Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 03/03 a 09/03, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
BRCR11 assina contrato de locação de dois pavimentos do Diamond Tower
Em fato relevante divulgado na última segunda-feira (6), o fundo imobiliário BRCR11 comunicou que firmou um contrato de locação com uma empresa da área financeira, referente a mais 4 mil m² de área locável. Trata-se dos pavimentos 14º e 15º do edifício Diamond Tower, de propriedade direta do FII.
O imóvel está situado na região da Chucri Zaidan, em São Paulo (SP).
Segundo o FII BRCR11, o contrato possui um prazo de 10 anos, contados a partir da .
O BRCR11 alega que as “condições comerciais estão em linha com o praticado na região, para ativos de alta qualidade”.
O fundo imobiliário revela que a nova locação impactará positivamente a receita do fundo em, aproximadamente, 5,3% em relação às receitas de janeiro de 2023 — equivalente a cerca de R$ 0,02 por cota.
Imagem: Pexels
A gestora do BTG Pactual Corporate Office destaca que essa nova locação firmada “é a concretização de uma das várias negociações em andamento, sendo resultado do trabalho ativo que vem realizando com o intuito de reduzir a vacância do fundo e, consequentemente, gerar valor para seus cotistas”.
ibilidade no mercado imobiliário: Buildings renova parceria com o Guiaderodas
A produtiva parceria da Buildings com o Guiaderodas completa um novo ano. Ela começou antes da pandemia e não parou mais.
Para tanto, disponibilizamos dentro da plataforma CRE Tool um filtro dos edifícios que possuem esta certificação. Ele pode ser facilmente consultado pelos nossos clientes.
De acordo com Bruno Mahfuz, fundador do Guiaderodas, renovar a parceria com a Buildings é motivo de muito orgulho.
“Ter a Buildings como apoiadora da causa do Guiaderodas e contar com esta parceria para divulgar nossas ações e nos prover informações sobre os ativos nos deixa muito orgulhosos”.
Segundo ele, o mercado imobiliário tem dado mais importância ao conceito e aplicação da ibilidade nos empreendimentos.
“No caso dos empreendimentos comerciais, isso ocorre tanto por demandas de responsabilidade social por parte dos investidores, quanto por parte dos ocupantes que têm cada vez mais pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em seus quadros de colaboradores”, explica.
Fato é que o mercado imobiliário tem dado mais atenção ao tema e procurado contemplá-lo assertivamente. Como consequência, tem conquistado novos e bons inquilinos nos empreendimentos. Com isso, segundo ele, todos ganham.
A Certificação Guiaderodas é um programa que reconhece as melhores práticas de ibilidade. A metodologia original foi desenvolvida em conjunto por uma equipe interdisciplinar composta por arquitetos especialistas, pesquisadores e pessoas com deficiência.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Multiplan detém agora de 75,05% do shopping DiamondMall de BH
O setor de shoppings center segue aquecido. Prova disso é que a Multiplan concluiu a aquisição de 24,95% do shopping center DiamondMall. O empreendimento está localizado na cidade de Belo Horizonte, MG.
Com isso, a Multiplan eleva a participação na propriedade para 75,05%. Anteriormente, a a detinha de 50,1% da participação da companhia.
Shoppings seguem aquecidos. (Imagem: pexels)
O valor da aquisição foi de R$ 170 milhões. O pagamento combinado foi de R$ 68 milhões à vista, e R$ 102 milhões em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, indexadas ao IPCA.
Tal porcentagem, de 24,95% do shopping DiamondMall, até então, eram detidos pelo Clube Atlético Mineiro.
De acordo com o analista Ygor Altero, da XP, a operação reduz os riscos relacionados à rescisão do contrato inicial elaborado em 2020, que garante 100% de participação na receita do shopping para a Multiplan até 2030.
Segundo dados da Buildings, o DiamondMall possui 21.476 m² de ABL (Área Bruta Locável) e 73.039 m² de área construída. Além disso, dispõe de 1.289 vagas de estacionamento e 242 lojas. Seus principais ocupantes são: Renner, Camicado, Brookfield, Verdemar e Swarovski, entre outros.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Americanas com pé no freio enquanto Mercado Livre acelera
Desde que as Americanas entraram com pedido de recuperação judicial, em 19 de janeiro, segue no radar especulativo de perdas. A exemplo disso, a varejista devolveu alguns de seus galpões de e-commerce pela crise vivida.
Notícia do portal Suno aponta que a empresa devolveu quase 20% da sua ocupação. Foram desocupados 159 mil m2 distribuídos entre Betim (MG), Resende (RJ), Cajamar (SP) e Ribeirão Preto (SP).
Mercado Livre (Foto: Divulgação/Reuters)
Enquanto as Americanas sofrem com a crise financeira e caem no descrédito do mercado, o Mercado Livre, gigante do e-commerce no Brasil, bateu recordes em 2022.
De acordo com notícia da Exame, em 2022 a empresa processou mais de US$ 100 bilhões em pagamentos. Além disso, registrou mais de US$ 10 bilhões em receita e o lucro líquido saltou 480%.
De acordo com a Info Money, com ações listadas em Nova York, a empresa teve receita líquida de US$ 3 bilhões no quarto trimestre.
Isso representa um crescimento de 40,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior (56,5% em moeda constante). Após o resultado, as ações subiam 4,82%, a US$ 1.191, no after market.
Isso levou a um lucro líquido de US$ 165 milhões, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período de 2021, de US$ 46 milhões.
De acordo com os dados da plataforma Buildings CRE Tool, a ocupação industrial do Mercado Livre no Brasil representa mais de 1,3 milhão de m², distribuído em 45 empreendimentos.
Na somatória dos quatro trimestres de 2022, a empresa alugou mais de 23 mil m². Apenas no 4T/2022 foram mais de 5 mil m² ocupados pelo Mercado Livre do BTLG Mauá. A ocupação de escritório corresponde a 13 mil m², distribuído em 3 edifícios.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Guerra de preços agita mercado de escritórios
Notícia do Valor Econômico ressalta o já temos observado nos últimos meses. O mercado de lajes corporativas em São Paulo voltou a reagir, após dois anos de retração.
Como resultado, tendência de crescimento e excesso de oferta devem acirrar o segmento de lajes corporativas.
Prova disso aparece na absorção líquida positiva – que registrou 130 mil metros quadrados em 2022. Esses dados são da consultoria Buildings. O resultado representa uma retomada do setor, ainda que tímida. Entre 2020 e 2021, foram devolvidos 482 mil metros quadrados.
Foto: SÉRGIO SOUZA/B32/DIVULGAÇÃO
“A tendência é de recuperação das metragens dispensadas pelas companhias que tiveram de reduzir seus espaços naquela época”, estima o diretor da Buildings, Fernando Didziakas.
Segundo a empresa de pesquisa imobiliária, as regiões com menor vacância de lajes corporativas na cidade são a Nova Faria Lima. Esta região compreende o trecho entre as avenidas Santo Amaro, Cidade Jardim e Marginal Pinheiros e o bairro da Vila Olímpia. Neste momento apresenta 3,7% dos escritórios de alto padrão disponíveis.
A Vila Olímpia apresenta 10% e Pinheiros 12%.
Na contramão, edifícios de alto padrão nas imediações das avenidas Paulista (20%), Luís Carlos Berrini (22%) e Chucri Zaidan (30%) e da Chácara Santo Antônio (40%) são os que apresentam os maiores índices de disponibilidade.
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