Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 11/08 a 17/08, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Allos considera vender participações de shoppings para Fundos Imobiliários
Depois de consolidar a fusão entre Aliansce e BR Malls, a agora Allos avalia vender participações minoritárias em alguns de seus maiores empreendimentos para fundos imobiliários.
Com um portfólio de 53 shoppings istrados, a companhia já tinha sinalizado também a intenção de se desfazer de cerca de cinco ativos, que são de menor porte ou menos rentáveis.
De acordo com Rafael Sales, CEO da Allos.
“Nos shoppings menores, em cidades ou regiões que não somos líderes ou co-líderes, vamos vender a participação, para focar nos ativos mais relevantes. Mas outra oportunidade é eventualmente vender participações minoritárias em shoppings grandes para fundos imobiliários, naqueles com menor potencial de crescimento, mas alta performance, que queremos manter no portfólio”.
A fatia vendida nos shoppings maiores seria de 10% a 20%. Segundo Sales, não há um número de ativos definido para essa estratégia, que depende de preço.
Contudo, o início da queda da Selic tem ajudado a melhorar o ânimo do comércio.
Com isso, os fundos imobiliários que investem em shoppings também voltaram a se mexer. Gestoras como XP e Hedge Investments decidiram fazer novas captações em veículos especializados e casas como Capitânia e JHSF Capital resolveram estrear no segmento.
A companhia divulgou há pouco os resultados do segundo trimestre, que mostram um aumento de 27% no fluxo de caixa operacional ajustado, para R$ 273 milhões. As despesas, finalizados os ajustes de integração, começaram a cair no último trimestre, mas devem cair mais nos próximos.
Para quem tem interesse no setor de shoppings centers, o Módulo Shoppings da Buildings, dentro da plataforma CRE Tool, reúne dados e informações de diversos shoppings do Brasil.
Para se ter ideia da robustez da pesquisa, todos os shoppings centers de São Paulo e Rio de Janeiro já estão disponíveis na base de dados Buildings CRE Tool. Até agora, são 215 shoppings cadastrados em São Paulo e 87 no Rio de Janeiro. Isso representa mais de 18 milhões de m² de área locável total. E ainda há os shoppings que estão na estrutura de Fundos Imobiliários, 89 no total.
Leia matéria completa na Revista Buildings.
Shopee reforça operação no Rio de Janeiro com mais 4 centros de distribuição
A Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, acaba de inaugurar quatro novos centros de distribuição — os chamados hubs logísticos — no Rio de Janeiro.
Recentemente a plataforma de e-commerce fortaleceu sua atuação no Nordeste brasileiro. A empresa instalou dois centros de distribuição: um em Recife (PE) e outro em Salvador (BA).
Estes novos espaços no Rio funcionam no modelo de última milha e estão localizados nas cidades de Volta Redonda, São Pedro da Aldeia, Campos dos Goytacazes e Petrópolis.
Atualmente, o mercado fluminense é o terceiro no ranking da Região Sudeste com mais lojistas registrados na plataforma.
O marketplace tem mais de cerca de 100 hubs logísticos em operação em diversas cidades e estados do país. Apenas no Sudeste, são mais de 50 hubs, sendo 10 no Rio de Janeiro.
Além disso, a Shopee possui um centro de distribuição estratégico na Região Metropolitana. Outros hubs estão localizados em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pernambuco. Juntos, eles têm capacidade para realizar o processamento de mais de 1,5 milhão de pacotes diariamente.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Carrefour vai devolver galpão alugado para FIIs em MG
O Grupo Carrefour (CRFB3) decidiu rescindir o contrato de locação de galpão em Contagem (MG), de propriedade do FII Bresco Logístico (BRCO11), conforme aponta comunicado ao mercado divulgado pelo fundo.
De acordo com o documento, a empresa ocupa 29% do espaço – percentual equivalente a uma área bruta locável (ABL) de 20,1 mil metros quadrados.
Segundo a gestão do BRCO11, o contrato de locação com o Carrefour representa, aproximadamente, R$ 0,04 por cota da receita imobiliária da carteira.
Os gestores lembram ainda que o vínculo possui vigência até dezembro de 2028 e prevê um aviso prévio de seis meses para a desocupação antecipada.
00Além disso, ainda está prevista indenização equivalente a seis vezes o valor do aluguel vigente.
A rescisão, de acordo com a equipe de gestão, não vai alterar o guidance (estimativa de distribuição) de rendimentos, divulgado em junho. Na oportunidade, o fundo elevou em 40% a perspectiva dos futuros dividendos.
Com um patrimônio líquido de R$ 1,789 bilhão, o Bresco Logístico conta com 10 imóveis que, juntos, somam uma área bruta locável (ABL) de 392 mil metros quadrados.
Reajuste de aluguel acima da inflação traz bom resultado
A renovação dos aluguéis, em muitos casos acima da inflação, foi determinante para o bom desempenho financeiro dos shoppings no primeiro semestre, em especial o de algumas das maiores empresas do segmento.
Mesmo com a majoração, para boa parte dos lojistas, o custo de ocupação caiu por conta do aumento das vendas.
Para este semestre, a perspectiva é de continuidade da boa performance locatária, embalada por datas como Natal e Black Friday.
Na Iguatemi, empresa de shopping centers focada em alta renda, os aluguéis continuam crescendo acima da inflação, pautados em leasing spreads (percentual de variação do aluguel reajustado) positivos que alcançaram 5,1% no segundo trimestre deste ano, frente ao mesmo período de 2022, e na continuidade da retirada dos descontos.
Segundo balanço divulgado, a receita líquida atingiu R$ 302,6 milhões entre abril e junho, alta de 19,3% sobre o mesmo período do ano ado. No primeiro semestre, o indicador somou R$ 572,9 milhões, avanço de 18,9% em relação a 2022.
O destaque no portfólio é o Shopping Iguatemi, em São Paulo, cuja receita de aluguel (soma de aluguel mínimo, percentual sobre vendas e locação temporária, divididos pela área bruta total) por m2 cresceu 8,9% no semestre na comparação com igual período de 2022, indo a R$ 159 milhões.
Com reajuste médio nos últimos 12 meses de 3,4% no aluguel base, o Iguatemi fechou o segundo trimestre com custo de ocupação de 11,3% e inadimplência de 0,1%.
Entre janeiro e março deste ano, a Aliansce Sonae + brMalls, a maior companhia do setor no país, teve receita líquida de R$ 607,5 milhões, crescendo 9,2% em relação a 2022.
Com 73,2% desse montante vindo de locação, o relatório da corporação informa que “o resultado reflete, especialmente, as performances de aluguéis e estacionamento no período. A receita de locação somou R$ 477,6 milhões, acréscimo de 7,9% versus o primeiro trimestre de 2022, impulsionada pela retirada massiva de descontos nos últimos trimestres.”
Fundo Imobiliário de galpões alcança maior yield do setor e inicia 2º semestre com força
O fundo imobiliário Guardian Logística (GALG11) publicou na última segunda-feira (14) seu relatório gerencial referente ao mês de julho de 2023. No documento, a gestora mostra que o FII alcançou o maior dividend yield do segmento logístico no primeiro semestre.
A Guardian destaca que o GALG11 fechou o 1º semestre na liderança do dividend yield, iniciando o segundo da mesma forma, com um yield mensal de 0,91% no mês, valor acima da média de mercado de 0,72%.
Para efeito de comparação, projetando o DY médio do mercado nas cotas do GALG11, o fundo deveria ser negociado próximo de R$11,35. Atualmente, as cotas do fundo estão na casa dos R$9,14.
Os dividendos do GALG11 foram de R$ 0,082/cota, com pagamento no dia 7 de agosto para os investidores posicionados no ativo no fechamento de mercado no dia 31 de julho.
Os rendimentos do fundo representam um dividend yield anualizado de 11,27%.
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