Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 28/06 a 03/08, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Fundo do BTG Pactual compra dois ativos da LOG por R$ 207,4 milhões
A LOG, empresa de galpões logísticos, anunciou a venda de mais dois ativos de seu portfólio. A transação foi fechada com um fundo istrado pelo BTG Pactual, no valor de R$ 207,4 milhões. Além de margem bruta de 29%.
Um dos ativos vendidos fica em Aracaju (SE), e o outro em Londrina (PR). No total, os imóveis somam uma área bruta locável (ABL) de 90,7 mil m².
Nos termos da transação, 51,8% serão pagos em uma primeira parcela, na data da conclusão do acordo; 19,2% desse montante serão quitados em uma segunda parcela, em até 13 meses, corrigidos pelo IPCA; e os 29% restantes em um aporte final com 29%, em até 24 meses, também com correção pelo IPCA.
“No primeiro trimestre, adotamos um pouco mais de conservadorismo no crescimento e definimos a venda de ativos como nosso foco principal. Já sabíamos da qualidade e liquidez dos nossos ativos, mas tivemos uma surpresa positiva”, disse Sergio Fischer, CEO da empresa.
A surpresa mencionada pelo gestor a pela quantidade de deals e as cifras envolvidas nas transações firmadas pela empresa desde maio de 2023. Com o anúncio atual, em pouco mais de três meses, o grupo fechou quatro vendas, para grupos distintos.
Esses acordos totalizaram R$ 1,2 bilhão. Além disso, envolveram 11 estruturas, com uma ABL de 375 mil m².
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Grande varejista fecha mais de 100 unidades em shoppings pelo país
Não apenas a Americanas e a Tok&Stok têm tido problemas para saldar suas dívidas de aluguéis com os shoppings. A varejista brasileira Polishop fechou mais de 100 unidades em alguns shoppings pelo país.
Segundo informaram, isso faz parte de um movimento de reestruturação do negócio, embora tenha virado alvo de processos. E de ações de despejo.
Desde 2022, os shoppings têm 30 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo contra a varejista por falta de pagamento de aluguéis. O montante de atrasos totaliza mais de R$ 9 milhões.
A Polishop tinha mais de 3 mil funcionários. Além de 280 lojas nos principais shoppings do país, e quiosques. Agora são 100 unidades e 1,5 mil empregados.
De acordo com dados do Módulo Shoppings da Buildings, atualmente a Polishop está presente em 203 shoppings pelo Brasil. Em São Paulo e região, são 80 lojas; no Rio de Janeiro são 25 lojas.
A companhia tem ainda centros de distribuição, fábrica em Manaus (AM) e seis canais próprios de TV.
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Novo empreendimento logístico é entregue 100% locado em São Paulo
O setor de galpões e condomínios logísticos segue aquecido no 2T de 2023. De acordo com dados apurados pela Buildings, o setor industrial do Brasil possui 32,600 milhões de m² locáveis de galpões em condomínios logísticos (todas as classes).
Os resultados do 2T de 2023 apontam que a taxa de vacância segue em queda, apesar do novo volume de empreendimentos entregues. Em São Paulo, caiu de 11,92% no 1T/2023 para 10,18% no 2T/2023.
A região Sudeste detém 24,107 milhões de m² do estoque total. E apenas o estado de São Paulo, o mais rico e desenvolvido do país, possui 52,70% do estoque total brasileiro.
No final do ano ado, foi noticiado a previsão de entrega da primeira etapa do novo condomínio logístico da Construtora MBigucci. Trata-se do Business Park Santo André, que conta com um investimento total de R$ 300 milhões.
Pois bem: a região do Grande ABC, muito próxima à capital paulista, acabou de receber o imóvel em questão, entregue com 100% de sua área já locada.
De acordo com os dados do Buildings CRE Tool, a primeira fase do imóvel, com mais de 5 mil m² (bloco 1 e bloco 2), foi entregue em junho, já locada. Além disso, o empreendimento ainda tem área em construção de mais de 24 mil m² e uma área em projeto de mais de 34 mil m².
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Venda dos últimos shoppings da Tenco causa problemas ao Bradesco
A venda dos últimos quatro shoppings da Tenco, empresa controlada pelo Pátria, está causando problemas ao Bradesco. Isso porque o banco é o credor de aproximadamente R$ 330 milhões em empréstimos concedidos ao grupo empresarial.
Todos os empreendimentos vendidos haviam tomado financiamentos junto ao banco. Além disso, foram dados como garantia. Isso ocorreu sob regime de alienação fiduciária, para o caso de inadimplência.
O maior de todos os empréstimos, de R$ 93 milhões, é do Via Vale Garden, de Taubaté (SP). Já o Via Café Shopping, de Varginha (MG), aparece em segundo lugar com R$ 87 milhões; o Bragança Garden, de Bragança Paulista (SP), tem R$ 84 milhões; e o Lages Shopping Center, em Lages (SC), R$ 65 milhões.
Os valores foram usados para reforma, manutenção e capital de giro dos shoppings. Contudo, diante das dificuldades de atrair público e embalar as vendas, foi necessário que Pátria e Bradesco renegociassem as dívidas dos empreendimentos.
Em agosto de 2019, todos os contratos foram refinanciados. Os vencimentos foram estendidos para um prazo que variava entre 200 a 220 meses e taxas de juros na faixa de 9% ao ano.
Com a chegada da pandemia e o fechamento dos shoppings, o cenário mudou e abalou ainda mais os negócios da Tenco.
Veio então uma nova renegociação da dívida do Pátria com o Bradesco. Em julho de 2020, as partes am um acordo de intenções mediante o qual foram revisados os termos contratuais de todas as dívidas. Esta negociação contemplava uma nova carência de principal e juros para até 31 de dezembro de 2022 e 2023.
Em outubro do mesmo ano foram assinados os aditivos definitivos para todos os financiamentos, confirmando o novo período de carência e alterando a taxa para TR + 2,8% ao ano + poupança.
O Pátria vem tentando vender os shoppings da Tenco há pelo menos dois anos. A gestora ofereceu os ativos para fundos imobiliários que atuam no setor. O negócio não avançou porque a dívida foi considerada “impagável” em razão da projeção de fluxo de caixa dos shoppings.
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Mercado Livre tem salto de 113% no lucro do 2º tri, para US$ 261,9 milhões
O Mercado Livre (MELI34) teve crescimento de 113% no lucro líquido do segundo trimestre frente ao mesmo período do ano anterior, para 261,9 milhões de dólares.
Isso aconteceu diante de aumento da receita no marketplace e melhora nas operações do braço financeiro do grupo, de acordo com balanço publicado pela companhia.
A estimativa média de analistas era de lucro de 227,6 milhões de dólares.
Foto: Divulgação
O resultado operacional medido pelo lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização foi de 558 milhões de dólares de abril ao final de junho, um crescimento de 123,7% ano a ano em dólar, enquanto analistas esperavam Ebitda de 505,4 milhões.
Já a margem Ebitda saltou de 9,6% no mesmo período do ano ado para 16,3%. No primeiro trimestre de 2023, havia sido de 11,2%.
A receita líquida total no trimestre foi a 3,4 bilhões de dólares, avanço de 57,3% em moeda constante, impactada pelo maior número de usuários ativos, que aumentou 29% ano a ano, para 108,6 milhões.
De acordo com os dados do Buildings CRE Tool, a ocupação industrial do Mercado Livre corresponde a 1.337.187 m², distribuído em 46 imóveis. No 2T de 2023, a varejista alugou 9 mil m² no Nova Lima Business Park.
Já a ocupação de escritórios corresponde a 13.730 m².
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