Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 19/01/2024 a 25/01/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
CENESP conquista Certificação LEED GOLD, uma das mais importantes do mercado imobiliário
Poucas conquistas deixariam um imóvel corporativo de alto padrão tão em evidência, além de alinhado ao momento atual de transformações e inovações do setor.
A exemplo disso, o Centro Empresarial de São Paulo – CENESP – conquistou a Certificação LEED GOLD, uma das mais importantes para o mercado imobiliário corporativo.
Com foco na operação e manutenção da performance ambiental da edificação, este resultado é muito importante para o Complexo, pois demonstra o reconhecimento de todo empenho e compromisso ora assumidos diariamente pelos gestores do empreendimento.
As práticas sustentáveis, além da busca constante por inovação, se destacam neste processo.
A fim de conhecer o processo gerencial que culminou com este reconhecimento, a Buildings fez uma visita ao imóvel e conversou com Geovane Lacerda, Gerente Geral de Operações e do CENESP.
Lacerda compartilhou conosco as novidades inerentes à nova fase do empreendimento, as mudanças estruturais e internas que foram necessárias para deixá-lo ainda mais eficiente e tecnológico. Além disso, fez um adendo importante:
“Foi o belo trabalho, de uma equipe muita dedicada, que nos fez extremamente orgulhosos do resultado alcançado”, ressaltou.
Infraestrutura e serviços
Em se tratando da infraestrutura e serviços do CENESP, o Complexo também se destaca com a fachada dos blocos que ou por retrofit em 2017, deixando-o ainda mais moderno e eficiente.
Um Shopping Center, o SHOPPING JARAGUÁ CENESP, com mais de 100 lojas, que abrigam restaurantes, agências bancárias, academia, correios, clínica médica e odontológica, minimercado, casa lotérica, entre outros, também abastece o imóvel.
Empresas, profissionais e usuários flutuantes podem usufruir de muitas regalias e benesses, apenas por estarem instalados ou, eventualmente, visitando o imóvel para reuniões ou eventos.
“Em mais de 300 mil m² de área construída, oferecemos facilidades únicas a empresas dos mais diversos setores e portes. Com isso, o que os profissionais precisam para desempenhar suas atividades está bem próximo deles, sem o estresse dos grandes deslocamentos diários”, ressalta Lacerda.
Para conferir entrevista completa, e a Revista Buildings.
Edifício Faria Lima 3500 é comprado pelo Itaú Unibanco por R$ 1,5 bilhão
O edifício que abriga a sede do Itaú BBA, o Faria Lima 3500, foi comprado pelo Itaú Unibanco pela bagatela de R$ 1,5 bilhão. Segundo consta, o banco pagou à vista, dando um novo sentido à expressão Minha Casa, Minha Vida.
O vendedor foi um fundo imobiliário da Brookfield.
Segundo a escritura de compra e venda, lavrada em dezembro, trata-se da maior negociação já realizada por um edifício na cidade de São Paulo.
O prédio em questão tem uma localização privilegiada — está ao lado da Faria Lima, em frente ao Pátio Malzoni — área recheada de obras de arte modernistas. Além disso, possui área privativa de 22.786 m², o que dá o valor de R$ 64 mil por metro quadrado.
O Faria Lima 3500 foi desenvolvido pela Tishman Speyer para o Itaú em regime de “build to suit”, e comprado pela Brookfiel em 2014, quando a obra foi concluída.
EREA investe na Click Galpões e entra no segmento de Last-Mile
Com a compra da plataforma Click Galpões, EREA abre espaço em seu portfólio para os pequenos galpões localizados em grandes centros urbanos. A aquisição de 80% da Click Galpões, a maior plataforma digital independente do setor, com foco em galpões urbanos, tem o objetivo de expandir a atuação do grupo de forma especializada no real estate.
Além disso, a atuação será voltada para operações logísticas e de Last-Mile, focado inicialmente no estado de São Paulo.
Com a vinda da Click Galpões, o grupo ganha uma nova vertical atuando no canal digital e na captura sinergias do ecossistema.
A transação em questão constitui um o importante para a Tarpon Niche – que adquiriu uma participação estratégica na EREA no ano ado, na construção de um ecossistema logístico abrangente e autônomo. O objetivo é proporcionar soluções amplas e inovadoras às crescentes demandas do mercado imobiliário logístico.
O sócio fundador da Click Galpões, Alex Maciel, permanece à frente do negócio.
“A decisão por essa parceria representa a realização da minha visão de futuro para a Click Galpões. Estou muito animado com o que vem pela frente e muito feliz de fazer parte desse grupo tão renomado no setor” reflete Maciel.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Itaú testa apetite do investidor por IPOs de fundos imobiliários
22/01 – Inteligência Financeira
Se este ano promete ser quente para os IPOs de fundos imobiliários (FIIs), a asset do Itaú decidiu testar o apetite do investidor logo na saída.
Bem antes das reuniões do Banco Central que podem levar os juros da economia para perto de um dígito, o banco tentará captar até R$ 500 milhões na oferta inicial de um FII.
O produto se estrutura a partir de diferentes classes de ativos: fundos de imóveis, papeis (CRIs) e até ações de incorporadoras.

Vista aérea do shopping JK Iguatemi – Foto: Divulgação
Com o nome de Itaú Total Return (ITRI11), o fundo terá como alvo a rentabilidade de 16% ao ano, ou IPCA + 12% ao ano. O período de reserva de cotas começou na última segunda-feira (22) para o investidor, com término previsto para o dia 06 de março.
O fundo será um hedge fund imobiliário, categoria híbrida que parece ter caído no gosto do investidor brasileiro. No ano ado, marcado por poucos IPOs de fundos imobiliários, a Kinea chamou a atenção após levantar mais de R$ 1 bilhão para um produto similar, o Kinea Hedge Fund (KNHF11).
Foi a segunda maior captação do mercado no ano de 2023, atrás apenas da Credit Suisse Hedging-Griffo, que levantou R$ 1,57 bilhão para o CSHG Logística (HGLG11), recheado por condomínios logísticos.
O Itaú Total Return (ITRI11) vai contar com uma cesta de ativos físicos do mercado imobiliário, chamados de ‘tijolos’ no jargão do mercado. Essa participação tende a ser majoritária, podendo ir de 40% a 70%, a depender do apetite do mercado.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Com queda de juros, segmento de fundos imobiliários de shopping ganha atratividade em 2024
Uma categoria de fundos de investimento imobiliário (FIIs) tende a se beneficiar com a queda dos juros e o aumento do poder de compra da população para pagar mais dividendos em 2024.
São os FIIs de Shoppings Centers, fundos que investem em centros de compras. Levantamento feito com analistas apresenta oportunidades no segmento para garantir um retorno em dividendos de até 10% ao ano.
Rodrigo Costa Medeiros, analista e fundador do Desmistificando FII Research, explica que os fundos imobiliários de shoppings geram lucro por meio de aluguéis pagos pelas lojas presentes nos centros de compras, de receita dos estacionamentos e dos espaços publicitários, como banners nas escadas rolantes, e até de eventos temporários.
Tudo isso vira uma receita operacional líquida, que descontados os custos, se transformará em dividendos para os cotistas.
Outras possibilidades de segurança
Costa cita que há ainda um benefício embutido no aluguel das lojas dos shoppings, que funciona de forma diferente da cobrança realizada em imóveis de outro tipo.
Os lojistas pagam uma parcela fixa, conhecida como aluguel mínimo, cobrada todo mês independentemente das vendas da loja, mais uma parcela variável, que representa um porcentual sobre o faturamento da loja, desde que alcançado um patamar mínimo de vendas.
“Se a loja vendeu muito o fundo recebe mais e se vendeu menos, ganha menos. É a dinâmica dos shoppings”, comenta Danilo Bastos, analista de FIIs da Ticker Research.
Ele lembra ainda que alguns FII podem também vender participação em shoppings comprados anteriormente e que valorizaram, gerando lucro com o negócio.
Pelo jeito como operam, os FIIs de shopping têm diferenciais que o investidor não encontrará em outras categorias.
Costa cita que a primeira característica diz respeito à adaptabilidade para uma ampla gama de inquilinos. Se o setor de roupas não está indo bem, a istração do shopping pode direcionar esforços para atrair marcas do setor de eletrônicos ou alugar o espaço para um restaurante.
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