Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #137

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 21/06 a 27/07, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Escritórios de alto padrão de São Paulo têm resultados melhores no 2T de 2023

27/07 – Revista Buildings

Conforme os dados do 2T de 2023 apurados pela Buildings, a cidade de São Paulo possui hoje 11,826 milhões de m² locáveis de escritórios em edifícios Corporate (lajes corporativas). De todas as classes. 

Em relação ao mercado de escritórios Corporate Classe A (alto padrão), os mais procurados pelas grandes empresas, são 284 edifícios. Isso representa 4,918 milhões de m² de estoque total.

Os resultados apontam alguns destaques interessantes no segundo trimestre do ano. 

O principal deles se refere a um dos principais indicadores de crescimento ou retração do mercado – a absorção líquida. Ela voltou a ser positiva no universo Corporate Classe A (de alto padrão) em mais de 56 mil m². No 1T/2023, o saldo havia sido negativo em mais de 11 mil m².

Em relação ao novo estoque, o salto foi enorme: entre abril e junho, o universo Classe A entregou mais de 130 mil m² no 2T/2023 ante estoque zerado do 1T de 2023.

Na esteira dos novos empreendimentos entregues no 2T de 2023, o mercado foi aquecido com mais de 100 mil m².

Leia matéria completa aqui.

Quantum aponta os 10 melhores fundos de tijolo e de papel do 1º semestre do ano

26/07 – Exame

Os fundos imobiliários (FIIs) estão de volta aos holofotes com a perspectiva de início do ciclo de corte de juros. O IFIX, índice de referência para o mercado, subiu quase 10% no primeiro semestre deste ano – no maior nível desde janeiro de 2020. 

Vale ressaltar que os ganhos do IFIX foram maiores que os do Ibovespa, que avançou 7,6% no mesmo período.

Imagem: Unsplash

E o movimento tem sido mais forte nos fundos de tijolo, aqueles que investem diretamente em imóveis. Levantamento feito pela plataforma de dados financeiros Quantum mostrou que nove entre os dez FIIs de maior rentabilidade no primeiro semestre eram fundos de tijolo – e um deles era multiclasse. 

Mais sensíveis ao desempenho da economia, esses FIIs eram os de pior performance nos meses de juros altos, e agora estão puxando a recuperação do setor. 

O cenário mudou agora que a Selic está prestes a entrar em um ciclo de cortes. É esperado um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) já na reunião de agosto.

“Os fundos de tijolo apanharam muito. Nos últimos anos, comparado com o CDI, o ativo não parecia um bom investimento. Mas é preciso lembrar que o ativo imobiliário tem uma vida longa”, afirmou Maximo Lima, fundador e CEO da gestora Hemisfério Sul Investimentos (HSI).

Existem também fatores específicos de cada FII. 

“O Kinea Real Estate, por exemplo, está em processo de desinvestimento, então já está em fase de devolver o capital [o que leva seu retorno para cima no período]. Mas de maneira geral, há uma retomada mais forte dos fundos de tijolo”, avaliou João Vítor Freitas, analista da Toro Investimentos.

FIIs de tijolo: 10 maiores retornos positivos do 1º semestre:

Buildings conversa com BR Properties para conhecer o fundo BROF11

26/07 – Revista Buildings

Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) voltaram a ser a bola da vez. Em fevereiro deste ano, o número de investidores de FIIs ultraou a marca de 2 milhões de pessoas no Brasil. 

Em junho, os FIIs completaram 30 anos de existência.

Martin Jaco, CEO da BR Properties (à esquerda) e Fernando Didziakas, sócio da Buildings (à direita). Foto: Buildings

Em julho, o número de investidores de Fundos de Investimentos Imobiliários aumentou de 2,16 milhões em maio para 2,20 milhões em junho. Esse registro é do último Boletim Mensal de Fundos Imobiliários produzido pela B3.

Não à toa, o segmento fechou o primeiro semestre do ano com um dos melhores retornos da renda variável, de 10,05%. Além disso, gestores do segmento acreditam que os cortes da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, vai catapultar a indústria em direção a um ciclo virtuoso.

Foi estudando o movimento do mercado e antecipando a forte onda dos FIIs que a BR Properties efetivou a primeira listagem de um fundo imobiliário criado pela companhia. Trata-se do FIIs BRPR Corporate Offices. O FII ou a ser negociado na B3 com o ticker BROF11.

Segundo o CEO da BR Properties, Martín Jaco, “o fundo foi estruturado para viabilizar a redução de capital da companhia e já nasce como um dos maiores FIIs de escritórios comerciais do país”.

Justamente a fim de conhecer melhor a nova fase da companhia, saber mais detalhes do fundo e os projetos futuros que a Buildings conversou com Martín Jaco. O CEO também compartilhou sua percepção sobre o mercado imobiliário no pós-pandemia. E explicou as características dos imóveis do portfólio do BROF11: o eio Corporate e o Complexo Águas Claras.

Quer saber mais? e a Revista Buildings.

Amazon pede que colaboradores voltem à rotina presencial nos escritórios

21/07 – Valor Econômico

A volta dos funcionários aos escritórios já é uma realidade. Temos visto esse movimento acontecer, sobretudo, nos principais centros de trabalho do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades.

E o movimento continua mais intenso fora do Brasil.

Prova disso, é que a gigante de tecnologia Amazon comunicou aos seus funcionários que eles podem ter de se mudar para os escritórios principais da empresa. Estes estão concentrados em cidades maiores, como a sede em Seattle ou escritórios em Nova York ou São Francisco.

O anúncio em questão é uma escalada nos esforços para trazer os colaboradores de volta à rotina presencial. E assim, voltar a integrar as equipes com seus gestores diretos.

Essa nova cartada da Amazon, no entanto, encontrou resistência de alguns trabalhadores. Internamente, alguns especularam que as regras de retorno ao escritório são outra maneira de reduzir a força de trabalho. 

Por outro lado, o porta-voz da Amazon, Brad Glasser, ressaltou a importância dessa medida.

“Há mais energia, colaboração e conexões acontecendo desde que trabalhamos juntos pelo menos três dias por semana e ouvimos isso de muitos funcionários e das empresas que cercam nossos escritórios. Além disso, continuamos a procurar as melhores maneiras de reunir mais equipes nos mesmos locais e nos comunicaremos diretamente com os funcionários à medida que tomamos decisões que os afetam”, explicou.

Segundo os especialistas, existem vantagens importantes em ter uma parte da equipe trabalhando nos escritórios físicos. Alguns deless incluem:

Colaboração mais eficaz, cultura corporativa, aprendizado e desenvolvimento profissional, entre outros.

Leia mais aqui.

Shopee inaugura novo centro de distribuição em Chapecó, SC

25/07 – Diário de Iguaçu

A Shopee, markeplace que conecta vendedores e consumidores, inaugurou um centro logístico no formato last mile em Chapecó (SC), no último dia 20. O objetivo da empresa é melhorar cada vez mais a experiência dos consumidores e dos vendedores brasileiros, por meio da otimização dos processos desde a coleta dos produtos até a entrega.

O estado já possui centros logísticos das cidades de Blumenau, São José, Itajaí, ville e Criciúma.

Além disso, a plataforma de e-commerce recentemente fortaleceu sua atuação no Nordeste, ao inaugurar dois centros de distribuição. Um em Recife (PE) e outro em Salvador (BA).

Eles operam no modelo de cross-docking, que é diferente de um armazém tradicional.

A região Sul do Brasil já havia ganhado dois novos centros de distribuição da Shopee. O primeiro em Gravataí; o segundo em Caxias do Sul.

Ao todo, são 16 hubs de distribuição na região Sul do Brasil e um CD em Curitiba, Paraná.

De acordo com dados do CRE Tool da Buildings, a Shopee ocupa mais de 79 mil m², distribuído em 23 ocupações industriais no Brasil todo (dados do 2T de 2023). A unidade mais recente ocupada foi a locação no HGLG Betim com mais de 12 mil m² de área ocupada.

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