Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #161

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 12/01/2024 a 18/01/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Mercado Corporate de São Paulo surpreende com absorção líquida recorde de 136 mil m² no 4T/2023

16/01 – Revista Buildings

Notícias recentes têm apontado que a ocupação dos prédios de escritórios em São Paulo, o principal centro comercial do Brasil, aumentou nos últimos trimestres e deve continuar apresentando bons resultados em 2024.

Estamos caminhando para o quarto ano desde que a crise sanitária começou no Brasil – em março de 2020. Embora o setor ainda não tenha alcançado plena recuperação, o mercado imobiliário mostrou fôlego para uma retomada gradativa.

A exemplo disso, dados da Buildings apontam que os principais indicadores do setor de escritórios, trouxeram resultados para atestar essa retomada.

Os dados macros do mercado corporativo de São Paulo apontam quase 12 milhões de m², o que equivale a 1.624 edifícios prontos para ocupação (todas as classes).

A absorção líquida, indicador de crescimento ou retração do setor, foi uma das principais surpresas do 4T/2023. Ao se considerar o Universo Corporate de todas as classes, alcançou mais de 136 mil m² de resultado positivo. Trata-se do nono trimestre consecutivo positivo. Além disso, é o maior resultado de um trimestre para outro.

No comparativo por Classes, quando avaliamos apenas o Universo Classe A, de alto padrão, a absorção líquida está positiva há três trimestres seguidos. Quando consideramos apenas o Corporate B, a absorção líquida foi negativa no 3T/2023, embora tenha sido positiva no 4T/2023.

Em relação ao mercado de escritórios corporativos de alto padrão, hoje a cidade detém 292 edifícios prontos para ocupação. Isso equivale a 4,9 milhões de m² (dados do 4T/2023).

Vale destacar que houve aumento no número de empreendimentos de 2020 para cá, apesar da crise. Para se ter ideia, nos últimos três anos, foram adicionados ao mercado 18 imóveis corporativos de perfil Classe A. Eles estão localizados em regiões como Chucri Zaidan, Faria Lima, Pinheiros, Berrini, Paulista, Barra Funda/Leopoldina, entre outras.

A taxa de vacância caiu e ocupação aumentou no 4T.

Para saber todos os resultados do trimestre, e a Revista Buildings.

Fundo Tellus Properties vai vender 14 conjuntos no Edifício São Luís, em São Paulo

16/01 – Portal FIIs

O fundo Tellus Properties (TEPP11) anunciou a venda de 14 conjuntos no Edifício São Luís, prédio corporativo localizado na Av. Juscelino Kubitschek, no bairro do Itaim Bibi, região que reúne um dos centros financeiros de São Paulo.

A negociação foi realizada em R$ 215 milhões, o equivalente a R$ 16.314 por metro quadrado, e o pagamento será feito em 24 parcelas. O comprador não foi informado.

TEPP11 vendeu parte de edifício – Foto: Divulgação

Segundo o fundo imobiliário, a aquisição dos imóveis havia sido feita em duas etapas. A gestão do TEPP11 estima um ganho de capital de R$ 9,47 por cota, valor que será incluído na base de cálculo para a definição dos dividendos a serem distribuídos.

Em janeiro, o fundo distribuiu R$ 0,90 por cota, valor impactado positivamente pela conclusão da venda do Edifício Timbaúba.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Centro logístico com 13 galpões vai ser erguido em terreno que pertencia a Ford, em São Bernardo

16/01 – Diário do Grande ABC

O investimento na construção do centro logístico que irá ocupar o terreno da antiga fábrica da Ford, em São Bernardo, deverá superar a casa dos R$ 2 bilhões.

O local deverá abrigar 13 galpões modulares.

A área foi comprada por R$ 850 milhões pelo Cosmic – Fundo de Investimento Imobiliário, que teria como único acionista a empresa Prologis, que tem sede em São Francisco, na California.

Do montante, R$ 637,5 milhões foi destinado ao SJ AU Logística Fundo de Investimentos Imobiliários, que era dono de 75%, e R$ 212,5 milhões pelos outros 25% que eram do BTG Pactual Logística Fundo de Investimento.

Em 2020, um ano após a Ford encerrar a produção no local, a Construtora São José comprou a área por R$ 550 milhões.

Entre os interessados no negócio estavam a Brookfield, Autonomy, HSI, Log GP, Banco Fator, entre outros.

Fundos concluem compras milionárias de shoppings em São Paulo e Curitiba

16/01 – Portal FIIs

Os fundos imobiliários estão investindo com interesse no setor de shoppings centers, sobretudo neste momento de retomada e bons resultados do setor.

A exemplo disso, os fundos imobiliários XPML11 e VISC11 concluíram aquisições de participações em shoppings. Isso ocorreu ao longo desta semana.

O primeiro caso foi o XPML11 que concluiu a compra da fração ideal de 5,00% do Plaza Sul Shopping, localizado em São Paulo, e de 35,00% do Shopping Estação, em Curitiba. Nesse sentido, a Allos e uma empresa do seu grupo econômico estavam à frente dessas participações.

O preço total dessa transação é de R$ 186,256 milhões.

Da mesma forma, o fundo imobiliário VISC11 também concluiu a aquisição de outros 35% do Shopping Estação, pelo valor de R$ 156,3 milhões. Isso representa um cap rate equivalente a 10,3% para os próximos 12 meses.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Minas ultraa Rio em volume de estoque logístico, apontam dados do 4T de 2023

18/01 – Revista Buildings

Não é nenhuma novidade que o boom do setor logístico nos últimos anos – desde o início da pandemia no Brasil – apresentou números expressivos de crescimento para o setor.

Para se ter ideia, no 1T de 2020 (antes da crise) eram 689 condomínios logísticos no Brasil. Hoje são 805 condomínios logísticos. De 2020 para cá, foram acrescentados 116 novos empreendimentos logísticos. Isso equivale a quase 35 milhões de m² de estoque total no Brasil todo (4T/2023).

Apenas nos três primeiros anos da crise, entre 2020 e 2022, o mercado logístico brasileiro teve o acréscimo de mais de 6 milhões de m² de novos galpões.

A taxa de vacância se manteve praticamente estável do 3T para o 4T de 2023: fechou em 9,48% no 4T de 2023. Já a média de preço pedido subiu para R$ 24,46.

Agora, com o fechamento do 4T de 2023, segundo dados da Buildings, é possível identificar alguns destaques interessantes do setor, entre eles o fato de Minas Gerais ter ultraado o Rio de Janeiro em volume de estoque logístico.

Minas apresenta 1 milhão de m² de atividade construtiva e taxa de vacância de 6,27%

Quando olhamos para a região Sudeste, a maior fatia logística do país, o grande highlight do trimestre foi Minas Gerais ter superado o mercado carioca em estoque total.

O estado de São Paulo sozinho representa 54,29% do estoque total brasileiro. Até o 3T de 2023, a segunda colocação era do Rio de Janeiro, com 8,89%, seguida por Minas Gerais, com 8,87%. Minas já estava encostada no Rio.

Atualmente, Minas possui 2,972 milhões de m² de estoque total, ultraando o Rio, que possui 2,901 milhões de m². Com isso, Minas alcançou o segundo lugar no ranking brasileiro.

Entre as vantagens competitivas do estado mineiro, aparece uma localização estratégica no mapa, com fácil o para os principais pontos do país. Além disso, conta com mão de obra qualificada e tem uma política bastante atrativa de incentivos fiscais. Tudo isso contribui para que as empresas se instalem na região.

O robusto aquecimento do mercado logístico mineiro e a atividade construtiva tão alta são indicadores do bom desempenho do estado.

Do 3T para o 4T de 2023, Minas recebeu um novo galpão, o Cy.Log Extrema, de 70 mil m², totalizando 68 imóveis logísticos no estado.

A taxa de vacância no Rio também é maior que Minas, embora tenha sofrido uma pequena redução. O Rio apresentou 16,74% no 4T/2023 e Minas apenas 6,27%.

A média atual dos preços pedidos de locação para todo o estado mineiro também é maior: R$ 25,37/m² ante R$ 21,16 do estado carioca.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Deixe uma resposta

Translate

Descubra mais sobre Revista Buildings

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading