em diversas regiões da capital.
O custo para alugar um escritório na capital paulista pode variar significativamente. Entre os fatores determinantes, destacam-se localização, tamanho e infraestrutura do imóvel, qualidade do prédio e certificações, entre outros.
Segundo a plataforma de dados imobiliários da Buildings, o CRE Tool, os dados do 4T de 2023 da Buildings apontam que a cidade de São Paulo tem quase 12 milhões de m² de estoque total de edifícios comerciais (Corporate e Offices), de todas as classes.
Em relação aos imóveis Corporate de perfil Classe A, os mais caros e cobiçados pelas empresas, são 292 edifícios na capital.
Para as empresas que ambicionam uma localização estratégica para seu negócio, a região com o metro quadrado mais valorizado de São Paulo continua sendo a Nova Faria Lima, apesar de nos últimos trimestres, a taxa de vacância ter crescido na região.
A Nova Faria Lima lidera o ranking de preço médio de aluguel pedido como o mais caro da cidade. No 4T/2023, a média de preço pedido por m² foi de R$ 224,96, e valor máximo de R$ 350,00 (Classe A).
Entre os imóveis que praticam o maior valor de aluguel aparecem Birmann 32, São Paulo Corporate Towers e Infinity Tower, por exemplo.
Quer saber o preço de aluguel das demais regiões de São Paulo? e a Revista Buildings e confira conteúdo exclusivo.
Iguatemi anuncia investimento de R$ 236 milhões para expandir shopping Iguatemi Brasília
A Iguatemi (IGTI11) anunciou que será feito um investimento total de R$ 236 milhões para a expansão do shopping Iguatemi Brasília. A empresa será responsável apenas pelo investimento de sua participação no empreendimento, de 64%.
Em comunicado enviado ao mercado na última quarta-feira (13), a companhia explicou que a obra está prevista para iniciar no primeiro trimestre de 2025. Terá duração de 18 meses, adicionando 15,5 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), totalizando 50,1 mil metros quadrados de ABL.
Para o terceiro ano de operação, após a expansão, é esperado o patamar de R$ 36,5 milhões de NOI (resultado operacional).
A expansão, de acordo com a Iguatemi, será a primeira fase de um projeto maior que contará com a construção de uma torre de office boutique, de 5,3 mil m², totalmente conectada ao shopping.
A a disse também que a expansão complementará ainda mais o mix do shopping, adicionando mais de 90 novas lojas, com metade da ABL destinada para lojas satélites, enquanto a área remanescente será reservada para restaurantes, outras operações de entretenimento e lazer e um espaço dedicado a eventos.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Fundos de shoppings apresentam dobro de retorno médio em 2023
Os FIIs de shopping encerraram 2023 com retorno médio de 30% – o dobro da média do mercado. Além disso, esse desempenho consolidou o segmento como queridinho do setor.
Essa análise é do relatório do Itaú BBA, que lista os fundos preferidos da instituição financeira.
Os fundos Hedge Brasil Shopping (HGBS11), HSI Malls (HSML11), Vinci Shopping Centers (VISC11) e XP Malls (XPML11) têm recomendação de compra, segundo o documento.
Segundo o relatório, os resultados operacionais dos shoppings têm melhorado desde 2022, com melhoras a cada mês na comparação anual.
Os indicadores pré-pandemia já foram todos superados e houve aumento de dividend yield (taxa de retorno com dividendos).
De acordo com o relatório, talvez não ocorra a mesma expansão observada no segmento nos dois últimos anos, com vendas crescendo substancialmente em relação ao ano anterior, mas o setor ainda deve continuar crescendo dado o cenário de queda de juros e baixa inflação – que estimulam o consumo das famílias.
Para saber a avaliação das demais gestoras, e a Revista Buildings.
Galpões logísticos apresentam crescimento sólido nos valores de locação
Após um crescimento expressivo nos anos de 2020 e 2021, com influência direta da pandemia de Covid-19, o mercado de galpões e condomínios logísticos no Brasil teve que se provar nos anos seguintes.
Um dos questionamentos recorrentes era em relação à capacidade de se manter em evolução, com crescimento real nos valores de locação, taxa de vacância em níveis controlados, entre novos desafios operacionais.
Uma premissa básica para esse se referia à absorção bruta média de espaços de Classe A+, que foi 45% maior nos dois anos iniciais da pandemia em comparação com os resultados de 2019, de acordo com dados da Buildings, empresa de pesquisa imobiliária corporativa.
As dúvidas então se mostraram naturais frente ao forte crescimento recente, com adição ainda da baixa performance – e devolução de espaços – do segmento de varejo, historicamente um dos principais ocupantes dos galpões brasileiros.
Entretanto, ao término de 2023 foi possível afirmar que a curva positiva se manteve, com os índices de absorção bastante similares aos anos anteriores e com uma taxa de vacância de apenas 9,0% para imóveis de alta qualidade.
Trata-se do menor índice no encerramento de um ano em toda a base histórica, iniciada em 2013, também de acordo com os dados da Buildings.
Entre as principais premissas para o mercado ainda aquecido segue o movimento conhecido como “flight to quality”, no qual os ocupantes trocam instalações antigas por empreendimentos mais modernos e eficientes.
Em 2013, pouco mais de 56% do estoque era composto por ativos de Classe A+, frente a um total de 70% atualmente.
Influenciado pelo contexto positivo do setor, o país apresentou crescimento médio superior a 6% nos preços pedidos de locação.
XP Malls faz nova aquisição: parte de um shopping em Minas Gerais
Como trouxemos anteriormente, o Fundo XP Malls (XPML11) está investindo com força no setor de shoppings. E parece animado em continuar.
Recentemente, o FII já havia realizado uma compra bilionária que envolvia frações de seis shoppings. O custo da transação foi de R$ 1,850 bilhão.
Agora, o fundo anunciou a chegada de mais um ativo ao portfólio.
O FII pediu que o Conselho istrativo de Defesa Econômica (CADE) autorize a compra de ações de uma sociedade de propósito específico que é dona do Uberlândia Shopping.
A negociação dos papéis corresponde a uma aquisição indireta de 40% do empreendimento, localizado em Minas Gerais.
Para fechar a transação, o fundo pagará R$ 150 milhões, divididos em duas parcelas.
Segundo a gestão, o desembolso representa mais uma alocação que já estava prevista na destinação de recursos da 10ª emissão de cotas do XPML11, encerrada no mês ado com a captação de R$ 1 bilhão.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
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