Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #124

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 21/04 a 27/04, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Log vê lucro recuar 78% no 1º tri e mira R$ 1 bilhão com venda de ativos

26/04 – Info Money

A Log Commercial Properties (LOGG3), que atua no segmento de construção, venda e locação de galpões logísticos, reportou lucro líquido de R$ 29,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante R$ 132,3 milhões em igual período de 2022. Isso representa uma queda de 78%.

O CFO da Log, André Vitória, afirma que a queda na última linha do balanço foi reflexo de uma mudança de estratégia da companhia para este ano, em que vai priorizar a redução de investimentos (capex) para diminuir seu endividamento líquido, estimado em R$ 1,3 bilhão.

A empresa cortou de R$ 800 milhões para R$ 450 milhões sua previsão de capex para este ano e, na outra ponta, busca negociar cerca de R$ 1 bilhão em ativos “nos próximos meses”.

Atualmente, o endividamento da Log está em CDI + 1,8%. A alavancagem, medida pela dívida líquida pelo patrimônio líquido, está em 35%, patamar considerado relativamente baixo pelo executivo.

Apesar do recuo no lucro líquido consolidado, André Vitória aponta como positivo o desempenho da vertical de locações.

André Vitória é diretor financeiro da Log . (Foto: Divulgação)

Neste sentido, o ticket médio de locação da Log avançou 20,2% em relação ao primeiro trimestre de 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) da atividade de locação cresceu 76,1% no comparativo, para R$ 52,9 milhões.

Projeto de 1,2 bi prevê shopping em antiga área da Vasp em Congonhas

27/04 – Estadão

A cidade de São Paulo terá um novo shopping onde pouca gente imaginaria ser possível: colado no aeroporto de Congonhas.

O terreno é o mesmo que abrigou instalações da Vasp no ado.

Um consórcio formado pela Leroy Merlin e pela Creative Real Estate venceu o leilão da área realizado em 2017 pela Infraero. Na época, as partes foram as únicas interessadas e pagaram o preço mínimo de R$ 40 milhões para explorar comercialmente o local por um prazo de 25 anos.

Terreno anexo ao aeroporto de Congonhas. (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

A Leroy Merlin pretende ter uma loja modelo, enquanto o restante dos espaços será configurado para receber outros tipos de comércios, restaurantes, salas de cinemas, serviços e estacionamento. Ou seja, tudo que um shopping tem.

O empreendimento foi orçado em R$ 1,2 bilhão e está na fase de procura de investidores. O projeto é o que está por trás do Fundo de Investimento Imobiliário Congonhas Malls, cuja captação foi aberta há alguns dias pela gestora Integral Brei, especializada em mercado imobiliário.

O dinheiro será usado para bancar a obra e pagar o direito de uso do local.

O momento de baixo crescimento da economia e juros altos é desafiador para captações. Mas o empreendimento tem particularidades que podem ajudar a convencer investidores. 

Um deles está na expectativa de um fluxo elevado de visitantes de alta renda, tanto pelos ageiros que transitam pelo aeroporto quanto pelos moradores de bairros vizinhos.

Outro fator é a baixa concorrência direta, uma vez que existem poucos centros de compra de peso na região. O maior por ali é o shopping Ibirapuera, da Multiplan, a uma distância de quatro quilômetros de Congonhas (cerca de 20 minutos de carro).

Fundos imobiliários: KNRI11 sobe quase 2% nesta semana

25/04 – Suno Notícias

Principal índice de fundos imobiliários da Bolsa, o IFIX terminou a última terça-feira (25) com uma leve queda de 0,04%, aos 2.814,98 pontos. Um dos destaques positivos do dia ficou com o KNRI11, que subiu 1,92% e encerrou ao preço de R$ 144.

Além deste fundo, na lista dos cinco maiores ativos da carteira do IFIX, o KNCR11 cresceu (+0,35%, R$ 97,43). Na contramão deste movimento, os fundos KNIP11 (-0,08%, R$ 90,93), HGLG11 (-0,03%, R$ 160,75) e IRDM11 (-0,75%, R$ 77,77) recuaram.

Uma das preocupações dos investidores de fundos imobiliários é o que acontecerá com esses ativos com uma eventual queda da Selic e do Produto Interno Bruto (PIB), como projetado pelo Boletim Focus.

Fundos imobiliários. Foto: Pixabay

Na visão de Marcos Baroni, vice-presidente de FIIs da Suno Research, essas quedas tendem a causar um impacto positivo nos fundos.

“O fundo imobiliário é um veículo de investimentos que mistura o financeiro com o imobiliário. Então, quando você olha do ponto de vista financeiro, realmente, se os juros caem, você tem um alívio no impacto das cotas. Por outro lado, o PIB é a economia, estamos falando de um ativo real, aluguel real, impacto nas empresas. Se as empresas não crescem, elas podem ter dificuldade de rear os seus aluguéis. Então, de fato é uma força contrária”, analisa Baroni.

FII exposto a Americanas tem fluxo positivo de caixa e aumenta dividendos

26/04 – FIIs.com.br

O FII VBI LOGÍSTICO (LVBI11) registrou o pagamento parcial do aluguel em atraso e, com isso, aumentou suas distribuições referentes ao mês de março, pagas em abril, segundo último relatório gerencial.

O resultado por cota do FII LVBI11 foi de R$ 0,76 no mês de março, sendo impactado pelo recebimento do valor parcial do aluguel que estava inadimplente (referente a fevereiro) da empresa Sequoia Logística e Transporte S.A (SEQL3).

A empresa é inquilina do empreendimento Ativo Extrema, localizado no estado de São Paulo.

A receita não recorrente é proporcional a R$ 0,04 por cota. Sobre o resultado de R$ 0,76 houve ainda a retenção de R$ 0,01, deixando o valor de R$ 0,75 para ser distribuído aos cotistas no mês de abril.

O fundo LVBI11 também registrou a locação do módulo do galpão G07 (2.421 m² de ABL) do Ativo Extrema em março.

O vencimento com o antigo inquilino terminaria ao final de abril e a gestora VBI Real Estate Gestão de Carteiras S.A, já conseguiu um novo inquilino.

Além da celebração de um novo inquilino, o fundo celebrou a renovação do contrato com o inquilino do empreendimento Itapevi, que ocupa 4 módulos (6.657 m² – 19% da ABL do ativo).

O contrato anterior possuía vencimento no ano de 2023 e o contrato já renovado a a ter vencimento no ano de 2028.

Retomada continua: shoppings do Brasil registram 3% de crescimento nas vendas

25/04 – Revista Buildings

Dados do Monitoramento de Mercado Abrasce trouxeram bons resultados para as vendas nos shoppings. De acordo com o levantamento, os shoppings do Brasil tiveram uma alta de 3% em fevereiro deste ano. Essa comparação é em relação ao mesmo mês de 2022.

Do ponto de vista regional, o maior crescimento foi registrado na região Sul. O aumento foi de 4,9%. Na sequência veio o Sudeste (3,2%), Nordeste (2,6%), Centro-Oeste (2%) e Norte (-1,3%).

Apesar das pressões que o aumento da Selic trouxe ao mercado de crédito, o ticket médio de vendas nos shoppings subiu. Em fevereiro ele ficou em R$ 140,93, acima do valor registrado em janeiro/23 (R$ 119,68). Também ficou acima de dezembro/22 (R$ 136,89).

Imagem: Unsplash

Outro destaque para o mês foi o aumento no número de frequentadores nos empreendimentos. Segundo dados do IPEC e Mais Fluxo, o movimento de pessoas cresceu 12% em fevereiro, em relação ao mesmo período de 2022.

E para aqueles que têm interesse nos dados dos shoppings centers do Brasil, desde 2021 a Buildings lançou o Módulo Shoppings dentro do Buildings CRE Tool.

Desde então, a plataforma tem sido abastecida constantemente pela equipe de pesquisa com dados de setor. A coleta de informações é obtida com os lojistas e proprietários dos imóveis.

Os clientes e players já encontram dentro do Módulo Shoppings:

+ de 680 shoppings cadastrados

+ de 69 mil lojas

+ de 62 mil lojistas únicos

+ de 15 milhões de metros quadrados para locação

+ de 4 mil salas de cinema

+ 840 mil vagas de estacionamento

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