Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 07/06 a 13/07, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Fundos Imobiliários no Brasil completam 30 anos em 2023
Foi em fevereiro que o número de investidores em Fundos Imobiliários (FIIs) ultraou a marca de 2 milhões de pessoas no Brasil. Na ocasião, 74,1% destes cotistas se referiam a pessoas físicas.
Em junho, a base de investidores pessoas físicas alcançou 2,163 milhões de Fs.
Neste aniversário de 30 anos do setor, o segmento fechou o primeiro semestre com um dos melhores retornos da renda variável, de 10,05%. Isso foi impulsionado dentro de um ambiente de incertezas menores. Além da expectativa de queda de juros em breve.
Para se ter ideia, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 teve mais um mês de céu de brigadeiro. Com isso, o Ifix encerrou junho com forte valorização de 4,64%, na terceira alta mensal seguida. O índice disparou 14,3% no segundo trimestre de 2023.
O segundo semestre começa com o Ifix cada vez mais perto da marca de 3.200 pontos, não alcançada desde janeiro de 2020.
Com esse aquecimento todo e retomada gradativa – sobretudo dos FIIs de escritórios que muito sofreram ao longo da pandemia –, conhecer os imóveis comerciais, logísticos e shoppings que estão na estrutura de FIIs, é uma boa oportunidade para análises e investimentos.
Na plataforma Buildings CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate, é possível obter dados e informações consistentes dos mercados citados.
Para se ter ideia, são 222 imóveis corporativos (escritórios) no Brasil todo na estrutura de FIIs. Em São Paulo, o maior polo comercial do Brasil, são 133 imóveis, de todas as classes.
Quanto ao setor logístico são 119 imóveis (galpões e condomínios logísticos) no Brasil inteiro. Já aqueles dentro de shoppings representam 100 FIIs.
Quer conhecer esses imóveis e obter mais informações? Consulte a plataforma CRE Tool.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Credit Suisse coloca mais dinheiro na mesa para levar galpões em São Paulo
O fundo imobiliário CSHG Logística (HGLG11) informou ao mercado que ajustou o preço e a forma de pagamento da oferta de compra de todos os ativos do FII GTis Brazil Logistics (GTLG11).
A operação foi anunciada em março deste ano.

(Foto: CSHG Logística/Divulgação)
Em comunicado, o fundo gerido pelo Credit Suisse explica que a nova proposta, enviada ao GTLG11 na última semana, tem valor adicional de R$ 3,3 milhões. Sendo assim, o valor de compra de todos os ativos fica perto de R$ 1,38 bilhão.
A proposta envolve a compra de quatro centros de distribuição próximos à cidade de São Paulo, sendo um em Cajamar, um em Barueri e dois em Embu das Artes.
Além disso, a oferta inclui todas as ações de emissão da CLerc Energia Empreendimentos.
Contudo, ainda haverá uma assembleia geral de cotistas que discutirá a oferta encaminhada ao fundo imobiliário a ser adquirido pelo CSHG Logística.
Na reunião também será discutida a forma de pagamento, sendo R$ 578,8 milhões na data de de promessa de aquisição dos ativos e os demais R$ 799,3 milhões pagos em data posterior ao cumprimento de condições precedentes.
Shein faz locação de galpões com a GLP para aumentar suas instalações no Brasil
08/07 – Portal Click Petróleo e Gás
A desenvolvedora e operadora de galpões logísticos, a GLP, anunciou a de seu maior contrato de locação com a Shein. A varejista global online de moda, beleza e lifestyle ampliará sua área locada.
Vale lembrar que a empresa já havia assinado os primeiros contratos de locação com a GLP no Brasil em 2022.
Com isso, ará para aproximadamente 135 mil m² no GLP Guarulhos II, o maior galpão já construído pela GLP no país.

O setor logístico da Shein segue aquecido.
A localização do empreendimento é estratégica. Está a apenas 18 km da capital paulista e próximo às principais rodovias de o ao eixo Rio-São Paulo.
De acordo com dados da Buildings, a presença física da Shein em terras brasileiras começou no 3 trimestre de 2022. De lá para cá, a ocupação industrial da varejista já corresponde a mais de 215 mil m².
A Shein ampliou a área de atuação, no GLP Guarulhos II, por meio da nova locação, mas ainda não estão operando lá. Anteriormente, a área era de 135 mil m².
Já a ocupação de escritórios está concentrada na região da Faria Lima. Trata-se de uma ocupação de 1,8 mil m².
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Syn desiste de vender os shoppings Cidade São Paulo e Gran Plaza, na Paulista e Santo André
A Syn Prop e Tech (antiga Cyrela Commercial Properties) encerrou o contrato com o Bradesco BBI. O banco buscava sondar interessados na aquisição dos dois shoppings mais importantes do seu portfólio: o Cidade São Paulo e o Gran Plaza.
O primeiro fica em plena Avenida Paulista; o segundo está localizado em Santo André e é o maior do ABC Paulista.
A contratação do banco como assessor financeiro da companhia foi revelada em abril.
Naquele momento, pairavam mais incertezas sobre os rumos da economia brasileira. Isso serviu para desestimular os investidores a fazerem uma proposta que agradasse.
Agora, o tema da negociação de ativos ficará temporariamente em modo de espera na companhia. Com isso, a prioridade será dar sequência à maturação dos empreendimentos.
De acordo com o texto, o objetivo é extrair mais suco por meio de um plano que a pela atração de lojistas de peso. Além disso, a pelo ganho com aluguéis, expansão do faturamento com mídia e corte de despesas com o que não deu certo.
Esta última parte se refere ao marketplace On Stores, lançado de 2017 de forma pioneira no setor.
E para quem tem interesse no setor de Shoppings, conhecer o Módulo Shoppings da Buildings é fundamental. Ele está disponível na Plataforma CRE Tool. Dados de mais de 680 shoppings do Brasil inteiro estão cadastrados em um só lugar. Para saber mais, agende uma apresentação.
Uma novidade recente foi o lançamento do novo de Cap Rate na plataforma Buildings CRE Tool. Essa nova funcionalidade permite aos clientes realizarem consultas da taxa de capitalização de uma potencial transação, em determinado imóvel. Para saber mais, e aqui.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
FII compra 40% do shopping Jardim Sul por R$ 217 milhões
O FII Hedge Brasil Shopping (HGBS11) comunicou ao mercado, na última semana, a compra de 40% do Shopping Jardim Sul, localizado na região do Morumbi, zona sul de São Paulo (SP). Pela fração, o fundo pagou R$ 217 milhões.
O (HGBS11) já era dono indiretamente de 17% do empreendimento. Isso porque a carteira detinha 44,3% das cotas do FII Shopping Jardim Sul (JRDM11) – que por sua vez era dono de 40% do complexo de compras.
Na busca por aumentar a participação no espaço, o HGBS11 comprou a fatia que pertencia ao JRDM11, ando a deter diretamente 40% do shopping – e tendo como sócio a Aliansce Sonae/brMalls, cuja participação é de 60%.
De acordo com a equipe de gestão do Hedge Brasil Shopping, o preço de aquisição foi 8,8% inferior ao valor do último laudo do imóvel. Desta forma, o cap rate do negócio – quanto o espaço pode retornar ao investidor em relação ao valor investido – está estimado em 9,3%.
Segundo comunicado do Hedge Brasil Shopping, o Shopping Jardim Sul é um dos três ativos do portfólio com maior resultado operacional líquido (NOI, na sigla em inglês para Net Operating Income).
Em fato relevante divulgado ao mercado, a a do JRDM11, a Hedge Investments, confirmou a transação e detalhou a liquidação da carteira.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
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