Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #133

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 23/06 a 29/06, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Capitânia lança seu primeiro FII de shoppings de R$ 500 milhões

27/06 – Brazil Journal

A Capitânia acaba de lançar seu primeiro fundo de shoppings. Isso aconteceu ao comprar participações em empreendimentos como o Cidade Jardim e o Catarina Fashion Outlet. Para se ter ideia, a gestora tem R$ 23 bilhões sob gestão, dos quais R$ 9 bi são em fundos imobiliários.

O Shoppings AAA FII (SH11) foi capitalizado em R$ 150 milhões (até agora). Isso se deu basicamente com dinheiro dos ‘fundos de fundos’ da própria Capitânia. Além dos sócios da gestora.

O objetivo é levantar mais R$ 180 milhões numa oferta restrita a investidores institucionais. Isso deve ser concluída nas próximas semanas. Na sequência, a gestora tem planos de fazer outra oferta, destinada aos investidores de varejo.

Imagem: Unsplash

No total, o fundo deve largar com cerca de R$ 500 milhões. São os recursos necessários para fazer frente aos pagamentos das participações que o FII já comprou em cinco shoppings.

Além do Cidade Jardim e do Catarina Fashion Outlet, nos quais tem 6,1% e 10% do capital, respectivamente, o FII da Capitânia comprou participações minoritárias em outros shoppings. Entre eles, no Iguatemi Fortaleza (9%), no Vila Romana (10%), em Florianópolis, e no Ribeirão Shopping (5%), em Ribeirão Preto.

Leia mais aqui.

Por que shoppings viraram alvo de fundos imobiliários e movimentaram mais de R$ 1 bi?

28/06 – Money Times

O fundo imobiliário Legatus Shoppings (LASC11) é mais um a entrar para o time de FIIs que fizeram operações nas últimas semanas envolvendo centros de compras.

O fundo gerido pelo BTG Pactual vendeu a sua participação de 25% no Shopping Boulevard Vila Velha, no Espírito Santo, por R$ 39,9 milhões. Segundo o LASC11, o cap rate da operação (taxa de capitalização) é de 5,86%.

(Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Nesta semana, o FII recebeu R$ 3 milhões pela venda da fatia. Os demais R$ 36,9 milhões serão pagos pelo comprador, que não foi divulgado, em 12 parcelas corrigidas por 100% do CDI.

O fundo explica que comprou essa participação por R$ 23,9 milhões. Com isso, na conclusão da operação, o ganho de capital representará resultado caixa extraordinário não recorrente de R$ 16 milhões. Ou seja, ganho de 67% sobre o preço de aquisição, ou R$ 5,45 por cota.

Além disso, o Legatus diz que, com a correção das parcelas, o ganho de capital pela venda do shopping pode chegar a R$ 20,5 milhões, elevando o ganho para 86% em relação ao preço de compra, equivalente a R$ 6,98 por cota.

Junho foi movimentado para os fundos imobiliários, que compraram e venderam ativos. Quer saber quais foram eles? e a Revista Buildings.

E se tem interesse pelo setor de Shoppings, não deixe de conhecer o Módulo Shoppings da Buildings, disponível na Plataforma CRE Tool. Dados de mais de 680 shoppings do Brasil inteiro estão cadastrados em um só lugar. Para saber mais, agende uma apresentação.

Com profissionais de volta nos escritórios, home office segue em queda

25/06 – Seu Dinheiro

Como trouxemos em conteúdos e pesquisas recentes, parece que o mercado está deixando o modelo home office de lado. Isso não significa o seu fim, apenas o fortalecimento do retorno presencial dos profissionais às empresas. Isso se mostra uma tendência do mercado.

O trabalho de casa foi necessário e importante nos primeiros meses da pandemia de Covid-19. Diante do confinamento social imposto naquele momento, o modelo atingiu o ápice.

Imagem: FreePik

A adesão das empresas brasileiras chegou a 46%. Esses dados são de um estudo elaborado pela Fundação Instituto de istração (FIA), divulgado em julho de 2020.

Contudo, agora vivemos outro momento.

Para se ter ideia, a oferta de vagas de trabalho remoto vem diminuindo. Uma pesquisa recente da Cortex, empresa referência em inteligência de vendas B2B na América Latina, aponta que apenas 3,7% das oportunidades abertas nos principais portais de emprego do país citam home office na descrição.

Em números, isso significa que entre as mais de 800 mil vagas, somente 30,8 mil são para trabalho a distância. Esse é o menor percentual registrado desde julho de 2022. Na ocasião, a oferta de oportunidades home office somavam cerca de 8% do total.

Ainda segundo a pesquisa Cortex, o setor de serviços é o que oferta o maior número de vagas para trabalho a distância. O setor concentra cerca de 31,3% das oportunidades desse modelo.

Em relação aos estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre são as localidades com maior oferta de vagas no formato home office.

Leia mais aqui.

Fundos imobiliários vão às compras de fatias de shopping de olho em valorização

25/06 – Bloomberg Línea

O ano de 2023 começou a testemunhar uma tendência que, segundo especialistas, só deve ganhar força no mercado de imóveis: alguns dos maiores fundos imobiliários (FIIs) do Brasil estão ampliando a sua exposição a ativos de shopping centers.

XP, Vinci, HSI e Hedge são apontados como players que lideram ou vão liderar o movimento de aquisições de participações minoritárias em shoppings colocadas à venda por companhias do setor.

(Foto: Divulgação)

O XP Mall (XPML11), por exemplo, em fase final para concluir uma emissão de cotas do fundo, está em negociação avançada para adquirir uma fatia adicional do Shopping Cidade Jardim, ampliando a sua participação (hoje em 16,99%).

O negócio deve ser anunciado nos próximos dias.

Esse negócio representaria uma nova etapa do negócio anunciado no último dia 5 pela JHSF Capital, gestora da JHSF Participações (JHSF3), que assessorou a Gazit Brasil, do grupo imobiliário israelense Gazit Globe, na venda de uma participação de 33% no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, por R$ 560 milhões.

Foi uma das maiores transações nos últimos anos no setor.

Por trás do apetite dos FIIs está a perspectiva de valorização desses ativos, que estiveram entre os que mais sofreram com as medidas de restrição à circulação do começo da pandemia.

Segundo especialistas, fundos imobiliários entendem que podem gerar valor para o investidor com sua expertise de gestão, melhorando a eficiência operacional dos shoppings e buscando novas oportunidades de locação e expansão.

Também citam que shoppings já estabelecidos e com performance oferecem uma relação risco-retorno atraente, aumentando a resiliência dos resultados.

Fundo Imobiliário de tijolo informa dividendo de IPCA + 8,5%

26/06 – Portal FIIs.com.br

A Guardian Gestora publicou no fechamento do mercado na última semana, os próximos dividendos do GALG11, seu FII de logística. O fundo imobiliário distribuirá R$ 0,082 por cota, o mesmo patamar dos últimos meses.

O rendimento corresponde a um dividend yield de IPCA + 8,5%, considerando a cota de fechamento do dia 22 de junho.

Os cotistas posicionados no fundo imobiliário GALG11 até a próxima sexta-feira (30), receberão os dividendos no dia 7 de julho.

Imagem: Pexels

Segundo a gestora, o FII GALG11 permanece na liderança de dividend yield entre os maiores FIIs de galpões logísticos presentes no IFIX, com yield mensal de 0,91%. Por outro lado, a média dos outros fundos do mesmo segmento ficou em 0,75% ao mês.

Além disso, o documento trouxe uma atualização do estudo que a gestora começou a realizar desde o início da recuperação do IFIX este ano.

O levantamento em questão mostra a variação no valor de mercado dos maiores fundos logísticos presentes no índice.

Nesta atualização do estudo, a valorização média da cota destes principais fundos foi a 20,28% de abril a junho, sendo 5,60% de alta apenas neste mês.

Já o GALG11 apresentou uma apreciação de 10,04% para o mesmo período, sendo a valorização observada em junho até dia 22/06 de 5,32%.

Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Deixe uma resposta

Translate

Descubra mais sobre Revista Buildings

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading