Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 08/12 a 14/12, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
CBRE compra empresa da BR Properties por R$ 1,65 milhão e amplia portfólio em SP, RJ e Brasília
A BR Properties firmou um acordo com a CBRE para vender a sua subsidiária BRPR A a de Ativos Imobiliários Ltda. O valor da transação é R$ 1,65 milhão.
A operação já foi aprovada pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade).
Com isso, a consultoria imobiliária norte-americana CBRE assume o gerenciamento de 12 empreendimentos comerciais, sendo 11 corporativos e um parque logístico. Eles estão localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, totalizando 640 mil metros quadrados.
“Essa transação solidifica o crescimento de gerenciamento de propriedades em nossa empresa, agora com a inclusão da importante estrutura criada pela BR Properties no Brasil”, diz Walter Cardoso, presidente da CBRE no Brasil, em nota.
Expansão e novos imóveis
Com essa transação, a CBRE aumenta seu portfólio de 3,5 milhões de m² em gestão predial, ampliando sua posição como a no país.
Em São Paulo, estão incluídos empreendimentos como as torres Aroeira e Paineira do complexo do Parque da Cidade, o WTorre JK Bloco B, o centro logístico Cajamar, entre outros.
Já no Rio de Janeiro, os empreendimentos istrados incluem o Ventura Corporate e o Edifício Glória, que são reconhecidamente ícones da cidade. Além do Palácio da Agricultura, em Brasília.
Por fim, a CBRE encerrou 2022 com receita de mais de US$ 30,8 bilhões e aproximadamente 115 mil funcionários em mais de 100 países.
Multiplan confirma expansão do Morumbi Shopping, em São Paulo, apostando no varejo
A intenção de ampliar o Morumbi Shopping vinha sendo expressada pela Multiplan nos últimos dois anos, mas semana ada foi comunicada oficialmente ao mercado.
Trata-se de um investimento previsto em R$ 233 milhões.
A ocupação do shopping center está chegando no limite e bateu 99,3% no terceiro trimestre, a maior taxa dentro do portfólio da companhia.
Com obras previstas para começar em março de 2024, a expansão prevê a adição de mais de 7 mil metros quadrados à área do empreendimento, localizado na zona sul da capital paulista, e a readequação de outros 5,7 mil metros.
A cifra é menor do que a mencionada em recentes declarações da istração, que falava sobre algo entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões, porém não contempla a revitalização de áreas já existentes do shopping.
Morumbi Shopping é considerado um dos mais relevantes ativos da Multiplan
Segundo Armando D’Almeida Neto, diretor vice-presidente e de relações com investidores da companhia, a Multiplan esperou o momento mais adequado no varejo para bater o martelo sobre a expansão.
Com a expansão, prevista para ocorrer em três andares, a área bruta locável (ABL) do shopping chegará a 63,3 mil metros quadrados — a ABL, hoje, é de 56 mil metros.
O projeto prevê espaço para 40 novas lojas, incluindo cinco que vão ser realocadas, e um rooftop, com área gourmet, para seis restaurantes. Pelo cronograma, a inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2026.
A Multiplan, atualmente, é dona de 73,7% do Morumbi Shopping e o ativo é considerado um dos mais relevantes da companhia pelos analistas.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Fundo imobiliário calcula ganho milionário com expansão de ativo em São Paulo
Como trouxemos em conteúdos recentes, tanto o setor de shopping centers quanto o de fundos imobiliários tiveram uma fase mais difícil nos últimos anos.
Contudo, ado o período mais desafiador da crise sanitária, os ventos mudaram de rumo. Exatamente por isso, as perspectivas para 2024 são positivas.
Prova dessa retomada é que nos últimos meses, os FIIs têm movimentado o mercado, com a aquisição de participações em diversos shoppings no Brasil.
Nesse sentido, o fundo imobiliário XP Malls (XPML11) está calculando os ganhos obtidos após o fim das obras de expansão do Catarina Fashion Outlet, em São Roque, interior de São Paulo.
Trata-se de um dos mais recomendados por analistas para investir em dezembro.
Mais sobre o Catarina Fashion Outlet
Em comunicado, o FII de shoppings diz que inaugurou mais uma fase de sua expansão em outubro. Com isso, o XPML11 calcula impacto financeiro de R$ 16,3 milhões nos próximos 12 meses com a inauguração das obras.
O montante representa uma potencial distribuição anual de rendimentos de R$ 0,53 por cota.
O XP Malls detém 32% da terceira expansão do Catarina Fashion Outlet e desembolsou R$ 13,3 mil por metro quadrados para a construção da área bruta locável (ABL) de sua participação nas obras.
Desde o fim da expansão, o shopping ou a contar com 21,7 mil metros quadrados de ABL em mais de 120 lojas.
O FII diz que, no terceiro trimestre de 2024, o ativo ará por uma reavaliação, que pode resultar em um impacto positivo de R$ 5,98 por cota em seu valor patrimonial.
Selic precificada barra valorização de FIIs? Veja avaliação de especialista
O atual cenário com expectativa de continuidade de queda da taxa básica de juros (Selic) traz uma visão promissora para o mercado de fundos de investimento imobiliários (FIIs) em 2024.
Essa avaliação é de Daniel Alouan, gestor da Zavit.
“O mercado imobiliário é muito ligado com os juros, principalmente com o juro curto. Mesmo que já esteja precificada uma queda, quando os cortes vêm o mercado continua reagindo, mesmo que anteriormente já precificado. Então enxergamos que continuando esse ciclo de corte de juros, que é o consenso do mercado, os fundos imobiliários vão se valorizar, porque hoje os fundos que estão entregando em torno de 8% ao ano, vão pagar a mesma coisa, só que o preço da cota sobe para que isso represente um pouco menos”, afirmou Alouan.
Mercado imobiliário vive momento bom
O especialista diz ainda que o mercado imobiliário como um todo está num momento muito bom. Ele aponta:
“Temos logística (galpões) este ano com absorção líquida, ou seja, a diferença entre aluguéis e devoluções, de mais ou menos 1,5 milhão de imóveis no ano. Houve uma entrega maior que isso dos novos projetos, então a vacância subiu um pouco. Mas apesar das entregas enormes, o preço médio subiu também. Isso significa que o mercado está forte, tem muita procura por logística ainda”, explicou o gestor da Zavit.
Sobre o mercado de escritórios, Alouan afirma que a história é parecida. De acordo com ele, a taxa de vacância hoje em São Paulo está próxima de 24%, que pode ser considerada muito alta.
O gestor explica que o resultado está sendo afetado pela entrega em mercado secundário.
“Mas se você vai para o Itaim, região da avenida Juscelino Kubitschek, Paulista e nova Faria Lima, está em 10% de vacância, que é excelente. Regiões que foram muito afetadas no início do ano, estão melhorando”, acrescentou, ao citar bairros da Zona Sul da Capital paulista.
BB Investimentos aponta fundos imobiliários com boas oportunidades para 2024
Em menos de três semanas, já estaremos em 2024 e analistas estão de olho nos melhores ativos. Diante disso, o BB Investimentos já tem seis fundos imobiliários favoritos para o próximo ano.
Segundo os analistas Richardi Ferreira e Victor Penna, a continuidade do ciclo de cortes da taxa básica de juros (Selic) deve seguir favorecendo o desempenho dos fundos de tijolo, em especial os de escritórios e shoppings.
“O mercado corporativo vem se recuperando, mas de forma lenta e gradual. Em São Paulo, alguns bairros mais cobiçados, como as regiões das avenidas Faria Lima e JK, já estão bem à frente nesse processo de redução de vacância e recuperação dos preços de locação”, comenta a equipe do BB.
Além desses segmentos de FIIs, os analistas destacam que os fundos de fundos (FoFs) com maior posição em tijolo também tendem a ser beneficiados pelo corte da Selic, que deve seguir no começo de 2024.
Em relação aos fundos imobiliários de crédito, que aram por uma crise e forte volatilidade no começo deste ano, o BB mantém uma análise positiva para o segmento. Para os analistas, os principais impactos foram superados.
Entre os fundos apontados para 2024 aparecem: Hedge Brasil Shopping, CSHG Recebíveis, VBI Prime Properties, REC Recebíveis Imobiliários, Riza Terrax e XP Selection.
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