Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 01/12 a 07/12, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Taxa de vacância em condomínios logísticos em Extrema está em 0%, aponta Buildings
Quem acompanhou o boom do setor logístico nos últimos anos, constatou os números expressivos de crescimento do setor. Para se ter ideia, entre o 1T de 2020 e o 3T de 2023, o mercado logístico brasileiro teve o acréscimo de mais de 8 milhões de m² de novos galpões.
Atualmente são mais de 33 milhões de m² de estoque total em condomínios logísticos no Brasil. E ainda há mais de 4 milhões em atividade construtiva. Isso significa que em breve, mais galpões serão adicionados ao mercado para atender a demanda crescente de empresas não apenas de e-commerce.
Embora o estado de São Paulo concentre a maior demanda do setor no Brasil, o grande highlight do ano e do trimestre foi Minas Gerais e, mais especificamente, a cidade de Extrema, localizada no raio de 90 km da capital paulista.
Entre os destaques do setor logístico, a cidade de Extrema roubou a cena. Extrema detém 11 condomínios logísticos prontos para ocupação. Esses 11 imóveis são responsáveis por quase 1 milhão de m²: são exatos 947 mil m² de estoque total.
Atualmente, Extrema detém ainda mais de 340 mil m² de atividade construtiva (3T/2023). Além disso, a taxa de vacância está zerada no 3T de 2023.
Para saber mais sobre a performance do setor logístico em Minas e Extrema, leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Kinea capta R$ 962 milhões para um novo fundo de edifícios corporativos
A gestora de investimentos Kinea surpreendeu o mercado ao concluir a captação de R$ 962 milhões para um novo fundo destinado à aquisição de edifícios corporativos. Isso ocorreu na última semana.
O fundo em questão teve uma demanda de investidores que ultraou a oferta inicial de cotas (R$ 770 milhões). Além disso, consumiu todo o lote adicional (R$ 192,5 milhões).

the office building in hongkong
Batizado de Kinea Oportunidades Real Estate (KORE11), a surpresa foi pelo fato de que os prédios de escritórios representam o setor do mercado imobiliário que mais sofreu diante dos efeitos da pandemia.
A crise sanitária popularizou o home office. Como consequência, provocou a diminuição da ocupação dos escritórios, que não se recuperaram totalmente até hoje, embora estejam caminhando para isso.
Ao longo deste ano, não houve captações relevantes pelos fundos voltados ao setor de prédios corporativos. A exceção foi o VBI Prime Properties, com uma captação de R$ 600 milhões em andamento.
No caso do fundo da Kinea, o dinheiro captado já tem destino certo. Será para pagar quatro prédios que foram comprados da São Carlos em setembro, segundo fontes de mercado.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Shoppings centers devem apresentar desempenho forte em 2024, diz Fitch
O setor de shopping centers tende a continuar reportando desempenho operacional forte em 2024, com aluguéis dos lojistas reajustados pela inflação, taxas de ocupação altas e inadimplência limitada, de acordo com relatório divulgado na última terça-feira (5) pela agência de classificação de risco Fitch Ratings.
A expectativa é de que as vendas dos shoppings cresçam cerca de 5% em 2024, frente a um crescimento esperado entre 5% e 10% em 2023.
As taxas de ocupação devem permanecer em torno de 95%, e a inadimplência deve continuar reduzida, dado que a base de locatários é diversificada.
A visão é que o setor segue com fundamentos consistentes e tem uma natureza defensiva, baseada em contratos de locação das áreas comerciais para os lojistas, com duração de médio prazo, e diversificação de inquilinos.
“Estes fatores, em conjunto com a base relevante e madura do portfólio das principais operadoras, devem permitir a manutenção de margens elevadas, bem como o contínuo crescimento da geração operacional de caixa”, afirmou a analista sênior de Finanças Corporativas, Natália Brandão, no documento.
Com R$ 20 bi no ramo imobiliário, Pátria figura entre as líderes do setor no Brasil
A gestora de recursos Pátria Investimentos deu um o importante para figurar entre as líderes em investimentos imobiliários do setor. De antemão, a empresa venceu a corrida pela aquisição da gestora de fundos do Credit Suisse.
Nesse sentido, seu portfólio de ativos imobiliários vai subir para a faixa dos R$ 20 bilhões, tornando-a uma das principais investidoras do segmento no País.
A compra do braço do Credit abrange oito fundos imobiliários, com R$ 12 bilhões em ativos sob gestão, além do reconhecido time de gestores da casa. O negócio foi firmado em US$ 160 milhões (R$ 780 milhões pelo câmbio de hoje), de acordo com fontes.
O pacote inclui o CSHG Logística (HGLG11), maior fundo de galpões listado em Bolsa. Ele conta com patrimônio de R$ 5,2 bilhões e 400 mil cotistas.
No ano ado, a Pátria comprou a VBI Real Estate, uma das principais gestoras independentes do setor imobiliário no Brasil, com R$ 8 bilhões em ativos no portfólio. Entram aí fundos de shoppings, escritórios, galpões, moradia estudantil e crédito.
Além disso, o Pátria também tentou comprar uma participação majoritária na Hedge Investimentos, mas o negócio não prosperou por falta de entendimento entre as partes.
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Queda dos juros reanima os fundos ‘de tijolos’
Com a queda da taxa básica de juros, fundos que aplicam diretamente em empreendimentos imobiliários – os chamados fundos “de tijolos” – voltaram a olhar o mercado em busca de recursos por meio da oferta de cotas.
Hoje, há mais de R$ 16 bilhões em emissões à espera de uma janela, segundo a gestora Hedge.
Para especialistas, esses fundos devem ganhar maior destaque, depois de um período dominado pelos fundos de recebíveis, que investem em títulos de renda fixa como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Até o fim de outubro, as captações de recebíveis somavam R$ 18,3 bilhões. Ricardo Mateoli, da Paramis Capital, afirma que a gestora lançou novo fundo imobiliário e captou R$ 125 milhões, com demanda suficiente para vender o lote adicional.
Pedro Carraz, da XP Asset, tem projeções positivas para as emissões e para a valorização das cotas em 2024.
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