Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #130

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 02/06 a 09/06, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

11ª edição do Buildings Exclusive reúne clientes e player do setor imobiliário em São Paulo

07/06 – Revista Buildings

Um dos principais eventos do mercado imobiliário corporativo, a 11ª edição do Buildings Exclusive foi realizada na última quinta-feira, dia 01, no Edifício O Parque, em São Paulo.

Exclusivo para os clientes da plataforma Buildings CRE Tool, o encontro promoveu a interação entre os players do setor. Além disso, apresentou os principais dados do mercado de escritórios, setor logístico, shoppings, mercado de Santiago e novas funcionalidades do CRE Tool.

Os números do 1T de 2023, bem como o histórico de outros trimestres foram abordados no comparativo de resultados apresentado por Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings.

De casa cheia – com mais de 320 convidados, uma das novidades do evento foi o lançamento do novo de Cap Rate na plataforma Buildings CRE Tool. Com essa nova funcionalidade, os clientes podem consultar a taxa de capitalização de uma potencial transação em determinado imóvel. Esse lançamento busca agilizar e informar os preços pedidos e transacionados da região, e assim propor um Cap Rate estimado.

Durante o evento, os resultados do setor logístico foram positivos. Embora o setor tenha desacelerado seu crescimento no 4T de 2022, continua com bons números e boas expectativas.

11ª edição do Buildings Exclusive, em São Paulo.

Quando olhamos para a evolução da atividade construtiva de condomínios logísticos no Brasil, são mais de 4,38 milhões de m² no 1T de 2023. Ao mesmo tempo em que o preço médio pedido subiu para R$ 23,00, a taxa de vacância caiu para 10,5%.

Já a absorção líquida, um dos principais indicadores do mercado, saiu de 354 mil m² no 4T de 2022 para 462 mil m² no 1T de 2023.

Quanto ao mercado de escritórios, o evento destacou quatro regiões importantes: Barueri (em São Paulo), Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. E deu grande enfoque nos preços dos escritórios atualmente, fazendo um comparativo entre as principais regiões de São Paulo: Faria Lima, Itaim/Vila Olímpia, Paulista/Chucri Zaidan.

Fundos da JHSF compram 33% do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo

05/06 – Valor Econômico

Na maior transação do ano do segmento de shopping centers, a Gazit Brasil, controlada pelo grupo imobiliário israelense G-City, vendeu a sua participação de 33% no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo.

O valor da transação foi cerca de R$ 558 milhões (ou 425 milhões de shekels, a moeda de Israel).

Shopping Cidade Jardim — Foto: Facebook/CidadeJardim

Pessoas físicas e fundos imobiliários geridos pela JHSF Capital, unidade recém-criada e que estrutura transações no setor, foram os compradores da fatia.

Os controladores da G-City já haviam informado em outubro, e reforçado neste ano, que há um plano de saída de investimentos em diferentes países, e que deverão somar 6,3 bilhões de shekels (R$ 8,2 bilhões), por conta da necessidade de gerir uma falta de capital de giro.

No Brasil, posição minoritária em empreendimentos como o Internacional Shopping de Guarulhos, o Top Center e o Shopping Light, ambos em São Paulo, podem ser negociados.

Nesta semana, a JHSF confirmou a transação e, pelo acordo, a Gazit se desfez de 100% das cotas de um fundo imobiliário que possui 33% do shopping. O valor patrimonial desse fundo é de cerca de R$ 800 milhões, portanto, foi uma venda com preço 30% abaixo dos R$ 800 milhões.

Caso tenha interesse no setor de Shoppings, não deixe de conhecer o Módulo Shoppings da Buildings, disponível na Plataforma CRE Tool. Dados de mais de 680 shoppings do Brasil estão cadastrados em um só lugar. Para saber mais, agende uma apresentação.

Mais informações, e a Revista Buildings.

Ainda dá tempo de surfar a retomada dos fundos imobiliários?

07/06 – Seu Dinheiro

Os fundos imobiliários engataram uma recuperação que não era vista há muito tempo no mercado. O IFIX, índice que reúne os principais FIIs da B3, subiu mais de 5,4% no mês ado e anotou a maior sequência de alta em três anos.

A retomada do apetite dos investidores a pela melhora geral no ambiente para os ativos de risco. Também pela abundância de descontos entre a categoria e a recuperação de uma classe de fundos que sofreu com calotes no portfólio.

Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os fundos de tijolo — que investem em ativos reais, como galpões, shoppings e escritórios — já haviam retornado aos holofotes no mês anterior com a escolha de um FII de renda urbana para o pódio.

Agora, a classe sacramenta o domínio nas recomendações, mas é representada por outro segmento: a logística. Presente entre os favoritos de quatro corretoras, o BTG Pactual Logística (BTLG11) é o fundo imobiliário mais recomendado para junho.

Além dele, outros três fundos se destacaram. O CSHG Renda Urbana (HGRU11), campeão do mês anterior, já rendeu uma valorização de 1,2% para quem seguiu a recomendação em maio.

O FII de escritórios CSHG Real Estate (HGRE11) e o fundo de fundos, ou FOF, RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11) completam o pódio.

Para conferir todos os FIIs apontados pelas 12 corretoras consultadas, e a Revista Buildings.

Dona do Shopping Light vende shoppings no Brasil para investir mais

06/06 – Estadão

Quando a Gazit colocou à venda os seus shoppings, vários concorrentes e investidores se perguntaram se a multinacional israelense que é uma das maiores do mundo no ramo estaria de saída do Brasil.

A resposta é não. A Gazit vai ficar e fazer novos investimentos, afirma a presidente local, Mia Stark. As vendas são parte de uma estratégia para recuperar parte do capital e buscar novas vias de crescimento.

Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO

Desde que desembarcou no Brasil, há 15 anos, a Gazit investiu R$ 4 bilhões em aquisições e desenvolvimento. Atualmente, tem sete shoppings no Brasil. No mundo todo, são 106 espalhados por 12 países como Israel, Estados Unidos, Dinamarca e Suécia.

Mais recentemente, a matriz decidiu enxugar o portfólio e dar mais liquidez ao grupo – como parte de um reposicionamento do negócio diante do menor ritmo de crescimento da economia global e do aumento das taxas de juros em vários países.

Para o Brasil, o plano traçado consiste na venda de uma participação minoritária no fundo Gazit Malls, que é o veículo constituído pela companhia para controlar os shoppings locais. O Bradesco BBI foi contratado para assessorar a busca por investidores.

O fundo Gazit Malls tem cinco empreendimentos: Morumbi Town, Shopping Light e Mais Shopping (os três em São Paulo), Internacional Shopping (Guarulhos) e Prado Boulevard (Campinas).

O fundo é dono de 100% desses ativos, com exceção do Morumbi Town, do qual tem 80%. Juntos, devem valer em torno de R$ 2 bilhões, segundo fontes de mercado. O patrimônio é de R$ 1,89 bilhão, conforme laudo da E&Y.

O que os locatários esperam do espaço de trabalho hoje?

01/06 – Revista Buildings

Agora que o trabalho híbrido entrou no mainstream, as empresas estão mudando a maneira como operam. De igual maneira, estão reduzindo a especulação imobiliária. Os proprietários precisam capitalizar a tendência híbrida adicionando espaços flexíveis ao seu portfólio. Isso acontece porque o que os empregadores desejam em um escritório mudou significativamente. O mundo do trabalho no pós-pandemia é outro.

Regus Reboucas, 4906 Sao Pablo. (Imagem: Divulgação)

Entender o que os locatários esperam do espaço de trabalho hoje é importante para promover mudanças, melhorias e adaptações ao mercado. Por isso, separamos algumas dicas importantes:

Flexibilidade

A mudança para o espaço flexível já estava em andamento antes da Covid-19 chegar. A pandemia, no entanto, acelerou a velocidade de adoção.

Isso levou a um aumento na demanda por locações mais curtas, com a opção dos funcionários trabalharem em locais flexíveis mais próximos de suas casas. No novo mundo do trabalho, espaços de escritório que podem ser reconfigurados para atender às necessidades de mudança do ocupante são muito importante. Espaços para conexão e colaboração e salas de reunião, também.

Um estudo da Verdantix examinou os principais fatores que estão ‘impulsionando a demanda por espaços de trabalho flexíveis’. Ele foi elaborado para a plataforma de tecnologia Essensys.

“Trata-se de dar aos inquilinos flexibilidade, uma experiência consistente e de fácil movimentação em toda uma rede de espaços”, diz Jeremy Bernard, CEO da Essensys na América do Norte”.

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