Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 03/11 a 09/11, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
SHEIN amplia capacidade logística chegando a 256mil m² de armazenagem em operação no país
Avançando nos planos de operação local, a SHEIN, varejista global de moda, beleza e lifestyle, anuncia o início das operações do quinto galpão logístico.
Instalado em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, e destinado à armazenagem, triagem e distribuição de produtos, o novo espaço dá à empresa um total de cerca de 256 mil m².
O novo local oferece um incremento substancial para o ecossistema logístico da SHEIN, já que a empresa dobra a capacidade de processamento diária de pacotes e amplia em dez vezes o espaço total de armazenagem.
Com uma cadeia logística integrada que começou a ser construída ainda em 2022, a SHEIN entende a logística como um fator estratégico para os negócios e requisito fundamental para o sucesso no e-commerce.
Com o início de mais esta operação, a empresa totaliza cinco galpões logísticos, todos localizados no estado de São Paulo, nos municípios de Embu das Artes, Perus e Guarulhos, estrategicamente instalados próximos a importantes rodovias do país.
O quinto galpão da empresa a entrar em operação faz parte de uma parceria com a GLP, líder global desenvolvedora e operadora de galpões logísticos.
Fundos imobiliários de logística são os queridinhos para investir antes do fim de 2023
Bola da vez, os fundos imobiliários do segmento de logística são pelo quarto mês seguido os preferidos de analistas e bancos.
Para o penúltimo mês de 2023 e de ajustes no portfólio de investimentos, o BTG Pactual Logística (BTLG11) foi novamente o FII mais recomendado por bancos e casas de análises para investir.
Novembro marca a terceira queda seguida da taxa básica de juros (Selic), agora em 12,25% ao ano.
Desta forma, assim como no mês ado, o BTLG11 teve dez indicações, entre as instituições consultadas para o levantamento.
O analista de fundos imobiliários do Santander, Flávio Pires, comenta que o BTG Pactual Logística tem portfólio diversificado com características AAA e imóveis localizados em São Paulo. Como também uma receita de mais de 40% concentrada no raio 30 quilômetros da capital paulista.
“Com um caixa de R$ 830 milhões, sendo que R$ 750 milhões é fruto de sua última oferta, a gestão do BTLG11 poderá anunciar nas próximas semanas aquisições de novos ativos. O fundo segue trabalhando na diligência de oito ativos, o que avaliamos como positivo”, destaca.
Enquanto o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, avalia que o FII tem feito um bom trabalho de renovações e novas locações, contribuindo para a manutenção da taxa de ocupação próximo a 100%.
“Destaco ainda a estabilidade da ocupação da carteira e a alta liquidez do BTLG11, fatores essenciais para a estratégia de renda. Além disso, tem uma geração de renda interessante de 8,9% para os próximos 12 meses”, diz.
Na comparação com outubro, a carteira recomendada deste mês teve leve alteração. No entanto, fundos imobiliários de logística, um dos segmentos que mais se valoriza no ano, mais uma vez estiveram entre os mais indicados.
Recuperação judicial da WeWork pode agravar excesso de escritórios vazios nos EUA
Mais de um quinto dos escritórios dos Estados Unidos estão desocupados, de acordo com a imobiliária comercial JLL.
Ao longo dos anos, os proprietários de imóveis comerciais buscaram a WeWork para alugar esses espaços, vendo o serviço de escritório flexíveis como o futuro da vida no escritório.
Contudo, após a abertura do processo de recuperação judicial da WeWork na última segunda-feira (6), esses negócios estão em risco.
A WeWork disse que encerraria alguns de seus arrendamentos nos EUA, assim aumentando a pressão financeira sob os proprietários que alugaram grandes partes de seus prédios comerciais para a empresa de coworking, dizem os especialistas.
As apostas no setor já vêm apresentando resultados negativos ao o que alguns proprietários contraíram dívidas. Cerca de US$ 270 bilhões (R$ 1,315 trilhão) em empréstimos imobiliários comerciais detidos por bancos vencerão em 2023, de acordo com Trepp, um provedor de dados imobiliários comerciais.
Com as dificuldades enfrentadas pela WeWork, o problema de desocupação dos escritórios vai se agravar, podendo reduzir os aluguéis para os inquilinos, o que significa menos dinheiro para alguns proprietários que já lutam para pagar dívidas em um ambiente de altas taxas de juros, dizem especialistas em imóveis comerciais.
Queda da Selic beneficia fundos de tijolo; em 2023, shoppings valorizam 24%
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, iniciou o mês de novembro com um novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, atualmente em 12,25% ao ano.
O analista chefe de FIIs na Suno Research, Marcos Baroni, explicou que, apesar da Selic trazer um alívio para os fundos de tijolo, o que de fato irá impactar os rendimentos são os juros futuros:
“Eu vejo que sim, a queda da Selic ajuda os fundos de tijolo, mas há outros componentes que impactam as precificações”, esclareceu.
A expectativa do mercado é de que a Selic ainda tenha uma tendência de queda, atingindo 9% ao ano. Se de fato isso acontecer, Baroni disse que pode ser positivo para os fundos imobiliários.
“Qualquer coisa muito acima disso, ainda que os juros fiquem em dois dígitos e os juros futuros precifiquem esses riscos, a gente pode ter um cenário, talvez, mais desafiador para 2024. Não vejo um cenário ruim, talvez não um cenário muito positivo, e a gente trabalha aqui com um cenário mais cauteloso, mas com possibilidades bastante positivas caso essas variáveis arrefeçam”, comentou.
Além de olhar os juros, Baroni também avalia o Produto Interno Bruto (PIB) do país: “O PIB no Brasil em 2023, fechando no patamar perto de 3%, reflete a apreciação do IFIX. Para 2024, talvez a gente não tenha um PIB muito forte, mas se ele não ficar negativo, eu acho que isso já é o suficiente para ajudar muito o mercado de fundos imobiliários”, analisou.
Na visão do economista e sócio da A7 Capital, Kaique Fonseca, com a concretização da queda da Selic e, possivelmente, as taxas de juros das NTNBs também menores, as perspectivas para os FIIs em 2024 são boas.
Apesar disso, o economista pontuou que ainda é preciso ficar de olho nos possíveis riscos, principalmente o risco dos juros americanos, que impactam os juros do mundo inteiro, e no Brasil não é diferente, com o problema fiscal, que está impactando nas taxas de renda fixa de longo prazo.
Moradores das capitais do Nordeste preferem trabalho presencial ao home office
Uma pesquisa realizada nas nove capitais do nordeste mostra que apenas 20% das pessoas empregadas que vivem nessas cidades priorizam trabalhar de casa, em formato remoto.
A região é a única do país onde a maioria dos trabalhadores prefere esse regime, que se tornou comum desde o período restritivo causado pela pandemia de Covid-19.
Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados nas capitais nordestinas disseram preferir o trabalho presencial no escritório. Esse resultado é diferente do Sudeste, que apontou 42% de preferência pelo trabalho presencial.
No Nordeste, 26% demonstraram preferência pelo modelo híbrido e 20% preferem o home office.
O percentual do presencial ficou abaixo dos verificados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que foi de 28%, e Norte com 31%.
O levantamento foi realizado pelo Instituto Offerwise e encomendado pelas plataformas QuintoAndar e Imovelweb. A sondagem coletou 354 respostas por meio de questionário online de pessoas que moram em São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Recife e Salvador. Em todo o país, foram 1914 respondentes, de todas as faixas de renda.
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