Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #113

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 03/02 a 09/02, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Extrema em Minas recebe maior centro de distribuição da Johnnie Walker no Brasil

03/02 – Revista Buildings com informações da Agência Minas

Na semana ada, a Diageo inaugurou o seu maior centro de distribuição no Brasil. A cidade de Extrema, no Sul de Minas, foi o endereço escolhido.

A empresa é a maior produtora de bebidas destiladas do mundo, proprietária das marcas whisky Johnnie Walker, o gim Tanqueray, a vodka Smirnoff e a cerveja Guinness.

A operação será responsável pelo abastecimento de 60% da demanda nacional.

O grupo atua hoje em 180 países com mais de 200 marcas de bebidas. 30 delas são no Brasil. Suas unidades empregam mais de 27 mil pessoas ao redor do mundo.

O novo Centro de Distribuição de Extrema é o segundo maior da empresa na América Latina.

Setor logístico em Extrema segue aquecido. (Imagem: Unsplash)

Segundo dados da Buildings, atualmente a região de Extrema possui 11 condomínios logísticos e industriais, com estoque total de 847 mil m² (dados do 4T/2022).

A atividade construtiva é de 261 mil m², ou seja, em breve novos empreendimentos serão adicionados à cidade. No último trimestre, a cidade recebeu 46 mil m² de novo estoque.

Quanto à taxa de vacância na região, é baixíssima, apenas 2,69%. A cidade também se destaca pela absorção líquida positiva. No 4T/2022 foram 26 mil m².

Para conferir todos os resultados, leia artigo completo na Revista Buildings.

Shein pode superar Shopee no Brasil? Desempenho da varejista é destaque em 2022

06/02 – Revista Buildings

Nem Magazine Luiza nem Mercado Livre. O mercado brasileiro de e-commerce será dominado por três grandes players vindos da China. A aposta do ex-country manager da Aliexpress, Yan Dié, é na Shopee, TikTok Shop e Shein.

Fato é que elas chegaram para ficar e já ganharam a preferência de muitos consumidores brasileiros.

Shein (Imagem: Divulgação)

Para se ter ideia do resultado alcançado, a Shein teve um crescimento de 300% e faturamento bilionário no Brasil. A varejista chinesa faturou R$ 8 bilhões no Brasil em 2022.

Esse resultado superou algumas lojas brasileiras em números. E indica um crescimento de 300% em comparação aos R$ 2 bilhões de 2021.

Vale lembrar que a presença física da Shein em terras brasileiras começou no 3 trimestre de 2022, ou seja, pouco mais de 6 meses.

No Brasil, de acordo com dados da Buildings, a ocupação industrial da Shein para dar conta de tantas demandas e pedidos corresponde a 24.888 m². Isso representa 93% de toda a sua ocupação, localizada no GLP Guarulhos II (SP).

Já a ocupação de escritórios, para as demandas istrativas, está na região mais cara e cobiçada de São Paulo: a Faria Lima. Ela  representa 7%, ou seja, pouco mais de 1.800 mil m².

Quer saber mais sobre a performance da Shopee? e matéria exclusiva na Revista Buildings.

Banco investe R$ 500 milhões na criação de fundo para comprar prédios, casas e galpões

05/02 – Money Times

O banco suíço de investimento Credit Suisse fez uma parceria com a gestora Central Capital, focada no mercado imobiliário. Essa junção visa a criação de um fundo que pode chegar as R$ 1,2 bilhão.

O banco será responsável pelo aporte de R$ 500 milhões na compra de prédios, casas e galpões.

O dinheiro será captado com clientes de alta renda e o restante no mercado.

Segundo o texto, apesar da volatilidade apresentada pelo mercado no final de 2022, o banco suíço conseguiu levantar mais recursos do que previsto inicialmente para o fundo.

Rafael Gross, responsável por clientes brasileiros de alta renda no banco explicou que teve até rateio. Em média, segundo o , cada cliente do banco investiu R$ 2,5 milhões.

A Central Capital é a primeira em mercado imobiliário a receber o e do Credit Suisse. O novo fundo deseja investir em quatro áreas no Brasil: residencial, escritórios, galpão logístico e varejo.

A gestora conseguiu um retorno de quase 50% em 2022 com uma transação que fez com um prédio corporativo no Leblon, na zona sul do Rio.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Shopping centers fecham 2022 com alta de 20,5% no faturamento

08/02 – es

O setor de shopping centers fechou o ano ado com faturamento de R$ 191,8 bilhões, uma alta de 20,5% em relação a 2021 (R$ 159,2 bi).

O dado foi divulgado pela Associação Brasileira de Shopping Centers como parte do Censo Brasileiro de Shopping Centers 2022-2023, e mostra a recuperação do segmento ao longo do último ano.

Resultado consolida retomada do setor de shoppings. (Imagem: Unsplash)

Na variação regional, segundo o estudo, o crescimento do faturamento na região Sudeste foi de 22% entre 2021 e 2022, superando a média nacional.

Também se notou uma forte elevação nas regiões Nordeste (+19,9%), Centro-Oeste (18,8%), Sul (16,9%) e Norte (13,8%).

O censo indica que foram inaugurados oito shopping centers em 2022, contra cinco registrados em 2021. Com isso, o número de empreendimentos em operação foi de 628 shoppings, contra 620 no ano anterior.

Neste ano, a previsão é de 15 novas inaugurações, sendo oito no Sudeste, três no Nordeste, dois no Sul, um no Norte e um no Centro-Oeste.

Tem interesse no setor de shopping centers? Não deixe de conhecer o Módulo Shoppings da Buildings, dentro da plataforma CRE Tool, o BigData do mercado de real estate. Ele foi lançado com o objetivo de mapear o setor e ajudar investidores e clientes em suas análises e negociações.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Como o setor logístico performará no pós-pandemia?

06/02 – Exame

As mais variadas áreas das nossas vidas foram afetadas pela pandemia de Covid-19. No campo dos negócios, podemos dizer que o setor logístico ou por adaptações em toda a cadeia de suprimentos. E a dúvida agora é: como será no pós-pandemia?

As necessidades de consumo ganharam ainda mais urgência de entregas mais rápidas por parte dos consumidores. Logo, o crescimento do e-commerce foi exponencial.

Imagem: Unsplash

Como resultado, o mercado observou os maiores índices de absorção de espaços em condomínios logísticos por todo o país.

Dados da Buildings mostram bons resultados em 2022. Para se ter ideia, o ano ado encerrou com estoque total no país de aproximadamente 27,5 milhões de m² em empreendimentos logísticos de Classe A+. Deste estoque total, cerca de 30% foi entregue a partir de 2020.

O sólido crescimento do setor logístico é visto pela constante absorção líquida de espaços, mesmo com volumosas entregas de novos estoques.

Além disso, pela redução da vacância, o que mostra que os novos espaços estavam sendo “consumidos”.

Além da redução do volume de novo estoque, existe também a continuidade do crescimento do aluguel. Impulsionado por um rápido aumento no custo de capital e nos custos de construção já elevados, a previsão de estoque a ser entregue em 2023 será cerca de 30% menor do que o verificado no ano anterior.

Isso manterá a vacância em patamares saudáveis, seguindo com a pressão positiva nos valores de locação, que já se encontram nas máximas históricas.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

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