Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 12/05 a 18/05, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Log vende mais dois ativos do portfólio por 165 milhões para FII do Banco Modal
De olho na redução da alavancagem da operação, a LOG sinalizou que iria priorizar a venda de ativos antes de voltar a anunciar investimentos em novas estruturas.
A empresa de galpões logísticos é controlada pela família Menin.
Esse apontamento foi feito pelo CEO da Log, Sergio Fischer, em entrevista realizada em abril. E a Log não demorou para executar seu plano.
Com isso, anunciou nesta semana que fechou a venda de dois ativos do seu portfólio. Trata-se de uma transação avaliada em 165 milhões.

Galpão da Log em Gravataí (RS). Foto retirada do portal Neo Feed.
O acordo inclui empreendimentos da companhia em Gravataí (RS) e São José dos Pinhais (PR). Ele foi fechado com o Golgi Fundos Imobiliários, veículo istrado pela MAF Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários. Este está ligado ao Banco Modal, comprado pela XP em janeiro de 2022.
Os dois ativos somam uma área bruta locável de 70,5 mil m².
Pelos termos firmados, 10% do valor total será quitado na celebração do acordo. O contrato envolve ainda uma segunda parcela de 60% no fechamento da transação. Os 30% restantes serão acertados em até 13 meses após esse pagamento.
No início de maio, a Log já tinha anunciado a venda de três empreendimentos. Um deles localizado em Fortaleza (CE), outro em Goiânia (GO) e o terceiro em Recife (PE). Todos vendidos para um FII do BTG Pactual.
Para saber mais e ler matéria completa, e a Revista Buildings.
Trabalho remoto e híbrido: queda de produtividade preocupa as empresas
A adoção do trabalho remoto em larga escala e de forma permanente foi um dos piores erros da indústria tecnológica. Essa avaliação foi feita pelo executivo-chefe da startup criadora do ChatGPT OpenAI, Sam Altman.
Altman avalia que negócios em fase inicial precisam de mais de tempo presencial do que outras empresas. E por isso, o modelo foi outro erro.
“Quanto mais frágil e cheio de nuances for um conjunto de ideias, mais tempo em grupo é necessário. As “startups pensaram que não precisariam ter sua equipe reunida para manter a criatividade”.

Imagem: Unsplash
A exemplo das empresas de tecnologia, vimos recentemente que as maiores delas convidaram seus colaboradores para o retorno aos escritórios.
Em muitos casos, o modelo híbrido permanece, mas a manutenção presencial se tornou de suma importância.
Estudo da plataforma Fiverr apontou que dois terços dos executivos querem seus funcionários de volta ao trabalho em tempo integral. Entre as razões estão fatores como a crença de que as pessoas ficam mais motivadas quando sabem que estão sendo observadas por seus superiores. Além de haver uma redução dos tempos de intervalos durante o dia de trabalho.
Na outra ponta, um levantamento recente mostrou que 63% dos entrevistados consideraram que o trabalho remoto e flexível aumentou a rotatividade dos profissionais.
Vale dizer que a insegurança em relação à produtividade é um dos principais empecilhos para que as diferentes modalidades de trabalho sejam adotadas.
Para saber mais e ler matéria completa, e a Revista Buildings.
Shopee abre dois centros de distribuição no Nordeste e chega a oito no Brasil
A plataforma de e-commerce Shopee vai fortalecer sua atuação no Nordeste brasileiro. A companhia anunciou no último dia 12 a inauguração de dois centros de distribuição na região. Eles ficam em Recife (PE) e Salvador (BA).
O espaço de Recife tem 10.000 m², enquanto o de Salvador oferece 6.000 m². Ambos já estão funcionando. Eles operam no modelo de cross-docking, que é diferente de um armazém tradicional.

CD da Shopee em Santana do Parnaíba (SP) (Imagem: Divulgação/Shopee)
No cross-docking as mercadorias são coletadas dos vendedores por parceiros logísticos, reorganizadas e direcionadas aos chamados hubs de última milha, sem estoque. De lá, elas vão para o consumidor final.
Com os novos centros de distribuição, a Shopee chega a oito no Brasil.
Os outros seis estão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Juntos, eles têm capacidade para atender a mais de 1,5 milhão de pacotes diariamente.
Além disso, a empresa abriu mais de 60 hubs nos últimos meses. Eles operam nos esquemas de primeira milha, coletando mercadorias de vendedores, e última milha, organizando os produtos para seguirem até os clientes.
Como resultado, a companhia diz ter aumentado a capilaridade e atingido 40% mais cidades.
Mercado de fundos imobiliários mostra bons sinais de recuperação
O mercado de fundos imobiliários vem mostrando bons sinais de recuperação e para 2023 há três setores que podem gerar ótimos retornos.
Os fundos de papel, ou de recebíveis, provavelmente terão um 2023 muito mais interessante do que o cenário visto no final de 2022.
Naquele fim de ano, houve momentos de deflação, o que “corroeu” parte dos proventos desses fundos, principalmente aqueles que possuem muitos CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) atrelados ao IPCA.

Imagem: Unsplash
Com as projeções mostrando um IPCA no campo positivo e mais estável ao longo de 2023, é provável que os fundos de recebíveis ofereçam bons retornos aos seus cotistas.
Já os fundos que possuem mais CRIs pós-fixados vão manter bons retornos, uma vez que o corte da Selic provavelmente só ocorrerá no segundo semestre, e de maneira gradual.
Depois de sofrer com a pandemia, os shoppings centers vêm se recuperando e muitos já registram resultados equivalentes aos do período pré-pandemia.
Assim, as expectativas são de melhoras nos resultados e consequentemente nos valores dos aluguéis e na queda da inadimplência – além do ree da inflação que foi represada nos últimos anos.
Desse modo, os fundos de shopping têm tudo para gerar ótimos resultados em 2023 e nos próximos anos.
Os fundos de renda urbana possuem diversas qualidades que podem fazer a diferença em 2023.
Vendas em shoppings crescem 6,8% no 1º trimestre e superam níveis pré-pandemia
O setor de shopping centers apresentou alta de 6,8% nas vendas no primeiro trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período no ano ado, segundo o levantamento do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS), da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
Já em relação ao período “pré-pandemia”, o primeiro trimestre deste ano registrou aumento de 0,3% sobre as vendas de shoppings em relação ao mesmo intervalo de 2019.
Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, o aumento no número de visitantes e os bons resultados mensais do volume de vendas nas regiões pesquisadas levam à conclusão de que o setor de shopping centers se aproxima com velocidade do patamar “pré-pandemia”.
Entre as regiões, os maiores destaques nos primeiros três meses deste ano ficaram por conta do Centro-Oeste e Nordeste, com elevações de 8,4% e 7,7%, respectivamente, seguidos pelo Sudeste (6,6%), Sul (com 6%) e o Norte (2,5%). Todas as elevações calculadas em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Na mesma base de comparação anual, as categorias de lojas que obtiveram as variações mais elevadas foram: Conveniência e Serviços (33,5%), Entretenimento (21,3%) e Alimentação (14,4%).
Enquanto isso, o fluxo de pessoas em shopping centers mostrou-se 13,2% superior ao resultado do primeiro trimestre de 2022.
Em relação ao desempenho do mês de março, os shoppings tiveram um crescimento de 2,4% sobre março de 2022. No período, o tíquete médio nos shoppings foi de R$ 128,91 e nas lojas de rua foi de R$ 84,10. Já o fluxo de visitantes subiu 8% sobre a frequência registrada no mesmo intervalo do ano ado.
Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Deixe uma resposta