Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #163

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 26/01/2024 a 01/02/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Apesar da crise nos Estados Unidos, WeWork escreve novo capítulo no Chile

30/01 – Revista Buildings

Nos últimos meses, a empresa que revolucionou o trabalho a distância, sobretudo, de pequenas empresas, ganhou os noticiários internacionais de forma preocupante. 

Em novembro de 2023, a famosa startup de coworking, a WeWork, deu entrada no Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos. Esse procedimento é semelhante a um pedido de recuperação judicial, como ocorreu com as Americanas aqui no Brasil, por exemplo.

Segundo notícia, a empresa que se propôs a revolucionar o mercado imobiliário de escritórios não conseguiu escapar da combinação de aluguéis caros contratados antes da pandemia de Covid-19 com as baixas taxas de ocupação de seus escritórios, após a popularização do trabalho híbrido.

Apesar do grande susto, a possibilidade de falência da WeWork atinge somente as operações da companhia nos Estados Unidos e no Canadá.

Os escritórios compartilhados existentes no Brasil não devem ser afetados — e nem em outros países da América Latina, como Argentina e Chile.

A exemplo disso, no Chile, o resultado é outro. Isso porque um grupo chileno mantém uma das unidades da WeWork no país e negocia aquisição de outra sede.

O iF Chile assumiu a operação em alguns imóveis e pretende continuar a crescer e a absorver as operações da Wework em Santiago.

Conforme a Buildings, as empresas de Coworking seguem fortes nas ocupações de escritórios em Santiago. Conforme dados apurados, a WeWork lidera o ranking, com 46% das ocupações das empresas. A IF Chile leva a terceira colocação.

Para saber mais, leia matéria completa na Revista Buildings.

PVBI11 lança oferta de R$ 1 bi para crescer no FL4440 e comprar três ativos

30/01 – Brazil Journal

A VBI Real Estate acaba de lançar uma nova emissão de cotas do VBI Prime Properties (PVBI11), buscando levantar até R$ 1 bilhão para dobrar a aposta na tese do fundo: investir em edifícios ‘triple-A’ na Faria Lima e nos Jardins.

A oferta-base será de R$ 800 milhões, mas o montante pode subir para R$ 1 bilhão caso o lote suplementar seja exercido. Os coordenadores são XP (líder), Itaú BBA e Safra.

Uma parte pequena dos recursos — cerca de R$ 50 milhões — será usada para pagar a última parcela de uma dívida tomada para a construção do Union, um prédio corporativo que acaba de ser entregue e fica algumas quadras atrás do Pátio Malzoni.

Mas o grosso do capital será investido em quatro ativos – todos na região da Faria Lima e Jardins. O maior deles é o FL 4440, que abriga inquilinos como o UBS, o China Construction Bank e a VTEX na Faria Lima.

O PVBI11 já é dono de 50,5% do edifício. Agora, está comprando os 49,5% restantes pagando R$ 447 milhões – ou R$ 40,8 mil o metro quadrado. O imóvel tem 22 mil metros quadrados de área bruta locável, uma vacância histórica de menos de 2% e oportunidade para aumento do preço do aluguel.

A VBI tem dito a investidores que enxerga espaço para aumentar o aluguel do FL 4440 em 20% este ano, subindo para uma média de R$ 250/m².

BC corta Selic em 0,50 p.p. para 11,25%, em decisão unânime

31/01 – InfoMoney

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu novamente cortar em 0,50 ponto percentual a Selic, a taxa de juros básicos da economia. A taxa ou de 11,75% para 11,25% ao ano, em nova decisão unânime entre os membros do Comitê.

Essa foi a quinta redução seguida na taxa Selic, que agora está no menor patamar desde março de 2022, quando estava em 10,75% ao ano.

A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. O consenso LSEG de analistas já apostava em uma redução dos juros para 11,75%.

Segundo o comunicado da decisão, a conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, diz o texto.

O BC diz ainda que a inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, assim como as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.

“As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência situam-se em 3,5%, em 2024, e 3,2%, em 2025. As projeções para a inflação de preços istrados são de 4,2%, em 2024, e 3,8%, em 2025.”

Novo Shopping de Hortolândia terá mais de 50 lojas

31/01 – TV Hortolândia

Um terceiro shopping será construído em Hortolândia. Entre dezenas de empreendimentos na cidade, uma das novidades está o Hortolândia Mall.

O novo shopping contará com mais de 50 lojas, além de um supermercado em uma área nova na cidade de frente ao parque socioambiental Lago da Fé.

O novo centro de compras promete ser uma nova opção para moradores da região central, Parque Gabriel e Lago da Fé.

As obras devem começar ainda nesse semestre e vai gerar pelo menos 300 novos postos de trabalho.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Retorno aos escritórios e consumo em shoppings farão fundos imobiliários bombar em 2024

31/01 – Inteligência Financeira

Uma das classes de investimento mais populares entre os brasileiros, os fundos imobiliários (FIIs) devem superar em 2024 os resultados do ano ado, quando o Ifix – índice de referência do setor – avançou 15,5%.

Essa é a expectativa de dois nomes do ramo, Carlos Martins, sócio da Kinea, e Ricardo Almendra, presidente da RBR Asset Management.

Ao serem entrevistados, eles falaram sobre as oportunidades do setor. Assim como os melhores nichos e os produtos de destaque para quem quer maximizar os resultados de suas carteiras. 

Para os gestores da Kinea e da RBR, o ano começa com boas expectativas, principalmente para os fundos imobiliários de tijolos.

A explicação para isso está no ciclo de queda dos juros, promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC). A expectativa dos gestores é de que a taxa Selic deva se aproximar do patamar de um dígito, mais ou menos no meio do ano.

A RBR istra pouco mais de R$ 8 bilhões em ativos imobiliários e, neste ano, vai crescer via IPOs (lançamento inicial de cotas) e follow-ons, já a partir do primeiro trimestre do ano.

A Kinea está animada com as perspectivas de valorização dos prédios de escritórios, as lajes corporativas bem localizadas.

“Se você olhar no horizonte de 12, 18 meses, acho que o escritório ainda é uma barbada, porque está mais descontado”, afirma Carlos Martins.

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