Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 18/08 a 24/08, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui. 4u2w1d
Gestora planeja estrear em fundos de “tijolo” aproveitando queda da Selic 325i9
O que já era esperado – a queda da taxa básica de juros – tende a ser benéfica para os fundos de investimento imobiliários (os FIIs).
Com o início do ciclo de corte na Selic, a inflação controlada e a valorização dos ativos, o setor deve receber mais a atenção dos investidores. Tanto fundos de papel, quanto os de tijolo. Os primeiros investem em instrumentos como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs); o segundo modelo adquire imóveis “físicos”.
“Os fundos de papel ainda estão captando com o varejo. Há uma mudança gradual para o tijolo, que está atraindo os institucionais”, afirma Brunno Bagnariolli, CEO da Mauá Capital.
Segundo a Mauá Capital, seu objetivo é capitalizar esse novo cenário. A gestora concluiu a segunda emissão de um fundo de papel. Com isso, captou quase R$ 500 milhões no FII Mauá Capital Crédito Estruturado. Foram 11 mil investidores pessoa física, todos ligados à XP.
Com essa nova captação, a gestora chegou a R$ 5 bilhões sob gestão em fundos imobiliários.
O movimento do FII Mauá Capital Crédito Estruturado chama a atenção pela rapidez entre o seu lançamento e a reabertura. Criado há sete meses, o fundo praticamente dobrou seu patrimônio líquido para R$ 930 milhões.
Até essa nova captação, o Mauá Capital Crédito Estruturado tinha realizado 10 investimentos. O valor médio é de R$ 41 milhões por operação, com uma taxa média de IPCA mais 9,9% ou CDI mais 5,6%.
A ideia da gestora é fazer operações estruturadas e cheques entre R$ 30 milhões e R$ 60 milhões.
Leia matéria completa aqui.
Demanda por imóveis comerciais de alto padrão cresce em São Paulo 52v5i
O futuro dos escritórios parece ter vida mais longa do que muitos imaginavam. Apesar da crise vivenciada durante a pandemia, o mercado imobiliário segue resiliente.
De um ambiente com cadeiras e mesas vazias há pouco mais de um ano, hoje as empresas correm atrás de ambientes confortáveis e arrojados para alocar seus funcionários.
Diante da volta ao trabalho presencial mais intenso e o aquecimento da economia, a demanda por escritórios de alto padrão na cidade de São Paulo está elevado.
No setor de saúde, por exemplo, a Rede D’Or alugou um prédio inteiro de escritórios na capital paulista. O endereço é a Alameda Santos, nos Jardins.
A escola de negócios G4 Educação dobrou de tamanho. A empresa alugou um andar inteiro de um dos prédios mais icônicos da região da Avenida Luis Carlos Berrini, o Thera Corporate.
E a construtora Plano&Plano fechou contrato de locação de 2 mil metros quadrados de escritório em um edifício recém-construído no Butantã. O novo escritório será cerca de duas vezes maior do que o atual, localizado no Brooklin.
Conforme os dados do 2T de 2023 apurados pela Buildings, a cidade de São Paulo possui hoje 11,826 milhões de m² locáveis de escritórios em edifícios Corporate (lajes corporativas). Os resultados apontam alguns destaques interessantes no segundo trimestre do ano.
O principal deles se refere a um dos mais importantes indicadores de crescimento ou retração do mercado – a absorção líquida. Ela voltou a ser positiva no universo Corporate Classe A (de alto padrão) em mais de 56 mil m².
Em relação ao novo estoque no segundo trimestre, o salto foi enorme: entre abril e junho, o universo Classe A entregou mais de 130 mil m² ante estoque zerado do 1T de 2023.
Segundo especialistas, nos próximos meses, a tendência é que o movimento de ampliação de espaços de escritórios ganhe força. Isso deve acontecer por causa do início do ciclo de queda da taxa básica de juros. Como resultado, deve impulsionar a atividade.
Consultorias imobiliárias informam que grandes companhias já começaram a encomendar estudos de prospecção para aumentar as instalações de escritórios.
Leia matéria completa aqui.
Prospecção de clientes na arquitetura corporativa 1t6f3s
Já parou para pensar como as informações do mercado imobiliário corporativo podem resultar em muito mais que um simples relatório? Além disso, se bem coletadas e interpretadas, são capazes de render bons negócios e parcerias de trabalho.
O case entre a TRIO Arquitetura e a Spectris veio justamente atestar isso.
Fernando Didziakas estava no escritório da Buildings, na Chácara Santo Antônio, quando recebeu a ligação de um de seus clientes. De uma conversa de três minutos, Letícia Calado, da TRIO Arquitetura e Engenharia, lhe fez o convite para um café no escritório da Spectris, em São Paulo.
O motivo? A TRIO gostaria de mostrar de perto as instalações do novo escritório da Spectris.
Mais ainda: seu entusiasmo se explicava em razão do resultado alcançado com a parceria de trabalho surgida entre TRIO e Spectris, a partir dos dados coletados na plataforma CRE Tool.
O encontro foi marcado e Didziakas foi recebido por Letícia Calado, Head Comercial da TRIO, e Diogo Martuscelli Pereira, Diretor Financeiro da Spectris do Brasil.
Recentemente a Buildings visitou o novo escritório da Spectris, no edifício Urbanity Corporate, em São Paulo, a fim de ver de perto as mudanças que a TRIO Arquitetura e Engenharia proporcionou à empresa.
Letícia Calado conta que conheceu a Spectris no momento certo. E mais: esse encontro só foi possível por meio da Buildings.
“Eu já conhecia o trabalho da Buildings de outras empresas onde trabalhei, mas na TRIO eu ampliei o uso da ferramenta CRE Tool para pesquisas de mercado. E isso abriu portas”, destaca.
Diogo Martuscelli Pereira relembra como a possibilidade do trabalho começou.
“Eu estou na Spectris há dez anos e, depois de dois anos vivendo e trabalhando na Inglaterra, voltei para o Brasil. Cheguei em meio à pandemia, com o escritório praticamente vazio. Naquela ocasião, logo vimos que o espaço era muito grande, já que as equipes estavam trabalhando de casa”, relembra
Por coincidência, Diogo recebeu uma mensagem de Letícia pelo Linkedin. Ela fazia prospecção e chegou até ele pelos dados coletados e estudados na plataforma CRE Tool.
Quer saber mais sobre o case da Trio e da Spectris? Leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings e confira vídeo no canal da Buildings no Youtube.
Leia matéria completa aqui.
Shopee inaugura dois hubs logísticos em Minas Gerais 4q6j14
A Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, inaugurou dois novos centros logísticos em Minas Gerais visando mais agilidade nas entregas.
Os novos espaços estão nas cidades de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e Montes Claros, no Norte do estado, pontos considerados estratégicos pela empresa.
Os novos hubs logísticos operam no modelo de ‘última milha’, ou seja, aqueles responsáveis por roteirizar e expedir os veículos que realizam as entregas aos consumidores finais.
Minas Gerais é, atualmente, o segundo estado com mais lojistas registrados na Shopee, perdendo apenas para São Paulo.
Para a Shopee, Minas é de suma importância para as operações dos negócios, exatamente pelo alto número de vendedores e consumidores, representando um grande volume de operações.
Com as duas novas unidades inauguradas no interior do estado, a empresa chega a 14 centros logísticos e um centro de distribuição em Minas Gerais.
Além da capital Belo Horizonte, estão presentes nas cidades de Contagem, Juiz de Fora, Vespasiano, Divinópolis, Uberlândia, Varginha, Pato de Minas, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Lagoa da Prata, Manhuaçu e Ipatinga.
De acordo com dados da Buildings, a Shopee chegou ao Brasil no 3T de 2020, ou seja, no período mais acentuado da pandemia. Com as pessoas confinadas em suas casas, as compras on-line tiveram um boom.
A área de ocupação industrial começou com quase 12 mil m² e seguiu crescendo trimestre a trimestre. No 1T de 2022 já eram quase 50 mil m² ocupados. O crescimento da empresa foi rápido e expressivo, chegando a mais de 136 mil m² no 4T de 2022, em diversos galpões logísticos no estado de São Paulo.
Agora, já são mais de 184 mil m² em todo o Brasil (2T/2023).
JHSF Capital conclui compra de 33% do Shopping Cidade Jardim 674254
A JHSF Capital concluiu uma das maiores transações do segmento imobiliário de alta renda no Brasil, inaugurando as atividades de M&A e asset management da sua unidade de gestão de ativos financeiros.
A companhia se estruturou para a aquisição de 33% do Shopping Cidade Jardim, na zona sul de São Paulo, por meio de aquisição de um fundo de investimentos imobiliários (FII) detido pela Gazit Brasil – com valor patrimonial aproximado de R$ 800 milhões.
A negociação foi aprovada pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade).
No radar da JHSF Capital está a captação de R$ 2,5 bilhões em diferentes fundos até o fim do ano, sendo todos voltados à alta renda.
Entre os produtos em estruturação se destacam o Hotel Fasano de Londres e um segundo fundo para o lançamento do Fasano de Miami. Os imóveis já foram adquiridos.
Para quem tem interesse no setor de shoppings centers, o Módulo Shoppings da Buildings, dentro da plataforma CRE Tool, reúne dados e informações de diversos shoppings do Brasil.
Para se ter ideia da robustez da pesquisa, todos os shoppings centers de São Paulo e Rio de Janeiro já estão disponíveis na base de dados Buildings CRE Tool.
Até agora, são 215 shoppings cadastrados em São Paulo e 87 no Rio de Janeiro. E quase 400 shoppings nos demais estados e cidades do Brasil. Isso representa mais de 18 milhões de m² de área locável total. E ainda há os shoppings que estão na estrutura de Fundos Imobiliários, 89 no total.
Para saber mais, agende uma apresentação.
Deixe uma respostaCancelar resposta 11sj