Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 22/09 a 28/09, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Fundo Imobiliário XPML11 compra nova fatia do shopping Plaza Sul, por R$ 60 milhões
O fundo imobiliário XP Malls (XPML11) assinou contrato de R$ 60 milhões por mais 10% do Shopping Plaza Sul, localizado em São Paulo. O acordo foi firmado com a Aliansce Sonae Shopping Centers, a quem pertencia a fatia adquirida.
A transação está em fase final de diligência concorrencial, pois ainda depende da aprovação do Conselho istrativo de Defesa Econômica (CADE) e da superação de condições previstas no contrato.
O pagamento dos R$ 60 milhões será realizado pelo XPML11 da seguinte forma: R$ 30 milhões à vista, após a conclusão das diligências, enquanto os outros R$ 30 milhões serão pagos em 12 meses, com correção por CDI.
Com o fechamento do negócio, o XP Malls ará a ter 20% de participação no Plaza Sul Shopping Center.
Segundo a equipe gestora, o impacto financeiro desta nova aquisição sobre o resultado operacional da carteira será de, aproximadamente, R$ 5,16 milhões, nos próximos 12 meses. Este montante corresponde a um incremento na distribuição anual de dividendos de cerca de R$ 0,17 por cota.
O velho normal está voltando?
Considerado o “novo normal” do mundo corporativo durante a pandemia de Covid-19, o trabalho remoto vem perdendo força há algum tempo. Mas, será que o velho normal está voltando?
Nos últimos meses, grandes empresas, como Google, Apple, Meta e Amazon, aram a convocar os funcionários para o retorno aos escritórios.
Até mesmo o Zoom, plataforma de reuniões online que se destacou durante a pandemia e redefiniu o trabalho remoto, exigiu a presença dos seus colaboradores na empresa duas vezes durante a semana.
Na semana ada, a Buildings chegou a noticiar que a Tik Tok adotou um sistema de monitoramento, para garantir o cumprimento da escala presencial. Esta atitude demonstra como a maioria das empresas, embora flexíveis, não têm aberto mão de reunir suas equipes, pelo menos, em alguns dias da semana.
Outra prova de que o retorno dos profissionais às empresas tem sido cada vez mais comum é o reaquecimento do mercado de escritórios, com saldo positivo de locações.
Além disso, as vagas 100% remotas seguem em queda. No entanto, isso não significa que o modelo integralmente presencial tenha retomado o seu posto de “normalidade” corporativa.
O que se pode observar é que o futuro do trabalho está sendo construído a cada dia, e, com ele, o mercado de escritórios segue se movimentando.
Com nova locação, TEPP11 zera a taxa de vacância do seu portfólio
O fundo imobiliário Tellus Properties (TEPP11) chegou a 100% de ocupação, zerando a taxa de vacância do seu portfólio.
Esta é uma boa notícia para quem investe em imóveis. Afinal, um dos requisitos essenciais para o sucesso deste tipo de investimento é manter o portfólio com o máximo de ocupação possível, para que os ativos gerem renda.
De acordo com o comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (25), o fundo TEPP11 assinou um contrato de aluguel com a Medsystems Comércio, para a utilização dos conjuntos 111 e 112 do Edifício Torre Sul, localizado em São Paulo.
O contrato de locação terá vigência a partir de 1º de outubro e vai até janeiro de 2032.
O prédio em questão era o único do portfólio do FII que não estava totalmente ocupado. No entanto, com esta locação, a taxa de vacância caiu de 3,53% para 0%, deixando os ativos do TEPP11 com 100% de ocupação.
A gestão estima que o aluguel desses imóveis terá um impacto positivo na distribuição de rendimentos do Tellus Properties, com pagamento de R$ 0,02 por cota, após o término da carência.
Vacância da XPLG11 chega ao menor nível, em 4 anos, após novo contrato de locação
O fundo imobiliário XPLG11 assinou um novo contrato de locação com um inquilino e sua taxa de vacância chegou ao menor nível em 4 anos.
O fechamento deste acordo tem como objetivo expandir a área atualmente ocupada por uma empresa do setor logístico no Especulativo Cajamar, que fica em São Paulo.
Com prazo de vigência de 4 meses, o contrato firmado poderá ser prorrogado, caso haja um novo acordo entre as partes.
Após essa transação, o Especulativo Cajamar atingirá 100% de ocupação. Com isso, a vacância física dos imóveis do fundo ará de 3,9% para 2,3%, o que representa o menor patamar desde setembro de 2019.
Considerando o número atual de cotas do XPLG11 que estão em circulação, a receita mensal bruta gerada por esse novo contrato é de aproximadamente R$ 0,0111 por cota.
Condomínios logísticos são construídos em aeroportos, devido à localização e segurança
Características presentes nos aeroportos, como localização, segurança e ibilidade, têm chamado a atenção do setor de logística.
Devido a esses atrativos, empresas que constroem e istram galpões estão fechando contratos com concessionárias, que veem uma forma de aumentar as receitas dos terminais.
Uma das primeiras empresas a apostar neste modelo de negócio foi a Hire Capital, que inaugurou, em agosto, um galpão no aeroporto do Galeão (RJ) com 21,5 mil m² de área bruta locável (ABL).
Além da facilidade para embarcar e receber produtos por via aérea, a gestora foi atraída para o espaço do aeroporto pela localização, dada a proximidade com o porto do Rio e as zonas Sul e Central da cidade. A segurança reforçada é outra grande vantagem para a companhia.
O fator segurança extra também ajuda a atrair ocupantes para os 67 mil m² que a Log Commercial Properties está construindo no aeroporto de Brasília. O espaço será inaugurado em dezembro e já está 60% pré-locado.
Vale ressaltar que a companhia já fechou contrato para construir mais um condomínio logístico em outro aeroporto, cuja localização ainda é confidencial. Com obras previstas para começar até o início de 2024, o espaço será maior do que o de Brasília. O investimento nos dois condomínios será de R$ 200 milhões.
Já a Brookfield Properties vem trabalhando na construção de dois condomínios logísticos no aeroporto de Guarulhos. Serão 210 mil m² de ABL, com um investimento de R$ 560 milhões.
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