Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 17/03 a 23/03, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Uma conversa sobre FIIs: Buildings entrevista João Toazza da Hedge
Após dois meses e meio desde o início do ano, já é possível fazer algumas avaliações e previsões do que virá pela frente. Apesar dos desafios outrora enfrentados, tanto o mercado de escritórios quanto o setor de fundos imobiliários de escritórios e logístico seguem otimistas; ora por recuperação, ora por crescimento.
E claro, nessa celeuma, a retomada da economia é fundamental para experimentarmos dias melhores.
A fim de conhecer melhor o setor de fundos de escritórios e galpões logísticos pela visão de um especialista da área, a Buildings conversou com João Toazza, sócio-diretor da Hedge Investments.
O gestor compartilhou conosco sua percepção sobre o mercado imobiliário, projeções para a economia em 2023 e as oportunidades reais deste ano.

João_Toazza
Para Toazza, em se tratando do novo governo, um dos principais desafios a serem enfrentados é na coordenação de iniciativas que demonstrem um compromisso firme em promover a sustentabilidade fiscal do país.
“Apesar de o começo do ano não ter sido o que esperávamos, continuamos otimistas que ao longo dos próximos meses o governo se ajustará e achará o seu caminho. Isso a pela recuperação econômica e por políticas públicas, como as reformas tributária e istrativa, além da definição de uma ancoragem fiscal. Tudo isso permitirá a redução dos juros e com isso a retomada de uma perspectiva positiva para os mercados de renda variável no Brasil”.
Para conferir a entrevista exclusiva, e a Revista Buildings.
Mercado Livre vai investir R$ 19 bilhões no Brasil nas áreas de tecnologia e logística
Recentemente publicamos no portal da Revista Buildings uma matéria apontando o quanto o Mercado Livre segue acelerado. Pois a gigante do e-commer não para.
A empresa anunciou nesta última semana que fará aporte de R$ 19 bilhões no Brasil em 2023. Este valor é 11,5% maior na comparação com o último ano. Dentre as frentes que serão impulsionadas estão as áreas de tecnologia, publicidade digital, logística e o Mercado Pago.
Há poucas semanas, a gigante do e-commerce foi destaque no Brasil, ao bater recordes em 2022.

Foto: Divulgação
Para se ter ideia, a empresa processou mais de US$ 100 bilhões em pagamentos. Além disso, registrou mais de US$ 10 bilhões em receita e o lucro líquido saltou 480%.
Segundo a empresa, os recursos gerados pelo aporte de R$ 19 bilhões irão aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional da logística do Mercado Livre.
Isso permitirá o aumento do número de cidades com entregas rápidas, no mesmo dia e no dia seguinte. Além disso, irá ampliar a presença de marca do Mercado Pago.
O aprimoramento das alavancas de marketing, que geram recorrência de compra e fidelização no marketplace, também aparece dentre as prioridades.
De acordo com Kinea, mercado exibe janela de até 90 dias para investimento em FIIs
Embora os juros altos permaneçam, assim como as incertezas macroeconômicas, o sócio da Kinea, Carlos Martins, acredita que “estamos no melhor momento para investir no mercado de fundos imobiliários (FIIs)”. Segundo ele:
“Para quem tem dinheiro disponível, é o melhor momento de entrar [no mercado de FIIs] em todas as frentes”.
Na avaliação do gestor, quando o Banco Central começar a sinalizar um possível início de um ciclo de cortes de juros, a recuperação ocorrerá de maneira muito rápida.

Imagem: Unsplash
“Antes mesmo de um corte, só com a sinalização, os FIIs podem andar de 30% a 40%”, pontuou.
Provavelmente haverá “uma janela até daqui a 90 dias”, disse.
Em três meses, se o BC começar a sinalizar a possibilidade de entrada no novo ciclo da Selic, o mercado começará a reagir rapidamente. Desse modo, o período para aproveitar os elevados descontos em cotas de fundos imobiliários seria antes do início da antecipação realizada pelos investidores.
Martins ressaltou ainda ver os FIIs “de papel”, ou seja, aqueles que investem em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), como “um dos melhores instrumentos de dívida” para investimento.
Segundo ele, devido à natureza de fundo fechado dos FIIs, “os veículos não sofrem a pressão de resgate” quando o mercado tem impacto de um choque ou de um ambiente de alta volatilidade.
O mercado de CRI não tem enfrentado problemas de inadimplência dos emissores. “O nível de ‘default’ [calote] ainda é muito pequeno na indústria”, disse ele.
A demanda pelos certificados continua forte devido ao interesse dos próprios FIIs de papel e diante da necessidade de financiamento para as empresas do setor, em razão da escassez de funding da poupança.
Trabalho híbrido é preferência entre empresas e funcionários
22/03 – Portal ES Brasil com informações do Estadão
Preferência entre as equipes, o trabalho híbrido também se tornou favorito entre as empresas.
É isso que demonstra o estudo realizado pela empresa especialista em recrutamento e seleção, Robert Half. A pesquisa considerou a resposta de 387 profissionais.
O documento revela ainda que o modelo híbrido se tornou realidade em 48% das empresas, ou seja, grande parte dos empresários apostaram nessa modalidade de trabalho devido à pandemia iniciada em 2020.

Imagem: Pexels
A volta ao sistema 100% presencial é o objetivo de 38% das companhias que participaram da sondagem, enquanto a maioria pretende se manter neste modelo. Das empresas que elegeram o trabalho híbrido como modelo, 30% exigiam a presença dos funcionários no escritório três vezes na semana, e 28%, duas vezes.
A alternância entre trabalho remoto e presencial garante mais satisfação entre vida profissional e pessoal.
É o que indica a pesquisa “O Futuro do Trabalho no Brasil”, feita pela IDC Brasil: dos 897 funcionários entrevistados, 75% ganharam bem-estar e saúde mental depois de adotar o sistema híbrido.
Voltar ao modelo inteiramente presencial se tornou um desafio para os funcionários. O estudo da Robert Half aponta que dos 387 profissionais ouvidos, 66% citaram o desgaste do deslocamento como principal motivo para adotar o trabalho híbrido; 55% sentiram dificuldade de readequação com a rotina e 43% se sentiram desconfortáveis com exposição e aglomeração.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Americanas apresenta plano de recuperação judicial, com aporte de R$ 10 bilhões
A Americanas entregou seu plano de recuperação judicial à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (20). A etapa faz parte do processo iniciado em 19 de janeiro, em que a empresa itiu ter R$ 43 bilhões em dívidas com 16,3 mil credores.
O plano da varejista foi apresentado no limite do prazo estabelecido pela Justiça e inclui aporte de R$ 10 bilhões, além de vendas de ativos, leilão reverso e conversão de dívidas em ações.

(Americanas/Divulgação)
Entre os bens a serem vendidos estão a aeronave avaliada em mais de R$ 40 milhões e uma rede de hortifruti.
O aporte bilionário, diz o documento, será feito pelo trio de acionistas de referência da empresa: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.
O plano aprovado pelo Conselho de istração da Companhia estabelece medidas para que a Americanas supere os problemas financeiros e continue suas atividades.
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